Na hora do adeus à ilha
Fortaleza de São Sebastião que, com a igreja de NS do Baluarte anexa, constituem o mais importante monumento histórico da Ilha de Moçambique. Dispõe no seu interior além da ermida, de uma enorme cisterna com capacidade para reter cerca de 2 mil pipas de água pluvial que foi a arma usada pelos portugueses contra os holandeses que sem o precioso liquido para durante o cerco se saciarem acabaram por se retirar vencidos em 1607.
Num ilhéu a sul poente da ilha, aonde na maré baixa se pode chegar a pé, fica o fortim de São Lourenço que remonta a uma fortificação de 1557 entretanto construída de novo com traça que vem do séc. XVIII e que hoje mantém.
Outro imponente edifício da época colonial construído pelos portugueses é este dos finais do séc. XIX que chegou a ser um dos melhores hospitais não da Ilha de Moçambique, mas de todo o continente africano.
Igreja da Misericórdia é dos monumentos mais característicos da ilha, pela sua frontaria com dois pisos. É postrior à destruição da ilha pelos holandeses em 1607, segundo as várias fontes consultadas.
Interior da igreja da Misericórdia, onde nas paredes figuram inúmeras gavetas fúnebres com o nome de cada um dos finados ali depositados, certamente benfeitores e amigos da respectiva Misericórdia.
Jardim da Memória recorda um espaço que testou ao vivo a praga negra da escravidão.
A casa em que dizem viveu Luís de Camões. O sítio.... é mais provável
Igreja de São Francisco Xavier
A reconstrução do património urbanístico da cidade não se faz sem a colaboração de pessoas individuais ou colectivas dispostas a colocar os seus talentos e labor ao serviço da ilha. Facto que se está a revelar evidente no ramo da restauração e patente em casas como o Terraço das Quitandas, o Escondidinho, o RUBYbackpacker e outros que apostados na promoção do turismo local recuperam os edifícios onde se estabelecem. O hospital em ruínas consta-se será transformado em hotel e só assim salvo da ruína total.
Aqui o simpático gerente do Terraço das Quitandas, um português beirão, que com muito esmero e delicadeza me acolheu durante a estadia na ilha. Aqui na hora do adeus à ilha