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Portugal, minha terra.

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30.10.11

Corvo de pescoço branco

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

          O dia 15, sexta-feira, foi mais um dos dias especiais a marcar a minha estadia em Quelimane. A visita da Carla convidou a um almoço fora de casa, e o restaurante das piscinas, na marginal, foi o lugar escolhido para essa refeição. Com a ilha de Eracamba em frente, onde o bom camarão é produzido em volume industrial e exportado mundo fora, nada melhor para abrir o apetite

 

          Esta ilha de Eracamba, que não visitei, além da fabrica do camarão é dotada com enormes  palmares, uma das potencialidades económicas da Zambézia, como as demais muito mal aproveitada actualmente.

 

          Uma marginal digna de apreciar, pese o mau trato dado ao património urbano que adorna um dos principais pontos de interesse turístico de Quelimane, aformosada pela bacia do Bons Sinais. Tem faltado aqui o engenho e arte do poder central para abrir as portas à iniciativa privada e deixar trabalhar quem sabe e tem capacidade para administrar e gerir empreendimentos que produzam riqueza e bem-estar social venham de onde vierem tais iniciativas. Já fazem muito, os governantes, ocupando-se daquilo que compete aos órgãos de soberania: exercer o poder em nome do povo, a quem devem prestar contas, designadamente nas eleições livres. E sem embaraços deixar que o povo ponha os seus talentos a render, servindo a comunidade local e consequentemente o todo moçambicano. 

 

 Os muitos edifícios que por abandonados, jazem desabitados ou mal ocupados se restaurados e de cara lavada postos à venda por certo que tinham compradores e a marginal ganharia aquela dinâmica e animação que já teve e perdeu. 

 

           Até os poucos imóveis que estão ao serviço da comunidade, são pobremente cuidados, a falta de tinta e certamente de pintores também torna as coisas muito negras. Não é por falta de água.

 

          Pelo passeio da marginal, aí vai ele ao encontro das ruínas da Sé Velha, vergonha de uma cidade e dos responsáveis pela conservação do património histórico-cultural

           Fachada principal da igreja que foi Sé Catedral de Quelimane

 

          Interior da antiga Sé Catedral de Quelimane, na marginal do rio Bons Sinais

 

          De regresso aos aposentos houve tempo para uma paragem na Praça dos Heróis e recolher uma imagem da estrela de cinco pontas ali erecta, um dos elementos que faz parte da bandeira moçambicana, onde figura de cor dourada. Estrela que simboliza a solidariedade entre os povos e que infelizmente ainda está  muito longe de vermos alcançado. Que entretanto seja conseguido, e antes que nasçam os dentes a este destemido corvo de pescoço branco

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