No meio da ponte
Após cerca de duas horas de bom rodar, por uma estrada razoável e marginada por uma sedutora e alargada paisagem rústica, deixamos para trás Cabo Delegado para atravessada uma bela ponte salazarista, sobre o rio Lúrio, entrar na provincia de Nampula. O destino agora é a Ilha de Moçambique historicamente a mais importante cidade moçambicana que descoberta por Vasco da Gama em 1498 passou desde então a ser ponto estratégico para iniciar a expansão para outras regiões do país e por isso capital de Moçambique colonial até 1898 altura em que Lourenço Marques, hoje Maputo, lhe tomou o privilégio.
Em África é mesmo assim: não se mede as distâncias por km, mas sim por horas, dado que nas partidas e chegadas o tempo é que determina e marca. O verde azulado com que se reveste o arquipélago das Quirimbas deixa de se notar logo a partir de Pemba para dar lugar a uma paisagem rusticamente dilatada por um litoral com afloramentos graníticos gigantescos a causar espanto. Vai ser este o panorama durante mais umas três horas de viagem que separam o rio Lúrio da Ilha de Moçambique.
Plantações de beterraba
Terra à espera de braços.....
Uma agulha no deserto.... para não dizer no palheiro. Estruturas industriais e comerciais
Aqui deixamos a estrada de Nacala para tomar e seguir a da Ilha.
Aqui um placar deixa ver o preçário das portagens da ponte para a Ilha
A entrada na ponte
E cá estamos nós, como o tolo no meio da ponte