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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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08.06.09

albufeira do Quando

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Aqui conduzido pela cidadã alemã, D. Edelgard, administradora do Programa de Segurança Alimentar da União Europeia, em Angola, e que a Acção - Agrária Alemã (Welt, hunger,hilfe) tem vindo a desenvolver com muito êxito nas províncias de Benguela e Huambo, vamos deixar a picada ou péssimo acesso à albufeira do Kuando para depois do tal cruzeiro de que falei em post anterior  tomar, à direita, a estrada do Bié em direcção ao Huambo.

          Se os potenciais visitantes o fizerem em breve, por certo que vão ainda ver o esqueleto desta que deve ter sido também, como muitas das nossas grandes empresas portugueses anteriores ao 25 de Abril, algo a ser riscado da memória colectiva, e assim melhor deturpar a verdade histórica dos acontecimentos.

          Percurso sedutor, como alias  todos quantos nos conduzem  por  terras angolanas que vi. Mas neste só tive pena de não ter ido mais além e visitado a província do Bié, sobretudo o cidade de Silva Porto, actual Kuito.  Que quem  poder o faça por mim, e sem complexos louve  a obra que Portugal neste jovem país fez e deixou.

          Á entrada  da cidade deparemos com uma extensa fileira de blocos habitacionais semelhante a este. Testemunho evidente  do que de facto era Nova Lisboa antes do momento em que os  angolanos  determinarem - com todo o seu direito - conhecê-la apenas por Humbo.

          O mercado municipal  da chamada cidade baixa fica a seguir e recentemente restaurado merece um visita, além de ser um sinal de que o Huambo está mesmo empenhado em voltar a ser a segunda cidade mais importante de Angola. Dou-lhe a minha força!

          Continuando cidade dentro há só que atravessá-la e pensar onde jantar, pois dormida já está assegurada.  

 

          Para um bom repasto, nada como deixar as mulheres irem à frente... para escolher o prato, já que as bebidas é assunto que compete aos cavalheiros. Foi o que fiz nesse sábado, dia  21 de Março, de 2009, no fim dum passeio à albufeira do Kuando 

06.06.09

encantos angolanos

aquimetem, Falar disto e daquilo

           Há  lugares que por inconfundíveis se devem tratar em especial. A albufeira, e a missão Católica do Kuando, a cerca de uns 20 km. da cidade do Huambo estão  nesse patamar. Num dos raros cardápios publicitários que das belezas de Angola vi, lá encontrei uma breve referência no guia da Unitel a lembrar que em pleno planalto a albufeira do Kuando oferece praia a quem gosta, mas esqueceu-se de avisar  que primeiro deve ser o governo a criar acessos condignos ao local. Fica a reprimenda.

           Da albufeira que me disseram era uma central eléctrica dos Caminhos de Ferro de Benguela fiquei com dó ao ver o estado de abandono em que se encontra, é o retrato do País que sendo rico vive pobremente.

           Mas acredito que tudo há-de mudar em benefício do bom povo angolano e no caso concreto da albufeira e missão do Kuando. A noticia que vi algures de que recentemente um grupo de 100 jovens da província do Kwanza Sul e membros do governo da mesma região, enquadrados no programa "VAMOS CONHECER ANGOLA", tinham estado de visita ao Kuando, deixa boas perspectivas a quem acredita nos homens de boa vontade, sobretudo na juventude que  tem fé e esperança num mundo melhor.

 

           Conduta de água para a central eléctrica, desactivada.

          Igreja da Missão Católica do Kuando

           Os três da vigairada...

           Interior da Missão

           A Missão

          O único sinal de vida que notei na Missão: foi a pintura fresca, e também igreja aberta ao culto

 

           Todo o resto está assim....É pena e lamentável

       Pelo paredão da albufeira ou barragem do Kuando, se entra e sai da Missão, ou quem quer se vai banhar sem receio dos jacarés

          Este cruzeiro que fica no inicio da picada que dá acesso ao Kuando pode servir de ponto de referência a quem na estrado do Huambo para o Bié, queira fazer mais uma  descoberta dos encantos angolanos .

02.06.09

Do Bongo ao Huambo

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Este post vou dedicá-lo ao Sr. Fernando Ferreira, mais conhecido, por touaqui42., os bloguistas com bom gosto crítico, sabem de quem se trata. Eu também, e muito mais ainda porque  aquando da minha permanência por terras do Huambo me acompanhou em espírito e falou com saudade desta cidade e também de Caála que outrora muito bem conheceu. Com amor amor se paga.

 

          Ainda mal tinha pousado no Bongo e logo passados três ou quatro dias aí estou de novo a atravessar um modesto pontão que também sobre um  modesto córrego que desce dos lados do aldeamento de  Sopasse é da zona importante veia arterial.

          Ermida da Senhora do Monte

Interior da ermida

          Era semana maior em Angola, no passado dia 20 de Março, Bento XVI visitava terra angolana, eu que no Bongo dificilmente teria missa dominical diligenciei no sentido de passar o fim de semana no Huambo. Desse fim de semana hei-de falar adiante, mas antes vou fazer um esboço do que mais me impressionou na viagem. 

          Acompanhava-me um distinto nativo da Vila Alegre que ao passar pela comuna de  Lépi me informou que dantes se explorava  ali uma famosa água de mesa; quando  hoje beber água em Angola, se recomenda que  só engarrafada e selada...Ó tempo volta para trás!

          Depois de Lépi que ainda pertence ao municipio de Longonjo, fica Calenga, a ex-Vila Verde que os portuguses assm baptizaram. Não muito afastadas, mas esta já fica no municipio  de Caála.  Das feiras tradicionais de aldeia,  foi a mais farta e concorrida que vi desde o Huambo até Bengela. Então produtos agricolas, e quase de graça, nunca vi, assim ! Mas tenham paciência porque destas localidades não vou mostrar imagens.

           A seguir a Calenga fica a cidade de Caála, sede do municipio que ainda hoje muitos dos angolanos sem complexos conhecem por Vila de Robert Williams.Honra lhes seja feita.

 

           Antes de descer para Caála fica num morro, à nossa direita, a Senhora do Monte, por um desvio subi até lá.

          O panorama é deslumbrante e descreve-lo só um Torga ou um Eça de Queirós todos os demais só preenchem espaço...

           Uma vez mais o silo...

            Centro de Caála

           Caála e os carros de transporte público:as carrinhas wolksvagem de 9 ou... 20 lugares.. cabe sempre mais um...

 

         Posto médico de Caála

           Ainda mais  uma imagem de Cáala recolhida de jipe.

          Tudo durante uma  tarde para chegar ao Huambo e ali tirar uma foto ao lado de um  ferrenho adepto do FCPorto, e que ficou por meu amigo, o ex-tenente da FAPLA Miguel Cavela. Um angolano que sem conhecer Portugal sabe mais da sua história que muitos dos recentes licenciados  nas universidades portuguesas.  

01.06.09

FÉRIAS NO BONGO

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Ainda não disse, mas vamos a saber: a missão do Bongo corresponde ao local onde em 1924  os primeiros missionários adventistas do sétimo dia chegados a Angola se instalaram, montando ali diversas infra-estruturas de carácter social  quer educacionais quer hospitalares, incluindo templo e residências para os seus quadros.

          Nesta mansão que foi restaurada propositadamente para temporariamente ser ocupada pelos responsáveis do Projecto de combate à doença de Newcastle, o alemão Dr. Jan Wiesenmller (director) e portuguesa Drª. Gisela Pereira (directora - técnica), passei eu este ano parte de umas férias  que foram as mais  sedutoras de toda a minha vida.

          O que foi um lugar desenvolvido e rico está hoje reduzido a uma  pobreza extrema só porque os homens por teimosia se não entendem 

 

           Passeando pelo que foi zona ajardinada ou cultivada deparamos com imagens destas

           Ou destas, na frontaria da central que gerava energia eléctrica  para toda a Missão 

           Mas para compensar o Criador dá-nos destas maravilhas

           Ou destas, como o Diogo, muito mais maravilhosas  e importantes por filhos de Deus

           Desta horta que o Noé mais a Saudade andam a cuidar se não me esquecer hei-de voltar a falar dela, mas não hoje.

          Paredes ou muros  fora da  Missão já  é outro mundo.... Quero dizer a uns 700m fora da Missão, precisamente  no sítio dito da Pousada e da Pracinha  deparamos com esta igreja católica, que merecia por parte dos cristãos e até do estado mais respeito.   

          Num dos passeios à volta da aldeia desloquei-me por ali até  à Vila Alegre onde acompanhado pelo Sr. Félix e a Dr. Gisela fomos visitar o Regedor e Soba do sector do Bongo, Sr. Barnabé Celestino que connosco se deixou fotografar, não fosse ele tio do Sr. Fénix!  

 

 Papaias

Flora do Bongo

22.05.09

No Bongo

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

 

          O Bongo é uma aldeia da comuna de Lépi no município de Longonjo que dista 64km. da cidade do Huambo. O nome do Bongo é proveniente do Bailundo. Quando o governo português começou a estender o seu domínio a todo o espaço angolano, as autoridades tradicionais da região do  Bailundo que ao tempo não aceitaram o domínio estrangeiro, abandonaram o Bailundo para se espalharam pelo planalto central, e assim viver em paz e segurança.   

          No Bongo fixou-se um desses membros derivados da soberana élite,  o rei Bongo Chimbangala,  que pese  o seu mau habito alimentar - era antropófago - foi o fundador do sabado do Bongo, diz a lenda.  

          Mas vamos á reportagem! Do "desvio" até ao Bongo são 7km., com uma estrada mais ou menos razoável e que mostra bem ter sido feita só para servir a Missão.

 

            Fim do asfalto

 

          Acabado o asfalto deu-se entrada na cerca que compreende a Missão e cujo troço à direita conduz até ao centro, enquanto o troço à esquerda prossegue em direcção a Sandombo, numa distância de mais 12km. em picada.

 

          Aqui se vê bem a placa que assinalava o famoso Hospital Instituto do Bongo

 

 

          Uma das entradas para a cerca da  missão

 

           Na cerca - Templo de culto destinado aos brancos

           Ruínas do hospital

           Templo que se destinava só aos negros

           Crianças do Bongo, em liberdade e bondade

        Restos da Missão

           Peças arqueológicas da Missão

 

          Local de reunião e actos festivos, que eu primeiro supus ser um estaleiro de madeira abandonado.

           O  respectivo palco

           Em África o que não é nosso apodrece onde ficou...Este carro é prova disso.

            Mas se não há quem trabalhe a terra, aqui temos as formigas a fazê-lo.

           Uma das casas da Missão com arquitectura europeia

           O capim crescendo

           A alameda que dá acesso ao escritório do projecto contra a doença de Newcastle, que tem por objectivo  ensinar a proteger as galinhas dessa moléstia.

           O edifício em  causa

           Os galinheiros modelo que o projecto aconselha.

           Aqui perdido no sertão, em vez de encostado à bananeira foi antes à papaia...

           E como manda a regra da boa educação e respeito para com as autoridades tradicionais uma vez no Bongo há que visitar o respectivo soba da Missão, o soba  Filipe que fez o favor de se deixar fotografar ladeado por mim e minha mulher, e claro um segurança gigante

 

17.05.09

do seu viver e agir

aquimetem, Falar disto e daquilo

          A cidade do Huambo foi fundada em 1912 e baptizada com o nome de Nova Lisboa, em 1928. Chegando a ser proposta para capital de Angola. Pelo traçado das suas ruas e avenidas deixa  perceber quão importante e próspera era, antes do desentendimento entre angolanos lhe ter provocado as feridas que vão demorar a sarar.

          Como disse, a viagem desde o Alto Hama até à capital da província do Huambo foi feita sob forte trovoada, mesmo assim ainda houve coragem para ir a um restaurante da cidade dar ao dente. Depois foi recolher algures na Rua dos Ministros e toca a descansar que no dia 16 é outro dia.  

          Manhã cedo, os angolanos não dormem a manhá na cama, foi abrir a janela do meu quarto para as traseiras do prédio e logo uma torre com um galo que me fez lembrar Barcelos...Era segunda-feira, dia de escola para quem estuda, e na rua cada aluno passava carregando além do livro e caderno com a cadeira para se sentar. Cá também foi assim, e já no meu tempo.   

          Antes de sair do Huambo, havia que passar por um supermercado e abastecer de víveres, pois nas aldeias do interior nem sempre há o que se quer. Enquanto as mulheres foram às compras, fiquei eu no jipe donde tirei uma foto com a imagem triste duma cidade que acredito há-de voltar a ser formosa e alegre.

         Com  um até breve, parti pela estrada de Benguela, passando por Caala, para ao cabo de uns 80km, tomar a direcção do Bongo cuja placa de orientação assinala o desvio.

           Silo de Caala, inactivo como parte das grandes estruturas produtivas do país. Que pena!

          Finalmente no destino que me trouxe a Angola, o Bongo, para numa acolhedora mansão rodeada  de mata e campo, gozar as férias mais proveitosa da minha vida.

           Com guarda de dia e noite não há  bicho que entre em casa, mas antes a presença amiga e simpática dos encarregados pela segurança  de pessoas bens.

           No Bongo já existiu um dos mais famosos hospitais de Angola, que guerra destruiu, e hoje nem para acolher os residentes da Missão oferece condições.Tantos portugueses se recordam dele e lamentam a sua destruição!

           Aonde dantes se ia procurar cura para as enfermidades melindrosas, pastam agora os animais que as carraceiras acompanham.

          Constou-se-me que pensam reabilitar o aldeamento e de novo implantar ali o hospital, bom era que isso acontecesse, porque as populações residentes e de toda a região carecem de protecção sanitária e de postos de trabalho.

          Lá como cá, no campo as mulheres raramente vêm da lavra de mãos vazias, também ali  se mais não for, pelo menos molhos de vassouras no cesto trazem. Vassouras que na eira, onde o piso  faz farinha dão muito jeito.

          Com tempo para ver, pensar e sentir prometo dar desta terra e gente a imagem mais aproximada que souber do seu viver e agir.  

 

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