A água de Vumba!
Do modo como esse dia 15 foi aproveitado, além do que já ficou exposto junto mais uma série de imagens recolhidas no percurso de regresso a casa, e que vou procurar legendar para assim melhor poderem ser apreciadas, e no espaço localizadas.
De volta em direcção ao Porto de Pesca, porque o trabalho estava feito e o bom tempo convidava a gastá-lo da melhor forma, um passeio mais demorado dado à moda da terra, “ devagar, devagarinho”, foi o que fiz. Caminhando pela Avenida Marginal fora, até porque andar além de salutar digestivo é um tónico que fortalece a alma e agrada à retina. Aqui quase junto a uma repartição do Ministério da Marinha e perto do restaurante, foi onde esperei, antes de escolher mesa, pelo resto da companhia, desde manhã cedo ocupada no escritório.
No meio do mangal que margina o rio, embarcações como esta, e muito lixo também, têm aqui a sua ultima morada, com os esqueletos à mostra e a provocarem mau aspecto e cheiro pouco agradável em alguns pontos desta zona que é a mais atraente de Quelimane.
O mesmo local, junto ao encordouro das embarcações, visto noutra perspectiva.
Os coqueiros são árvores da família Palmae (Arecaceae) que abundam por toda a cidade e cujo fruto consta de um epicarpo, camada fina, que cobre o mesocarpo fibroso, formando a casca do "coco"(com aproximadamente 5 cm de espessura)dependendo da variedade. Por baixo desta, encontra-se o endocarpo lenhoso ou quenga.
Outra perspectiva da Marginal recolhida de costas viradas para as ruínas da antiga sé catedral .
A ladear a Avenida, de um lado os imóveis e recantos ajardinados em agonia à espera de restauração e alindamento; do ouro, as margens de um rio rico em pescado de qualidade e condições excelentes de navegabilidade, como em post intitulado "Não sou de cá" de 30 de Julho pp, aludi, revestidas de mangal que parece tudo à sua volta sufocou. Deixamos a Marginal, aqui junto ao Porto de Pesca, e vamos apressar o passo que o dia amanhã promete.
Tempo para ainda passar pela Praça dos Heróis, o centro da capital da Zambéziia
......e mais adiante fotografar mais um coqueiro
Já em casa e após o jantar, ocorreu-me fazer esta foto, e com ela comparar o mesmo que aconteceu com Portugal, após o 25 de Abril : toda a nossa gente entra na moda e vai de usar produtos importados, desde os alimentos aos utensílios. Resultado, economia falida e troika em acção.... Moçambique tem outras potencialidades que não as nossas, mas não é gratificante para um país com condições para se abastecer com abundância e exportar os seus produtos agrícolas, apareça neste figurino alimentar com nescafé, azeite e leite da África do Sul, vinho do Chile e de Moçabique apenas a água de Vumba!