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Portugal, minha terra.

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13.12.15

Ganha o campeonato quem faz mais pontos e não quem marca mais golos

aquimetem, Falar disto e daquilo

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 Por Barroso da Fonte:

"As sondagens reveladas no último fim de semana sobre a «geringonça» política que promoveu o derrotado Costa a primeiro ministro, veio reconfirmar a regra desportiva que atribui, sem discussão, o campeonato nacional de futebol a quem soma mais pontos e não a quem marca mais golos.

O polémico Pimenta Machado que chegou a ter mais poder em Guimarães do que os onze vereadores eleitos pelos 125 mil eleitores, entre o 25 de Abril de 1974 e a década de 1990, celebrizou a certeza de que «aquilo que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira». Essa foi a frase que marcou, os 40 anos da democracia, que serviu ao maior derrotado das últimas legislativas de 4 de Outubro, o assalto ao poder. Sem tirar nem por. Mesmo que a chusma de comentadores televisivos e radiofónicos, já se tenha convertido à bondade da Constituição, essa premissa filosófica é oca e facilmente desmontável. Mas essa artimanha «Costista» fez com que, do «Limbo», saltasse directamente para o Reino de S. Pedro, sem passar pelo Purgatório. Isto pode embaraçar os maçons, mas esclarece os tradicionalistas e conservadores que prezam a Portugalidade.

A esquerda radical viu já premiada a taluda natalícia e satisfeitas as suas exigências: gays, lésbicas, abortos, fim aos exames selectivos de professores em início de carreira, aos alunos que tremiam com a antiga 4ª classe etc.

No Parlamento deixou de haver ataques àqueles que, até ali, eram «farinha do mesmo saco» e que, agora se abraçam, se beijam e se aplaudem, berrando alto, substituindo o lamiré que há 40 anos não mudava de cassete e que durante quatro anos, vai ficar afónico, carunchoso e sem lubrificação. Este folclore desconchavado transformou em vedetas, teatristas de respeito: Catarina Martins, Mariana e Joana Mortágua e Marisa Matias.

Segue-se a eleição do próximo Presidente da República. Talvez esse ato venha reequilibrar as forças políticas que ficaram inclinadas como um barco no alto mar, quando encalha e perde a horizontalidade.

Aquilo que em 40 anos de democracia materializava o exercício do poder, era o voto livre, responsabilizador e coerente. Governava os destinos do País, a força que vencesse as eleições, limitando-se a cumprir no poder, as promessas que essa força explicasse aos eleitores. A legitimidade vem daí e não do voto cozido ou estrelado na noite eleitoral. É desta satânica malabarice, escondida dos eleitores, até ao fechar das urnas que a maioria dos portugueses discorda. O actual governo resultou de um aborto. E, enquanto não houver outra votação para corrigir essa fraude eleitoral, ou seja, novas eleições para que o povo enganado, diga se sim ou não era isso o que pretendia, o governo que temos pode brilhar, pode abraçar-se, consolar-se, deslumbrar-se. Mas falta-lhe a força moral que nenhuma lei humana pode superar. Só pela força da vozearia de rua, pelo eco das cassetes ou pelo histerismo das cotovias de capoeira.

Dia 24 de Janeiro vai jogar-se na roleta democrática novo desafio. Abram os eleitores os olhos e os ouvidos, porque se os ovos estão todos no mesmo cesto, uma segunda golpada pode atirar o avião contra a montanha. E lá vão os ovos, o cesto e quem o transporta. A democracia que temos já deu para perceber que «quem muito fala, muito erra», que «pela aragem se vê quem vai na carruagem». Diz ainda que «quem vê caras não vê corações», que «a teoria sem prática é um carro sem eixo» e que «atrás de mim virá quem de mim bom fará».

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