albufeira do Quando
Aqui conduzido pela cidadã alemã, D. Edelgard, administradora do Programa de Segurança Alimentar da União Europeia, em Angola, e que a Acção - Agrária Alemã (Welt, hunger,hilfe) tem vindo a desenvolver com muito êxito nas províncias de Benguela e Huambo, vamos deixar a picada ou péssimo acesso à albufeira do Kuando para depois do tal cruzeiro de que falei em post anterior tomar, à direita, a estrada do Bié em direcção ao Huambo.
Se os potenciais visitantes o fizerem em breve, por certo que vão ainda ver o esqueleto desta que deve ter sido também, como muitas das nossas grandes empresas portugueses anteriores ao 25 de Abril, algo a ser riscado da memória colectiva, e assim melhor deturpar a verdade histórica dos acontecimentos.
Percurso sedutor, como alias todos quantos nos conduzem por terras angolanas que vi. Mas neste só tive pena de não ter ido mais além e visitado a província do Bié, sobretudo o cidade de Silva Porto, actual Kuito. Que quem poder o faça por mim, e sem complexos louve a obra que Portugal neste jovem país fez e deixou.
Á entrada da cidade deparemos com uma extensa fileira de blocos habitacionais semelhante a este. Testemunho evidente do que de facto era Nova Lisboa antes do momento em que os angolanos determinarem - com todo o seu direito - conhecê-la apenas por Humbo.
O mercado municipal da chamada cidade baixa fica a seguir e recentemente restaurado merece um visita, além de ser um sinal de que o Huambo está mesmo empenhado em voltar a ser a segunda cidade mais importante de Angola. Dou-lhe a minha força!
Continuando cidade dentro há só que atravessá-la e pensar onde jantar, pois dormida já está assegurada.
Para um bom repasto, nada como deixar as mulheres irem à frente... para escolher o prato, já que as bebidas é assunto que compete aos cavalheiros. Foi o que fiz nesse sábado, dia 21 de Março, de 2009, no fim dum passeio à albufeira do Kuando