Até breve!
Era das peças mais bonitas e frondosas do jardim, que vi plantar e crescer, e agora ser derrubada pelo forte vendaval que no passado dia 19, sábado, se abateu por todo o país.
Como a magnólia também um pinheiro de jardim que pelo Natal costumava enfeitar com luzes coloridas teve a mesma sorte deixando espaço livre para outro qualquer arbusto
A vida dos vegetais no nascer e morrer é como a nossa, se não for de novo vai de velho, de morte natural, doença ou morte matada. Nisto, até os fortes, por vezes, vão à frente dos mais débeis; que o diga esta pequena planta que deixando-se vergar pela força do vento resistiu e venceu, ao contrário da magnólia e do pinheiro que de tranco forte, não vergando, partiram. Uma lição a tirar.
Foi um fim de semana muito curto e o temporal também não ajudou nada, mesmo assim deu para matar saudades e passar uns bons momentos de cavaqueira. Á porta de casa deixei o esqueleto das arvores caídas que se entretanto o vento as não levar dali a lareira háde consumir.
O vídeo mostra a força do vendaval e soprar forte do vento nessa manhã.
Além dos arbustos foi a laranjeira que largou as laranjas de tanto ser abanada. Impávida e serena uma ovelha com as crias que ali passaram a noite, assiste ao ventoso espectáculo que não pode descrever por ser irracional
E como combinado, uma vez que com o vendaval a Bajouca ficou sem luz, no fim de almoço arrancamos pela A17 em direcção a Lisboa. Com muita pena minha e da minha cara metade. Até breve!