Domingo de Ramos
Do meu dileto amigo e conceituado poeta recebi e divulgo:
Domingo de Ramos
(tempo de Quaresma)
A Quaresma está a findar,
E eu pergunto o que fiz,
Neste tempo de oração,
Que me possa identificar,
Com sendo bom cristão.
E chego à triste conclusão,
Que na Quaresma nada fiz,
Para que Deus me dê perdão,
Para neste mundo ser feliz,
Com a Sua Ressurreição.
Não visitei um enfermo,
Não fiz abstinência ou jejuei,
Comi carne à sexta- feira,
Ao sexto dia não descansei.
Nem no domingo me confessei.
Nem fui à prisão ver um preso,
Que pode ser culpado ou inocente.
Pois não condenaram Cristo,
A pedido de muita gente,
Depois da Sua Aclamação?
Quando Ele veio para nos salvar,
E não para fazer mal a alguém.
Nem mesmo quando expulsou
Os vendilhões do Templo,
Na cidade Santa de Jerusalém.
Amanhã é domingo de Ramos,
Dia de benzer ramos de oliveira,
Folhas de palma, ramos de alecrim.
A caminho da igreja, na procissão,
Eu vou lá estar com o meu ramo,
E com pena de não ser bom cristão.
Por isso vou pedir perdão a Deus,
Num humilde Acto de Contrição,
Pelos meus pecados e os teus,
Para que Ele nos conceda o perdão.
João de Deus Rodrigues - 24 de Março de 2018