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Portugal, minha terra.

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12.04.14

NS da Graça de Ataija

aquimetem, Falar disto e daquilo

Na rota do culto graciano fui encontrar mais uma aldeia portuguesa que no concelho de Alcobaça tem Nossa Senhora da Graça por padroeira: Ataija de Cima. Lugar da freguesia de São Vicente de Aljubarrota,em termos eclesiais pertence à Vigairaria da Batalha, diocese de Leiria-Fátima. Segundo os etimologistas o nome parece provir do árabe Taixa, termo com que os Mouros distinguiam a actual Serra dos Candeeiros. Isto dado a disposição dos montes nessa zona da Serra ao se assemelharem ao desenho de uma coroa, esta terra seria  "a coroada", Al Taixa, palavra que terá progressivamente evoluído até ao actual topónimo de Ataija.

 Até meados do século XX  predominantemente agrícola, como aliás as demais aldeias de região. É sobretudo na produção de azeite que mais se destaca; mas, a par dos olivais, também, nas hortas, as leguminosas; juntamente  com a vinha,  e os cereais (milho e trigo), pesaram e pesam ainda na economia local. 

 Quanto ao azeite, podemos reportar a sua produção ali, pelo menos desde os tempos da presença dos frades cistercienses, os quais promoveram com saber e arte o seu cultivo em toda esta estremenha zona rural. Entretanto a aldeia começou a desenvolver-se e na década dos anos 60 a industria de faianças de cerâmica aparece em grande plano até aos anos 80, com cinco delas localizadas em Ataija de Cima. Mas como não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe, lembro aqueles que pensam que a crise só agora começou que estão enganados, na Ataija de Cima, foi sentida a partir dos finais dos anos de 90, com o encerramento da maioria das fabricas, e consequente desemprego de jovens e adolescentes que tinham ali o seu ganha pão.

 

Com ermida (igreja) a entroncar no século XVI, e restaurada durante o ano de 2003, tem por padroeira Nossa Senhora da Graça que se festeja a 02 de Fevereiro, ou no Domingo mais próximo. Festa muito participada que consta de: Missa Solene e uma Procissão ao Cruzeiro da serra, localizado ao cimo da Serventia. Na coluna desse cruzeiro consta a seguinte inscrição: N.S. da Graça, abençoai os Olivais, 2-2-1949. O facto deve-se a nessa procissão se proceder à bênção dos olivais e dos demais terrenos de cultivo, que como disse foram até não há muito, o único meio de sustento das gentes desta aldeia.

 Da capela e imagem de  NS da Graça de Ataija,  li na página São Vicente - Aljubarrota: “A capela foi construída pelo povo. Conta-se que quando começaram a carregar a pedra para a construção, pedra essa retirada dos olivais ali próximo, houve uma pedra enorme que, depois de colocada na construção já iniciada, voltava no dia seguinte a aparecer no sítio de onde tinha sido tirada. Como ninguém conseguiu explicar o sucedido, retiram parte dessa pedra com a qual esculpiram a imagem da Senhora da Graça, deixando o resto da pedra no olival, com a qual fizeram um pia. Essa pia enchia-se com agua da chuva que as pessoas bebiam e que nem de verão se esgotava. Foi este facto que deu origem ao nome de Senhora da Graça. Ainda hoje a dita pia se encontra no olival

 E curioso é : se em Almoçageme, Nossa Senhora da Graça se festeja no fim das colheitas, aqui vemo-la a ser festejada quando as condições para um novo ano agrícola começam a rssurgir. Um passeio bonito a fazer à Ataija de Cima, em dia de Nossa Senhora da Candeias, 02 de Fevereiro, que certamente agrada muito a NS da Graça. O que a mim não grada nada é ver que também alí as pedreiras são negócio de lesa património natural, como no Monte Farinha.

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