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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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23.11.11

Ao Velho Continente

aquimetem, Falar disto e daquilo

          O dia 20 foi para arrumar a bagagem; e para despedida, mais um jantar na Pizzaria da Estação. No dia seguinte era o adeus a Quelimane, cidade que me deixou saudades e interesse pela sua história. Sempre dela falarei com simpatia e do seu povo também. Dos políticos, enquanto nada em contrário, mantenho a mesma opinião do Fernando Manuel, da Savana. Ampliar e ler.

          Às 08h fora da cama, porque já se adivinhava um dia mais comprido...Ainda que  em avião, viajar de Quelimane para Maputo não é o mesmo que  fazer  Lisboa/Porto. São cerca de 1600km por estrada, e pelo ar a distancia não deve ser muito menos, até porque habitualmente o avião faz escala pela Beira ou Nampula. Nesse dia, 21 de Julho, calhou a Beira, capital de Sofala. A hora de partida estava marcada para as 21h30, mas entretanto o nosso amável condutor às ordens e encarregado de antecipadamente transportar a bagagem e fazer o nosso check-in, regressou com a noticia de que o voo estava muito atrasado. Daí resultou mais uma foto deste acolhedor espaço que me deu guarida durante a minha estadia na capital da Zambézia, e trouxe no coração.

 

          O Aeroporto de Quelimane fica do lado oposto à rua Mao Tse Tung, e aqui, ao lado, começa a rua ou Avenida do Aeroporto, portando depressa se percorre a distância que separa os dois pontos de referência. Para quem viaja, ordenam as normas aeroportuárias que em certos casos o passageiro esteja no aeroporto duas horas antes do embarque. Havia tempo, porem, esperar por esperar, nada como no sitio certo; até porque além disso, foi um modo de libertar mais cedo do serviço o nosso atencioso condutor, o amigo Clemente. Quando a objectiva colheu esta foto eram precisamente 21h30 e só muito próximo da meia noite é que  chegou o avião para nos transportar, e que só levantou aos 00h20, com escala e paragem de 20minutos no Aeroporto da Beira.

 

           O dia foi mesmo muito comprido...., durou das 08h do dia 21, às 04h10 do dia 22; hora a que chegamos à já nossa conhecida Pensão Sundown, em Maputo. Deu para repousar até às 08h30 e guardar o sono para gastar durante as cerca de onze horas que vai durar a travessia do Continente Africano, rumo a Lisboa.

 

           Vista recolhida para as traseiras da pensão

 

           Vista recolhida da porta principal da pensão. Em primeiro plano a  sede da Frelimo, onde não faltam antenas...

           O almoço foi na Feira do Artesanato, onde dei conta haver muitos portugueses a fazer o mesmo e que pelo palavreado...percebi eram operários de qualquer empresa portuguesa a trabalhar em Maputo. Findo o repasto, agora há que fazer horas até que se aproxime o momento de regressar a Portugal, e da nossa anfitriã dar as voltas que tinha a dar na cidade, antes  de nos acompanhar ao aeroporto e voltar depois para Quelimane.

           Por volta das 16h00 já aqui temos mãe e filha no recinto da feira a ver as capulanas e outros tecidos de adorno e decoração. E entretanto aproxima-se a hora de passar pela pensão, jantar, pegar nas malas e às 19h30 seguir para o aeroporto. 

         

           Com a papinha quase toda feita, mal dei conta das formalidades  que um entrar e sair do país de origem obriga a respeitar. O ser viajado, o dominar mais que uma língua, o ser desenrascado e culto pesam muito no relacionamento social da pessoa. A sorte de beneficiar desses  frutos que não cultivo  é que não calha a toda a gente. É como os euromilhões...

          Posso e devo considerar-me um felizardo que teve a sorte de ser levado a conhecer mais um grande país africano que oficialmente fala a nossa língua, e que em 32 posts procurei fazer um resumo daquilo que nos sítios e lugares que visitei mais me sensibilizaram, como por exemplo a Ilha do IBO, no arquipélago das Quirimbas, província  de  Cabo Delegado; a Ilha de Moçambique, na província de Nampula; Quelimane, capital da província da Zambézia; Catapú, posto administrativo de Inhmitanga, na província de Sofala; e Maputo, capital de província com o mesmo titulo e também capital de Moçambique. Sobrando ainda tempo para atravessar a fronteira de Massano Garcia e na África do Sul visitar o Kruger National Park.  

 O Deserto do Saara e a Cordilheira do Atlas

           Cerca das 22h locais o avião levantou voo, e passados breves minutos estava a sobrevoar o Kruger Park, deixando para trás o Oceânico Indico e  lentamente se afastar da chamada África Austral, para apontado ao Deserto do Saara e depois de atravessado o Mediterrâneo continuar o seu percurso com destino à capital portuguesa.

 

          Por volta das 07h já o avião andava há momentos a sobrevoar o espaço vizinho da Rainha do Tejo, onde não demorou no Aeroporto da Portela aterrar. Devolvendo à procedência um passageiro que maravilhado andou durante 30 dias por terras e enseadas que Vasco da Gama deu a conhecer ao Velho Continente.  

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PS

Faz hoje, 23 de Novembro, precisamente 5 meses que parti para Moçambique, e 4 que regressei a Portugal, de 23/6/ a 23/7/11. Fim  da reportagem!

 

03.08.11

Moçambique promete!!!

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

          Como já dei conta disso, este ano fui conhecer a terra que na condição de feitoria foi fundada em 1782 com a designação de Lourenço Marques. Impulsionado por uma filha que gosta mais de Africa que os próprios africanos lá me deixei conduzir pela LAM (euroAtlantic) e após cerca de 11 horas de voo seguidas aí estávamos nós aterrando no antigo aeroporto Gago Coutinho, hoje Aeroporto Internacional de Maputo. As formalidades documentais e a recepção da bagagem decorreram normalmente e até desembaraçadas. Ás 07h já as malas estavam no acolhedor Sundown e eu na panorâmica esplanada da pastelaria Surf II a ver o nascer do sol. 

           O nascer do sol é um espectáculo maravilhoso em qualquer parte do mundo, mas em Africa tem outra beleza e encanto. E o curioso é que ninguém mo lembrou e no entanto o milagre deu-se: tirei esta foto. Depois foi todo o dia, e no  seguinte, um rodar pela cidade com paragem em pontos dignos de visita.Como:

           Igreja de Santo António da Polana, também conhecida por "espremedor de limão" devido ao formato da sua arquitectura que se deve a Nuno Craveiro Lopes(1962).

 

          O Município de Maputo é dirigido por um Conselho Municipal e está sediado nesta edifício, de 1947, na praça que faz lembrar a do Marques  de Pombal, em Lisboa.

 

           .... na mesma praça - Praça da Independência - , fica a Sé Catedral, de 1944, outro magnifico imóvel da cidade que é capital de  Moçambique e também da província de Maputo. Província que é limitada a Norte pela província de Gaza, a Sul pala África do Sul, a Oeste pela Swazilândia e a Leste pelo Indico.  

           O dia encerrou  com um jantar à portuguesa na Taverna, um dos restaurantes mais bem frequentados de Maputo,  e a sugestão partiu do nosso generoso cicerone, um conceituado cidadão alemão que na área de mineralogia é especialista e em Moçambique há vários anos vem prestando serviço. 

 

           Já na manhã do dia 25 a visita ao Jardim dos Cronistas foi das primeiras, e logo ali marcada pela descoberta no "mural dos patrocinadores" da  construtora portuguesa Soares da Costa como fazendo parte dos três maiores. Deu-me sempre grande satisfação quando longe do que me é familiar aos olhos ou sentimentos observar algo que mo faça reviver. Foi o caso.

      Seguiu-se uma aligeirada visita à Feira do Artesanato, espaço que se deve à feliz iniciativa do Município de Maputo que para retirar dos passeios da cidade os incomodativos vendedores e artesãos de rua lhes reservou este ajardinado recinto.

           O almoço desse dia foi na panorâmica esplanada do Café-Acácia, no Parque dos Professores, vizinho do Hotel Cardoso, já com a visita feita aos principais lugares de interesse turístico da sedutora terra que Portugal fez vila em 1877 e,  com o mesmo nome de Lourenço Marques, elegeu cidade, a 10 de Novembro de 1887.

           Estação dos Caminhos de Ferro de Moçambique, de 1910, das mais belas do seu género em todo o mundo. 

 

          Em frente à estação, na Praça dos Trabalhadores, uma estátua em granito ergue-se em memória dos Mortos da I Grande Guerra.

          para quem conhece rever...

           O secular mercado da cidade, de 1901

 

             pela baixa da cidade ...

 

         continuando pela baixa....

 

           A "Casa Amarela", onde esta instalado o Museu da Moeda. É a mais antiga casa de Maputo.

          também pela baixa....

 

           Praça da Independência

          Mais ao cimo para os lados do aeroporto estes murais encobrem o que por de trás do cerco um país civilizado devia combater: a pobreza que para muitos nadar em abundância e alto luxo outros vegetam miseravelmente na barraca citadina ou na palhota da sanzala sem condições para vencer na vida e  produzir riqueza.

          Monumento na rotunda a caminho do Aeroporto, onde repousam as  cinzas de Samora Machel e outros heróis da independência. Moçambique promete!!!

31.07.11

Fortuna para exportar

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

 

          A chuva que diariamente de 5 a 13 de Julho caiu em Quelimane não favoreceu a minha estadia de quase três semanas ali de modo a poder aproveitar melhor o tempo na observação e contacto com o ambiente citadino e uma população predominantemente chuabo que generosa e paciente ao ritmo da ginga se movimenta impávida e serena. Semelhante, e que me impressionasse tanta bicicleta, em circulação, só em Florença senti um dia! Em toda a África não deve existir terra onde a bicicleta seja tão usada como na capital da Zambézia. Mesmo assim e graças ao Paulo, encarregado das compras e limpeza da casa, tive ocasião de ver e obter informação acerca do muito que a cidade  de Quelimane tem para mostrar e ser admirada. Desse muito já  a minha presença física deixou de poder beneficiar, pois acabou-se a temporada aprazada para a estadia.No dia 21, por volta das 21h, lá tinha o simpático Clemente à  porta para  me conduzir ao aeroporto da cidade. Na Av. Mao Tsé -Tung deixei com saudades entre outras amizades que ali fiz a salvadorenha Ema e seu compatriota  Giovane, a portuguesa Carla, e o nativo Paulo Alberto, um lomwè de Mugeba (Mocuba), há mais de 10 anos radicado na capital provincial. Depois foi só ter paciência…, voar… e regressar a Lisboa. Assim: avião inicialmente marcado para as 21h30, foi já no dia 22, às 00h40, com paragem de 20mts na Beira, e chegada a Maputo cerca das 04h00. Deitar e às 08h30 fora da cama porque quem não dormiu que dormisse. Uma volta pela cidade, almoço na Feira do Artesanato, jantar na pensão e às 19h30 partida para o Aeroporto Internacional de  Maputo, donde às 22h15, em avião da LAM, partimos  directos a Lisboa, onde  pela hora da origem de partida aterramos às 08h15 (07h15, hora portuguesa). Mas há que recordar: as coisas feitas com calma até costumam ser muito mais bem feitas, portanto se as imperfeições por vezes acontecem também se deve em parte aos apressados de dentro e de fora em fazer fortuna para exportar… 

08.07.11

Maputo por dentro

aquimetem, Falar disto e daquilo

          O passeio no dia 25 continuou pela cidade de Maputo com uma visita matinal ao Jardim dos Cronistas, onde no mural dos patrocinadores a construtora portuguesa Soares da Costa ocupa lugar cimeiro. Depois foi um giro muito breve pela Feira do Artesanato, a fazer tempo para a hora do almoço que teve lugar no Café Acácia (Parque dos Professores), muito vizinho do hotel Cardoso. Do visto e revisto, a jornada desse sábado acabou coroada com a participação numa eucaristia vespertina que na igreja de Santo António teve lugar, e do jantar servido a seguir no local de alojamento e pernoita. E por agora mais não digo, deste Maputo por dentro.

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