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Portugal, minha terra.

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28.06.16

Acerca do «caso de polícia» no Centro da Aldeia Nova

aquimetem, Falar disto e daquilo

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Por : Barroso da Fonte

Na última edição deste Jornal, vinda a público no dia 30 de Maio, em toda a sua pagina 11, noticiei um «caso grave» que se vive, a céu aberto, naquele que foi o centro vital, dos dois aldeamentos, mandados construir pela Junta de Colonização Interna, nas décadas de 1940/1950. Nasci nesse tempo, minha irmã mais velha teve direito a uma casa dessas e aí nasceram os seus sete filhos que emigraram. Além de casas tiveram direito a terrenos que mais tarde deixaram, por terem emigrado. Sempre entendi esse projeto como obra meritória. E, ainda hoje, quando ali passo, tenho saudades de quando ali ajudava meus familiares, nas fainas agrícolas.
Conheci o saudoso Regente Agrícola Pisco, Homem que pautou a sua vida pela lisura, pela competência e pela honradez, virtudes que se perderam e que não posso deixar de invocar. Vivia ele no «chamado Centro» das duas aldeias: «de Barroso» e de «Criande». Era uma espécie de responsável dos aldeamentos existentes na região do alto Barroso (Montalegre e Boticas). O de Cri- ande situa-se aos pés de Morgade e, quem não souber a história, pensa que se trata da mesma povoação. Mas não: são duas, ainda que fundidas. Ali passava a antiga Estrada Nacional: Braga-Chaves. Na década de 1960 mudou mais para norte: passando por: Friães,Viade, Parafita, Penedones, S. Vicente. Nesse espaço foram plantados muitos pinheiros que, por bem cuidados, bem distribuídos e com a água da Barragem à sua volta, possibilitaram, ali, uma espécie de ilha que no verão servia de praia aos passantes e pescadores.
Esse núcleo cresceu, urbanizou-se e tornou-se uma zona de lazer. Teve uma pousada, estação de serviço para reparação de alfaias agrícolas e até teve direito a uma rotunda, que terá servido de modelo para a chusma delas que povoam hoje as cidades e vilas de norte a sul do país.
Com a revolução dos cravos e com a perseguição a quem não barricou as ruas, preferindo manter-se, calmo e sereno, cumprindo, honestamente, as suas competências, o referido técnico e família mudaram-se para a cidade e, por lá reconstruiram as suas vidas. A ingratidão fez vítimas inocentes que prepararam o céu para quem, em condições normais, merecia o purgatório.
Com o simbolismo desta metáfora, em 27 de Maio último, chegaram ao meu conhecimento imagens comprovativas de que esse apetecível espaço, já depois de ter sido inaugurado pelo então e atual ministro Capoulas Santos, em 1998, o Centro de Formação Profissional Agrário de Barroso, virou antro de todo o tipo de monstruosidades. Espaços que, de confortáveis salas da aulas, ricamente equipadas com monitores audiovisuais, quadros, computadores, pastas, ficheiros, material vídeo, viraram o lamaçal que ali está. Certamente, quem me fez chegar essas provas, sabendo que sou jornalista, dizia-me «O sr. costuma escrever que as pessoas da sua terra são sérias e civilizadas. Eu sou pescador e fui chamado para ver aquela lixeira. Faça também uma visita a esse local. E depois escreva acerca daquilo que viu». No fim de semana seguinte cumpri o desafio. E escrevi o que veio a público, informando, fosse quem fosse, que me desse uma explicação para que eu pudesse esclarecer os leitores, acerca daquela montureira que envergonha não só as autoridades implicadas, como os Barrosões e cidadãos em geral.
Inseri, inclusive nessa página de jornal, cópia de 2 tipos de envelopes, perfeitamente utilizáveis, com a agravante de que foram feitos vários milhares deles com a gravação de correio azul pela litografia Maia. Andam por lá, aos pontapés de todos, sabendo-se que foram pagos pelo erário público e cada um vale 1,10 euros. Essa estrumeira sem portas, de céu aberto, com tudo esventrado, sujo, inútil, com carcaças de plasmas, de estantes, de televisores, de cadernos escolares, de pastas com os cadastros de alunos, de contas, de diplomas, de camisas de Vénus, de cd's,mais lembra um terramoto do que um sítio aprazível, centro de formação, escola ou mero dormitório. Ninguém pode culpar ninguém, de levar dali, seja o que for, porque está aos deus-dará, entre pinheiros e silvados, um mundo que permitiu a muita gente, para o bem e para o mal, esbanjar o património nacional No mês que decorreu fui diversas vezes a Montalegre. Cumprimentei muita gente. Penso que alguma dessa gente é co-responsável. Ninguém, absolutamente ninguém, me questionou, me fez qualquer observação, nem chegou à redação do Jornal qualquer reparo. Esperaria que chegasse qualquer explicação justificativa. O espaço desta crónica serviria para dar possível justificação que assumisse o descuido, ou até da própria Câmara, a informar que iria proceder à limpeza desse espaço.
Pelos vistos é o jornalista que não merece crédito e que anda neste mundo ou está ligado a esta terra para levantar problemas a quem não tem culpa nenhuma.
Pela minha parte cumpri apenas o dever de informar, não acusando, seja quem for. É uma missão que cumpro desde há 62 anos. Tenho a minha carteira profissional em dia, nada consta no meu cadastro acerca de direitos caducados. E por isso podem todos os pescadores da Barragem de Pisões, visitar esse e todos os lugares com ou sem história. A não ser os pinheiros que são do domínio público, tudo aquilo que ali existe, em bom ou mau estado, timbrado ou manuscrito, entrou no domínio público e nada ali existe que tenha portas convencionais, que seja proibido para levar ou consultar.
Dizem-me que sucede o mesmo no Posto Experimental da Veiga, entre a Vila, Meixedo e Codeçoso.
Um concelho a saque, um património público que tão útil foi no tempo em que me criei e que, entre no domínio público como se vivessemos no reino das bananas.

26.08.15

NADIR AFONSO – Eros no Centro de Artes de Boticas

aquimetem, Falar disto e daquilo

CCE19042011_00001 FOTO e ASSINATURA.jpg

Por: Barroso da Fonte

Na primeira Sexta-feira de Agosto em curso foi inaugurada no Centro de Artes em Boticas a terceira exposição de pintura deste artista Transmontano que faleceu em 2014 e que tem em Boticas um Centro de Artes com o seu nome.

Laura Afonso, deusa das paixões de Artista e diretora da Fundação Nadir Afonso com sede em Chaves, foi, ao longo de mais de 40 anos, a fonte de inspiração deste Arquiteto de Formação, mas pintor de vocação e de atividade quase exclusiva. Dia 7 de Agosto o Centro de Artes de Boticas recebeu uma embaixada de amigos da arte e do artista. Formou-se, repentinamente, a multidão. Vila pequena mas grande na urbanização e na decoração paisagística. Em menos de meia, concentraram-se admiradores de Nadir Afonso, amigos da Mulher e dos Filhos. E, aberta a exposição, ouviram-se palavras de agradecimento, de louvor e de aplauso. Em 2013 aquele Centro de Artes, construído e formatado ao gosto do Artista, seu Patrono, abriu com uma mostra representativa das diversas fases da longa carreira de Nadir que em 2014 nos deixou. Por essa altura edificava Chaves aquele que será o palácio da consagração. Um edifício da autoria do arquiteto Siza Vieira, o super-sumo da arquitetura do século que custou muitos milhões que não foram pacíficos num tempo e num meio pouco propício para este tipo de estruturas. Mas se foi pretexto para discórdias em tempo de crise, vai ser motivo de júbilo e de regozijo em termos de futuro.

Nadir Afonso nasceu em Chaves, onde estudou e onde regressou, já depois de formado e de criar nome, em contacto com os grandes ora na Europa Central, ora no Brasil. A formação em arquitetura foi-lhe muito útil, porque com ela aprendeu técnicas e princípios consensuais com a pintura matemática que Nadir sempre cultivou. No regresso às origens, elegeu a Mãe de seus dois filhos, Laura Afonso. De novo em Chaves aí se firmou e afirmou, como pintor de formas e de fórmulas universais que caracterizam o seu traço. Mudou-se, já depois da revolução de Abril, para Lisboa, onde não esmoreceu, antes se devotou à produção de um número significativo de obras que ofertou, ora a Chaves, ora a Boticas. Três anos depois da inauguração do Centro de Artes, em Boticas, numa justa homenagem à Mãe, Palmira Afonso que nasceu no lugar de Sapelos deste concelho, Laura Afonso, já viúva do imortal Pintor Barrosão, entretanto designada diretora da Fundação em fase de abertura na sede o Alto Cávado e também diretora do Centro de Arte de Boticas, empenhou-se em reunir nesta terceira mostra todos os trabalhos das diferentes fases artísticas de Nadir.

São muitas centenas de trabalhos de todos os tamanhos, desde os primeiros ensaios e temas, a dimensões de formatos maiores, uns em tela, outros em materiais em madeira, ou em suportes exóticos que sempre entram no percurso dos grandes artistas. Como suporte a esta terceira mostra a Fundação Nadir Afonso editou o terceiro Catálogo a que deu o título EROS Nadir Afonso. A Coordenação editorial traz a assinatura de Laura Afonso e de Marta Mira, com textos da Nadir, da Mulher e do Artista Doutor Bernardo Pinto de Almeida, um duriense que representou Portugal na Euroarte /1989- Guimarães, quando o autor desta nota foi vereador da Cultura, em Guimarães. Mais tarde foi nosso professor no Mestrado na Universidade do Minho. Este nome é hoje, uma personalidade cimeira no mundo das artes sem fronteiras. Pois é este mesmo especialista universitário que afirma na p. 25: «O nome de Nadir Afonso ascende ao mais alto cume, e a passagem do tempo apenas o vem confirmando».

Já na primeira exposição e nos mesmos moldes tinha sido editado «Nadir Afonso Sequenzas», com 300 páginas, da autoria de diversos colaboradores.

Até meados de Setembro o Centro de Artes de Boticas, sede desta estrutura urbana, construída numa vila rural do Baixo Barroso, está aberta ao público e com a presença dos Familiares directos deste autor Barrosão que qualquer cidade gostaria ter como seu.

Não é hoje plausível que aos apaixonados pela Região Transmontana não seja recomendada a visita a este santuário de artes. Entre os Rios Cávado, Rabagão e Tâmega há um roteiro obrigatório para qualquer estudioso da arte pictórica. Nadir Afonso nasceu em Chaves, mas o pai nascera em Montalegre «na casa da Crujeira». E a Mãe veio ao mundo em Sapelos. Um triângulo que se percorre numa tarde em busca da identidade telúrica de Nadir Afonso, cujos restos mortais repousam no cemitério Municipal de Chaves, em jazo de Família. Esse jazigo, vê-se da via Pública. E não deve deixar de fazer parte de uma visita guiada, seja de escolas secundárias, seja de Belas Artes ou outras do ensino Superior. Artistas como Nadir Afonso nascem de século a século. E alguns que tenham nascido em Portugal não puderam ser conhecidos. Daí os aplausos a esta boa coordenação entre as Câmaras do Alto Tâmega que souberam concretizar este sonho cultural.

Resta a Montalegre recuperar o atraso na partilha desta homenagem a um filho seu dos mais ilustres do país.

 

 

27.07.07

belo e sedutor

aquimetem, Falar disto e daquilo

       As terras valem o que vale quem nelas nascer, e em obras, não em boas intenções, dêem provas disso mesmo! Sapiãos é uma das 16 freguesias do concelho de Boticas que se pode orgulhar de ter um filho que na década de 30, do século passado, ali nasceu, e permaneceu até fazer a instrução primária, para logo em 1947 ir continuar os estudos no seminário de Vila Real, onde veio a concluir  o Curso de Teologia.  

       Sedento de saber,  a curiosidade do Dr. Artur não lhe permite sem dificuldade sujeitar-se a regras que o impeçam de actuar conforme os ditames da sua consciência. Factor que tem sido determinante ao longo da sua vida, para caracterizar este distinto barrosão cuja alma além do são ambiente familiar e comunitário em que foi envolvida, cedo se começou a sentir seduzida pela história local, talvez tocada pela  magia do Castro do Mouro ou Cerca, pelo mistério das Sepulturas Antropomórficas, de Seixas e Pássaros, e  mais ainda pelo sagrado da sua igreja paroquial de São Pedro, com sua torre sineira assente em arco de volta perfeita.

       Na qualidade de pedagogo cuja actividade iniciou em Boticas, no Colégio de Nossa Senhora da Livração , e do qual, em 1960,  foi co- fundador, o Dr. Artur uma vez transitado para Lisboa também aqui acabou por se destacar nessa actividade que exerceu como prof . em diversas Escolas, entre elas, o Liceu Pedro Nunes. Mas como o Ensino também o Marketing lhe mereceu interesse e nessa condição frequentou alguns Cursos de Relações Públicas em Lisboa e na Suíça. Muito viajado, ainda como capelão da Marinha Mercante, visitou São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Canárias e Madeira.        

      Conheci este trasmontano de sete costados na Praça de Londres, em Lisboa, onde o fui procurar a mando do nosso comum amigo padre Correia Guedes. Era então o responsável por um jornal regional propriedade do saudoso empresário Jaime Cancela, no qual vim a colaborar até à sua extinção. A partir daí e já lá vão umas quatro décadas tomei por amigo este meu conceituado com provinciano sem que essa amizade alguma vez tenha sido beliscada. Com ele convivi de perto tanto na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, como quando ainda muito afecto à paróquia de Arroios. E hoje venho recordá-lo neste post para dele revelar o seguinte:

 Dr. Artur Monteiro do Couto

      Este senhor,  todo sorridente e de quem tenho vindo a falar, como eu, também, já entrou na dita 3ª Idade. Todavia dono da mesma juventude espiritual com  que em menino e moço percorria  os vales e outeiros do Leiranco , os anos nele transformam-se em energia positiva que o tornam cada vez mais fiel às suas origens e amigo generoso da sua terra e região. Um trabalho de sua autoria, recentemente editado em CD e DVD é bem a prova desse nobre sentimento que tanto caracteriza o verdadeiro homem trasmontano. 

       No CD que ilustra com belas imagens elucidativas dos temas em foco, e cuja capa é de Maria Hortense Couto, o Dr. Artur sob o título " HISTÓRIA DO ENSINO E DA CULTURA NO CONCELHO DE BOTICAS" descreve e documenta o que do tempo da cultura castreja até aos nossos dias de mais significativo em termos culturais se passou na região do vinho dos mortos.

  Boticas

      Quanto ao DVD, oh meus amigos! É um autêntico hino de beleza e cor que só os poetas sabem captar e transferir para as telas ou câmaras de imagem. O título é " O CÉU DA MINHA ALDEIA", e a aldeia é Sapiãos, mas aquele Sol é o mesmo que ilumina a terra inteira, só que nem todos os mortais  o sabem ver nas suas mais sedutoras perspectivas. Aquele encantador "Tudo Convida ao Sonho", "A doçura da Natureza", "É assim o Céu de Sapiãos" , "Mar de fogo na Atalaia" ," Pôr do Sol no Leiranco", " Trovoada", " A beleza caída do Céu", só por si estas imagens  já justificavam a aquisição desta verdadeira obra prima, saída da mão do Dr. Artur Couto, e que ele consagra em particular aos utilizadores de informática do seu concelho, e eu recomendo não só a todos os trasmontanos, mas a todos os portugueses que sejam apreciadores do belo e sedutor. O seu contacto pode interessar:

artur-couto@iol.pt 

 

 

 

 

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