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Portugal, minha terra.

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17.11.16

Cinco anos sem parança cultural

aquimetem, Falar disto e daquilo

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 Por: Barroso da Fonte

Só um irrequieto e talentoso espírito como o de António Alberto Alves poderia conceber e dar resposta plena a um projeto cultural com a polivalência de Traga-Mundos, com sede em Vila Real. Completou em 5 deste mês a bonita idade de outros tantos anos, impondo-se pela dinâmica, pela diversidade dos seus produtos e pela originalidade, como os seleciona, os trata e os dispõe ao público. Abriu a porta na Rua Miguel Bombarda em Vila Real, não gastou dinheiro inaugural em foguetório e em comes e bebes, não mendigou subsídios à mesa do Orçamento geral do Estado, não se pôs a jeito dos capatazes de cidade, nem se deu ao cuidado de celebrar qualquer aniversário dos cinco que já ocorreram. Neste lapso de tempo já correu «Seca, Meca e Olivais de Santarém» realizando 357 eventos, 60 apresentações de livros, 5 Encontros livreiros em Trás-os-Alto Douro. Levou longe carradas de livros, vinhos, coisas e loisas do Douro. Difundiu autores e artistas, produtos da terra Transmontana e Duriense, artefactos manufaturados pelas suas gentes,organizou e distribuiu cartazes turísticos, levou aos confins do planeta informação de pessoas e bens que de outra maneira, nem com campanhas oficiais dispendiosas surtiriam tão bom efeito. Precisamente porque a cultura tem o dom de ser assimilada, intuída e inoculada com o ar que se respira.
O criativo deste projeto original, servido em bandeja, como um sorvete no verão quente, disse na sua mensagem de mais esta etapa que ele e o seu projeto são «independentes». Não devemos nada a ninguém e, por conseguinte, o mérito é todo nosso e de todos vós, amigos e familiares, clientes e produtores, escritores e artesãos, editores e livreiros».
Confesso que ainda não passei pela Rua Miguel Bombarda, na velha mas sempre renovada e atraente capital Transmontana. Já fui, amavelmente, convidado para ali apresentar livros, para visitar as Feiras em que tem marcado presença. E recebo, pontualmente, os programas que ali ou noutros espaços culturais, a «Traga-Mundos» abanca com a sua «tralha» de livros, de vinhos, de coisas e loisas. Conheci, pessoalmente, o estruturado agente cultural na Casa de Trás-os-Montes do Porto. Falou-me em linguagem académica, em termos tais que me impressionou a sua linguagem técnica e metodológica. Diria que tem um curriculum invejável. Mas pediu-me para o tratar como um aprendiz de tudo. E até me disse que conhecia Gralhas, a seis km da minha aldeia natal, porque dali se fez à vida sua Mãe.
Dá gosto viver e conviver com este tipo de missionário das nobres causas. Sempre o suor do rosto, o saber fazer, a perseverança e a humildade a darem forma aos homens raros, que comem à noite o pão que ganharam durante o dia.
Vila Real acolheu-me entre os 12 e os 22 anos. Numa instituição que procurei honrar, tal como os meus excelentes companheiros do Seminário de Santa Clara. Amo esta cidade como se nela tivesse nascido. Relembro-a, a cada passo e regozijo-me com as estruturas de ontem e de hoje, nomeadamente das valências culturais que homens como António Cabral, Pires Cabral, Alberto Miranda, Ângelo Minhava, Passos Coelho, Otílio de Figueiredo, João Ribeiro, Salvador Parente, Joaquim de Barros Ferreira, Amaral Neves, Joaquim Ribeiro e outros que têm catapultado Vila Real para a galeria dos autores dignos de registo.

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