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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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14.04.08

sem trabalho, não há progresso.

aquimetem, Falar disto e daquilo

Casa do caseiro junto ao portão.

          Mais uma vez vim gozar dos encantos da paisagem alentejana com que em concreto o Criador dotou aqui a terra de São João de Deus: Montemor-o-Novo.

          Integrado num grupo de pessoas que como eu costumam de tempos a tempos dar um pouco de repouso ao corpo e ao espírito o alimento apropriado de que ele carece para  não embrutecer, permaneci durante três dias no Centro de Convívios Almansor. 

Pomar da quinta e  Centro de Convívios

          Nesta altura do ano o Alentejo tem uma beleza especial, bem diferente daquela que no pino do Verão lhe cresta a paisagem e a transforma na cor do ouro. Dá gosto, na Primavera, percorrer toda esta extensa planura que já foi o celeiro de Portugal e ver as constantes metamorfoses que rapidamente se dão em todos os sectores da paisagem rural alentejana, tornando-a semelhante ou ainda mais atraente que  qualquer outra das nossas regiões.

Vinha da quinta

          Além da beleza paisagística, o Alentejo continua a ser uma das regiões mais ricas de País, assim cuide das terras quem as tem e  sabe fazê-las produzir.  Não só como celeiro, a região presta-se, como as melhores, para vinha, olival e pomar.       

Faval da quinta

          Assim, não se pense que o Alentejo apenas serve para semear trigo, criar gado e produzir cortiça. Tudo isso e muito mais do que isso!  Vinho com tanta qualidade como o do Douro ou das Beiras cultiva-se ali,  e em relação a outros produtos como frutas, hortas  e azeite, sucede o mesmo.

Terreno de semeadura   virado ao Castelo

          Sem disponibilidade para nesta deslocação me deliciar a percorrer numa extensão maior o que de belo e rico tem para mostrar o solo alentejano, sirvo-me da mostra que em resumo a  quinta, muito bem cuidada, dá nesta ocasião da sedutora imagem dum Alentejo primaveril.

NS de Quito

          Aqui com a vantagem de nos curtos passeios pela quinta poder também encontrar além dos jardins, das hortas, dos pomares, da vinha e da mata, sítios reservados para peças de arte muito valiosas como esta de Nossa Senhora de Quito cuja história, muito resumida, consta em moldura ao lado.

Moldura com a história da imagem de   NS de Quito e da

oferta que dela fez  ao Centro de Convívios Almansor, o actual

Prelado do Opus Dei.

          Entrei com sol, no pátio da quinta, no dia 10,  e saí pelo mesmo portão,  no dia 13,  com chuva, que neste tempo é ouro para todos os lavradores, mas sobretudo para os alentejanos que no Verão carecem dela.  

Chuva por rara, aqui é ouro das quintas e montes alentejanos

          Pela Rua Horta das Almas regressei ao normal da vida corrente, mas com as baterias agora mais carregadas, vamos a ver por quanto tempo... Fora e junto aos muros do Almansor, este empreendimento urbanístico, prova de um Montemor-o-Novo que não quer envelhecer. Mas para isso convém não pensar como certo  barbeiro lá do burgo que quando lhe disseram que com instalação do Centro de Convívios a terra ia ter mais movimento de pessoas, e provavelmente mais clientes, foi dizendo que deixassem a terra em paz, pois trabalho já ele tinha  que chegasse.  São formas de ver e  pensar, mas sem trabalho não há progresso. 

 Empreendimento urbanístico da Horta das Almas

23.04.07

Daqui saúdo

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

 

Ermida de Nossa Senhora da Conceição, no Almançor

 

                                              

                                         Pinhal e horta dentro da quinta.

           Neste ultimo fim - de - semana vi desabar sobre terras alentejanas uma daquelas trovoadas que à cerca de 50 anos mereceu de Jaime Cortesão este descritivo comentário: " Nos começos deste ano da graça de 1960, o rolo negro das trovoadas passou ribombando e despedindo faíscas sobre o Alentejo e o Algarve. As nuvens desfizeram-se em água; e as enxurradas varreram a terra e os povoados. Sobre Évora, em particular - noticiaram as gazetas - a tormenta electrica atroou e desabou em chuvadas". 

          Eu que passado 47 anos venho assistir a um evento precisamente identico, sou tentado a contrariar o que acerca das alterações climatéricas corre por aí de boca em boca, queixando-se todos de que o tempo nestes últimos anos modou muito. O que modou, para confundir, foi a mentalidade de certas pessoas; quanto ao tempo, este continua a respeitar os ciclos que o Criador lhe determinou e onde o ser humano não mete bedelho. 

          Servi-me deste tema para assim divulgar o que também sobre a terra-berço do nosso São João de Deus,  o autor de "PORTUGAL - A Terra e o Homem"  escreveu então : " Já quando o Sol descia ao ultimo declínio, avistámos Montemor-o-Novo, a primeira dessas vilas (hoje é cidade) cenográficas, tão características do Alentejo, que alteiam e recortam torres , cubelos e muralhas negras do castelo sobre casario mourisco e refulgente de cal, contra um céu azul metálico, nas cristas do relevo. Ao fundo, as nuvens que se acastelavam começam a coolhar sobre Évora, distante, num carraceiro lôbrego". 

           E aqui fica em sintese um pedacito da história que uma estadia no Centro de Convívios de Almançor se me ofereceu formatar em homenagem ao distinto montemorense Cap. José Claudino Tregeira. Que daqui saúdo.

 

 

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