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É dos santos mais conhecidos em todo o mundo, e popularmente festejado e cultuado. Nasceu em Lisboa, por volta de 1195 e faleceu em Pádua, a 13 de Junho de 1231. Baptizado com o nome de Fernando Martins de Bulhões, teve por seus progenitores, Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, descendentes de famílias nobres e abastadas, assim como também muito cristãs.
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Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (actual Sé de Lisboa) tendo por mestres os cónegos Regrantes de Santo Agostinho a cuja Ordem pertenceu, depois de entrar como noviço no Mosteiro de São Vicente de Fora e desse modo iniciar os estudos para a sua formação religiosa. Nessa condição vai para Coimbra, onde no Convento de Santa Cruz estudou Direito. Coimbra era ao tempo o centro intelectual do País, e por certo ali se deve ter envolvido de forma profunda no estudo da Sagrada Escritura e nos textos dos Padres da Igreja. Alem de que nessa ocasião conheceu também os primeiros missionários franciscanos, chegados a Portugal em 1217, e que seguiam a caminho de Marrocos para evangelizar os mouros. Seduzido por esse ideal e motivado por um impulso mais forte quando vê os corpos desses frades, mortos em sua missão, voltarem a Coimbra, onde foram honrados como mártires, pede para trocar de Ordem e se juntar a outros franciscanos que tinham eremitério nos Olivais, sob a invocação de Santo António do Deserto, e muda o nome de Fernando para António, iniciando a sua própria missão em busca do martírio.
Viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. Em 1221 passou a fazer parte do Capitulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio São Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu com cerca de 40 anos.
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Construída no sítio da casa onde nasceu Santo António, esta igreja, vizinha da Sé, é como em Pádua (Itália) pólo de atracão que chama a si devotos vindos das mais diversas partes do globo e muitos até não católicos que sentem admiração e respeito por este notável santo português e Doutor da Igreja.
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Padroeiro de Lisboa, Pádua, pobres, oprimidos, casais, mulheres grávidas e pessoas que desejam encontrar objectos perdidos, entre tantos mais, encontram em Santo António o seu fiel protector e elo de ligação com Jesus e a Sua Igreja. Ao longo dos séculos Lisboa tem sabido honrar essa graça de ter por filho seu, um tão insigne taumaturgo, de quem disse São Boaventura " possui a ciência dos anjos". A sua fama de santidade era tão grande que falecido em 13 de Junho de 1231, logo em 30 de Maio de 1232 é canonizado por Gregório IX, na catedral de Espoleto (Itália). Festejado com pompa e circunstância na sua cidade, com festas populares à mistura, o teólogo, o místico, o asceta e notável orador sagrado tem no seu dia, feriado municipal e festa religiosa muito participada, com Missa Solene e Procissão pelas ruas de Alfama sob tutela da Ordem Franciscana e colaboração do município alfacinha.
Lá voltei um ano mais, desta vez para pedir ao Santo milagreiro que interceda junto de Nossa Senhora do Viso, para que dê juizinho a uns tantos politiqueiros que se apoderaram de São Bento... e deixem de exigir aos santos que também tenham de pagar a crise..., com dias de trabalho. Entretanto vamos de fugida até à procissão: aqui com o Padre Frei Jorge Marques, guardião e reitor da Casa-igreja de Santo António à Sé, no comando do cortejo.
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Se os grevistas da CP pensaram que com a falta de comboios iam prejudicar a Procissão de Santo António, bem se enganaram. Como nos anos anteriores, centenas e centenas de fieis devotos se incorporaram no cortejo e também muitos estrangeiros, turistas na maioria.
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Muitas irmandades das diversas paróquias da cidade
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A imagem do Santo transportada, como tem vindo a ser tradição, pelos Sapadores B. de Lisboa.
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Na cauda da procissão,o pálio com o Santissimo seguro nas mãos de D. Nuno Brás Martins, bispo - auxiliar do Patriarcado, que presidiu.
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Atrás a banda dos Sapadores Bombeiros e muito povo, muito povo mesmo.
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De volta ao ponto de partida, frente à Sé, a procissão terminou com a bênção aos circunstantes por D. Nuno Brás, e um agradecimento final a quantos colaboraram e participaram desta festividade citadina feito pelo Reitor da Casa-igreja de Santo António de Lisboa.
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Entretanto a imagem do Santo regressa ao seu altar, na igreja de Santo António de Lisboa, no Lg de Santo António à Sé
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E cá está ela, no Largo, a caminho de casa, paredes meias com a Sé
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A casa-igreja de Santo António de Lisboa.