não comia castanhas!
Um dos pavilhões do conceituado Externato Marista
Ontem, dia 16, a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, levou a efeito, nas acolhedoras e amplas instalações do Externato Marista (ao Alto dos Moinhos), o seu tradicional "Magusto Anual" que como de costume foi muito concorrido e animado.
A jornada teve início cerca das 10h30 com a chegada dos comerciantes e produtores que ali expuseram muitos dos saborosos produtos que em Trás-os-Montes e Alto Douro se produzem, como: vinhos, jeropiga, fumeiro, broa, doces, castanha, amêndoa, azeite, etc. Também por essa hora começaram a chegar muitos dos associados e familiares que previamente se tinham inscrito para o almoço-convívio que decorreu antes do magusto, marcado para as 15h30.
Lá fui mais uma vez a este tradicional magusto graças a um convite, por e-mail, do meu distinto comprovinciano dr. Artur do Couto que se não existisse era um transmontano que tinha de ser inventado: está em tudo e em todas, desde que seja em prol de Trás-os-Montes! Bem haja e os meus parabéns pelo vosso amor às fragosas origens.
Comigo levei mais um transmontano e conterrâneo meu, o J.Borges Lopes, o objectivo era apenas ver amigos e muita alegria transmontana. E assim foi, mal entrei dei de caras com o dr. Armando Jorge, que já este ano foi visitar Vilar de Ferreiros e NS da Graça; depois o Sr. Eng. Tomás Espírito Santo, e sua dilecta esposa; e logo, gesticulando, no meio dos convivas, o inconfundível dr. Artur que, como ninguém, conhece a história do "vinho dos mortos", ou não fosse de Boticas. Também o Ni que há tanto tempo não via, e o Dr Jorge Valadares, que como eu se deixou de magias..., tive ocasião de saudar e abraçar. Grandes transmontanos, grande raça de gente!
Como disse, ia apenas com o objectivo de ver amigos, mas acabei por partilhar também na função gastronómica que o Magusto á moda transmontana recomenda. Com uma "misteriosa" senha que me depositaram na mão lá tive que me meter na fila e de tabuleiro na mão receber: um punhado de castanhas, uma alheira e uma fatia de broa, dois copos de vinho e outros dois de jeropiga, que deram de sobra para mais um....
Pena foi não ter o gosto nem o jeito que a maioria dos transmontanos tem para dançar ao som da música como ali se viu e bons artistas exibiram com instrumentos e voz. Então a Marcha de Vila Real, já no cair da tarde, foi um êxito ensurdecedor...toda a gente parece saber a música e a letra. Aqui também os parabéns muito em especial para meu insigne conterraâneo Mons. Ânjelo Minhava, nutural de Ermelo (Mondim de Basto), freguesia vizinha de Vilar de Ferreiros. Sem ele não havia marcha, e eu sem o dr Artur, não comia castanhas !
Aqui temos um assador em brasa e outro... a matar a sede.
Na fila para as castanhas
Aqui está o taboleiro com a dose...
o Dr. Valadares a ver repartir a alheira
Os animarores musicais da tarde dançante
Muito publico a dançar e a apareciar a música
o conjunto que tocou e cantou a Marcha de Vila Real