O Zezito Rato deixou-nos
Desta vez foi só de ida e volta, na companhia da minha esposa, da Soisita e do seu filho Miguel, para tomarmos parte no funeral dum primo da minha mulher e por afinidade também meu, e do irmão e tio dos dois nossos companheiros de viagem. Saímos de Lisboa ás 10h30 e por volta das 12h30 já estávamos abancados em Monte Redondo, onde no Bom Papo, almoçamos.
E tudo isto, porquê? Vamos à descrição: O Zézito “Rato” pregou-me uma partida ou foi a parca que lhe pregou a partida a ele. De seu nome completo José Sousa Afonso, este bajouquense, apenas com 67 anos, deixou o mundo dos vivos no passado dia 11 e foi a sepultar no dia 13, pertinho da casa, onde nas Lameiras da Bajouca, nasceu. Deixou saudades pela sua simplicidade e espirito muito aberto e franco. Gostava de me encontrar com ele sempre que calhava, pois tinha sempre um ar da sua graça para criar bom ambiente. Desta vez não o vi nas festas de Sto. Aleixo, e também jamais o volto a ver partilhar nelas, nem ele também a mim. Não somos de cá, embora muitos pensem que sim e se portam como tal. Dos quatro irmãos já só o Ramiro e Soisita, são vivos. Alice já há muito que faleceu. O Zezito era o mais novo dos quatro, e também um dos mais asados para cuidar dos terras e dos seus pinhais. Ficou mais pobre a família dos Afonsos da capital do barro leiriense. Deixa de luto além do mais, seus diletos filhos: Dulcineia, José Carlos, Leonardo e Adélia. Residia no Vale de Cima, o seu funeral constituiu uma verdadeira prova de como o saudoso finado era estimado pela comunidade local e arredores ao vermos associar-se tanta gente às exéquias que tiveram inicio ás 17h00 na igreja paroquial e culminaram com o cortejo fúnebre para o cemitério da Bajouca. Terminadas as cerimónias regressamos a nossas casas onde por volta das 21h00 já cá estavamos de novo. A todos os familiares do saudoso extinto as mais sentidas condolências, e ao Zezito votos para que descanse em paz.