à imagem da loja...
A origem desta viagem até Caimbambo deve-se ao facto da Acção Agrária Alemã também ali se fazer notar em projectos como o do combate à Doença de Newcastle, que na província de Huambo e Benguela tem por directora-técnica a Drª. Gisela Pereira. Embora este projecto esteja sediado no Bongo, com muita frequência os responsáveis pela sua eficiência se deslocam as aldeias onde estão a ser implementados os ensinamentos e cuidados para combater a doença. Foi graças a uma dessas deslocações que convidado a fazer companhia à minha anfitriã fiquei a conhecer algumas das mais belas paisagens angolanas, e também alguns dos recantos mais isolados do sertão.
Depois da placa indicativa da localidade, junto duma pequena ponte e duma também pequena linha de água, surgem os primeiros sinais da urbe com uma casa de comercio que vim a saber tem um português à frente. E é do Alto Douro.
O comercio tradicional, as feiras ou pracinhas, faz parte da vida angolana e sem essa actividade o povo das vilas e aldeias perdia a forma mais fácil que tem para além do negócio, permutar ideias e produtos. E então no campo etnográfico, era a cultura e todo o país que perdiam.
Paróquia consagrada a São Francisco de Assim, a vila e município de Caimbambo, província de Benguela, tem 3285 km2 e cerca de 48 mil habitantes. Limita a Norte com o município de Benguela, a Este com o município do Cubal, a Sul com o município de Chongori e a Oeste com o município de Baia Farta.
Caimbambo - Escritórios da Acção Agrária Alemã.
Terreiro em frente aos escritórios, ao longe as pedras do "V", da vitória...
Um portista à maneira posando para a foto
O vizinho café, e a escola que funciona no mesmo edifício.
A loja de J. Tchombela, onde às escuras ou à luz da vela fui aviado algumas vezes. Só ali descobri o Dom Cacho, da vinha...angolana. Numa primeira impressão lamento dizer: A imagem do Caimbambo é muito semelhante à imagem da loja... Esta sim uma peça do património local a preservar.