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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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24.11.09

só agora visitei

aquimetem, Falar disto e daquilo

          O adeus ao Bongo começou aqui ao sair da missão e tomar esta via asfaltada que passando pelo largo da igreja católica, escola, esquadra da polícia, pousadapracinha, me levou até ao  desvio, onde entronca com a estrada de Longonjo.

          A ponte que só graças ao empenho da Acção Agrária Alemã se pode ver e atravessar é uma mais valia no contexto do apoio por parte das instituições internacionais ao povo angolano. Já dela tinha falado e do córrego que dos lados de Sopasse por ali passa.

          Ao fim de percorridos os 7km. que separam o Bongo do "desvio" surge a estrada que liga Huambo a Benguela. No desvio, além da placa de orientação que indica a distância dali ao Bongo (7km) e Sandombo (19km), junto consta também um cartaz informativo à volta do Projecto da AAA.

          O Lépi é uma das mais importantes comunas do município de Longonjo, além de estrada, tem apeadeiro de CFB, quando voltar a funcionar. Zona muito fértil em produtos hortícolas.

          A seguir a Lépi fica a comuna de Calenga, onde se realiza a maior feira ou mercado de produtos agrícolas que vi durante a minha estadia nestas angolanas terras.  Vizinha de Lépi, mas como noutro post já disse, pertence ao município de Cáala.

          A seguir a Calenga temos a cidade de Cáala, que do morro de NªSªdoMonte fotografamos. Quando aquela imensidão de terra arável voltar a produzir  como no tempo de um Cavaco & Filhos, Lda, ou de um  A. Pessoa & Irmão, por certo que a antiga Robert Williams de novo votará a ser o  celeiro de Angola. Faço sinceros votos para que isso não tarde, para bem de todos os angolanos.

          E de malas haviadas e com cerca de uma hora de viagem, cá estou de novo  no Huambo, para amanhã, dia 9, no aeroporto Albano Machado tomar um avião da TAAG que me leve até Luanda e ali, ao outro dia, me despedir da terra que um meu comprovinciano (Diogo Cão) descobriu e eu só agora visitei. 

21.11.09

adeus ao Bongo

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Serviram estes derradeiros três dias de estadia no Bongo para como também aconteceu no Huambo, me despedir das pessoas e dos contrastes paisagísticos com que me familiarizei durante quase um mês de permanência  no sector  do soba e regedor, Sr. Bernabé Celestino e, em particular, na embala da Missão, onde rege o soba Sr. Filipe.   

          A missão do Bongo é o local onde se instalaram os primeiros missionários adventistas, em 1924, comportando  várias infra-estruturas quer educacionais quer hospitalares, incluindo templo e residências. Aqui funcionou um dos mais importantes hospitais de Angola e no qual se notabilizou um Dr. Persons, que com a esposa, D. Mabel, e os filhos David, Elaine e Bob, ainda hoje são recordados pela sua muita generosidade. Se lá voltassem hoje morriam de desgosto ao ver o estado em que a menina dos seus olhos, o hospital, se encontra!

 

           O que foi a vacaria da Missão é nesta altura a sede do Projecto da Acção Agrária Alemã que nas Províncias de Huambo e Benguela, Angola, combate a Doença de Newcastle, a que já noutros posts fiz referência.  

          Também da horta que vi semear há uns 15 dias e deixo ficar os rebentos deste tamanho  vou ter saudades, sobretudo por não poder provar os frutos. Que façam bom proveito a quem os saborear! Que não seja o gado.  Do bater ritmado do pisoeiro, da manada que de manhã e à tardinha deambulava pela cerca da Missão, das pantominas dos gatos da casa para afiar as unhas,  do sorriso e espírito de partilha que vi nos jovens daqui, de tudo levo saudades. Mas não sou de cá,  quem cá fica que a faça grande, como no tempo da Familia Persons  e dos comerciantes Amadeu Oliveira Cardoso, Artur Martinho de Lemos & Cª., João Faria Salgueiro, José Gomes Ferreira Gonçalo e José Peixoto de Carvalho. Ou dos lavradores e agricultores Amilcar Simões Barros, Artur Marinho de Lemos, Durval Lopes Julião, Elisio Loureiro e José Baptista Caldeira. Além da padaria, de Artur Marinho de Lemos & Cª.,  havia pensão, a Pousada Bongo, de João Rodrigues de Brito. Hoje mais parece uma aldeia fantasma, por onde se passa a caminho de Sandombo, ainda uns 12 km. mais para o interior da montanha.

           Chegou a hora, mas antes de partir para o Huambo vou primeiro conhecer a embala do soba, Sr. José Adriano, a aldeia de Sopasse que no interior do sertão uma picada que sai de junto à "pracinha" ou  ruinas da " Pousada Bongo" nos encaminha até lá. É mais  uma das  terras por onde não passou Jesus Cristo, ou se passou perderam-se as pegadas. Pese tratar-se duma terra associada à história do Sabado do Bongo.  O vídeo e as fotos serve para exemplificar.   

 

           Este não queria se vacinado.

          Aqui o soba José Adriano a controlar quem é que não vacina a pita

          Ora aqui temos a juventude negra, no meio da branca, a mostrar a pita.  

          O Soba Sr. José Adriano ladeado por mim e minha esposa. Para honra nossa. E porque Sopasse é zona de muita banana um cacho enorme tivemos que carregar. A pobreza dividida por todos é  menor. Mas que Sopasse merece e caresse de vias de comunicação garanto-lhes que sim, senhores governadores do tesouro angolano!

           Em Angola a actividade diária  começa muito sedo, se observarem pelas fotos referentes a Sopasse verificam que às 7h30 já toda gente se tinha levantado e apanhado as aves, e  quem foi assistir teve de se deslocar, o que demora.  Mas valeu a pena!

          Depois no regresso foi só passar por casa, almoçar, fazer e pegar nas malas e adeus Bongo que não te volto a ver.

   

           Três amigos que deixei

         Quando se está bem, o tempo parece correr veloz , não se dá conta. Mas nem por isso as horas deixam de fazer os dias e os dias anos. Assim aconteceu comigo no passado dia 8 de Abril deste 2009, em que depois de visitar a aldeia de Sopasse e de no Bongo me despedir dos amigos com quem mais de perto ali privei me pareceu não ser verdade aquele que de facto era um definitivo adeus ao Bongo, e aos amigos que trouxe no coração.  

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