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Portugal, minha terra.

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17.05.09

do seu viver e agir

aquimetem, Falar disto e daquilo

          A cidade do Huambo foi fundada em 1912 e baptizada com o nome de Nova Lisboa, em 1928. Chegando a ser proposta para capital de Angola. Pelo traçado das suas ruas e avenidas deixa  perceber quão importante e próspera era, antes do desentendimento entre angolanos lhe ter provocado as feridas que vão demorar a sarar.

          Como disse, a viagem desde o Alto Hama até à capital da província do Huambo foi feita sob forte trovoada, mesmo assim ainda houve coragem para ir a um restaurante da cidade dar ao dente. Depois foi recolher algures na Rua dos Ministros e toca a descansar que no dia 16 é outro dia.  

          Manhã cedo, os angolanos não dormem a manhá na cama, foi abrir a janela do meu quarto para as traseiras do prédio e logo uma torre com um galo que me fez lembrar Barcelos...Era segunda-feira, dia de escola para quem estuda, e na rua cada aluno passava carregando além do livro e caderno com a cadeira para se sentar. Cá também foi assim, e já no meu tempo.   

          Antes de sair do Huambo, havia que passar por um supermercado e abastecer de víveres, pois nas aldeias do interior nem sempre há o que se quer. Enquanto as mulheres foram às compras, fiquei eu no jipe donde tirei uma foto com a imagem triste duma cidade que acredito há-de voltar a ser formosa e alegre.

         Com  um até breve, parti pela estrada de Benguela, passando por Caala, para ao cabo de uns 80km, tomar a direcção do Bongo cuja placa de orientação assinala o desvio.

           Silo de Caala, inactivo como parte das grandes estruturas produtivas do país. Que pena!

          Finalmente no destino que me trouxe a Angola, o Bongo, para numa acolhedora mansão rodeada  de mata e campo, gozar as férias mais proveitosa da minha vida.

           Com guarda de dia e noite não há  bicho que entre em casa, mas antes a presença amiga e simpática dos encarregados pela segurança  de pessoas bens.

           No Bongo já existiu um dos mais famosos hospitais de Angola, que guerra destruiu, e hoje nem para acolher os residentes da Missão oferece condições.Tantos portugueses se recordam dele e lamentam a sua destruição!

           Aonde dantes se ia procurar cura para as enfermidades melindrosas, pastam agora os animais que as carraceiras acompanham.

          Constou-se-me que pensam reabilitar o aldeamento e de novo implantar ali o hospital, bom era que isso acontecesse, porque as populações residentes e de toda a região carecem de protecção sanitária e de postos de trabalho.

          Lá como cá, no campo as mulheres raramente vêm da lavra de mãos vazias, também ali  se mais não for, pelo menos molhos de vassouras no cesto trazem. Vassouras que na eira, onde o piso  faz farinha dão muito jeito.

          Com tempo para ver, pensar e sentir prometo dar desta terra e gente a imagem mais aproximada que souber do seu viver e agir.  

 

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