Usar e confundir o pagode
(aproveito para homenagear dois notáveis e saudosos transmontanos que muito honraram a Província: Tomas Espirito Santo e Jaime Neves)
Eu só lamento este pensar dos portugueses, meus concidadãos, como é possível sermos tão insensíveis ao que nos circunda e nos com toda a naturalidade aceitamos pacificamente. Um governo que não foi eleito, um governo que é responsável pelo maior aumento da carestia de vida desde que o 25 de Abril surgiu, e um governo que mais nos mentiu e continua a mentir, sobretudo nas ocorrências trágicas dos incêndios que têm destruído a floresta nacional e provocado mortes e bens patrimoniais. É tempo de mudar de rumo, e pensar antes de votar.
Não é futebol, mas um governo para governar Portugal. São quatro anos que temos de gramá-los, é tempo demais, para aturar gente que por vezes se serve, em vez de servir. Pela minha parte, estou satisfeito e dou por bem empregue o tempo gasto nesta operação e em particular o regresso de alguns históricos do PSD que andaram em digressão por searas alheias. Muitos são responsáveis pelo êxito populista da “Geringonça”, pois de um modo ou outro ajudaram à sua implantação. Santana Lopes é um deles e o mais destacado no apoio dado.
Quanto a mim também a Concelhia de Cascais do PSD meteu o pé na argola, ao ser desfavorável, por unanimidade, à admissão de António Capucho naquela secção. Outros mais vieram, como Luís Montenegro. E que falta fazem. Uma “Social-Democracia” se deseja, e até serve para a “catarineta” do BE, usar e confundir o pagode.