A ver navios.....
Na pesca uma razoável industria actua na captura de peixe e crustáceos, destacando-se nessa área o papel predominante de uma conceituada empresa de produção e exportação de camarão, com fabrica e viveiros na ilha Eracamba, frente ao Porto de Pesca de Quelimane. Como esta outra das potencialidades económicas muito importante da região é a madeira das suas matas do interior, que com as rasteiras e verdejantes plantas do famoso chá de Gurué, e as do algodão, também junto à costa os extensos palmares, fonte produtora de coco e copra, que adornam a paisagem a caminho de Niacoadela, são parte do todo que dá vida e cor a toda uma província que em anfiteatro sobre o Indico encanta e seduz quem por ali passe. E a propósito de madeiras, recordo uma reportagem que li, no semanário Savana, do passado dia 8, em que relata o crime de lesa lei que acoberto de responsáveis políticos, funcionários e autoridades locais se vem praticando por todo o país, mas com mais evidência no distrito de Mocuba, onde em particular o pau-ferro, umbila, jambila e chanfuta árvores valiosas e em extinção que por “pisteiros” identificadas na floresta são abatidas e em toros transportadas até ao porto donde embarcam rumo à China, deixando a floresta empobrecida e depenada, com os moçambicanos a ver navios....