Festa do Trabalhador
De manhã desloquei-me ao aeroporto onde fui deixar a Gi que às 15h00 partia, em missão de voluntariado, como veterinária, para o arquipélago de Cabo Verde. Com ela seguem também mais duas colegas cuja nacionalidade não fixei, mas sei que também são europeias . Vão formar uma equipa que naquele país africano, que foi português até ao dia 5 de Julho de 1975, durante todo este mês se vai ocupar dos problemas de saúde publica que afectam os cabo-verdianos, de quem soube, ainda há pouco, a media de mortandade infantil é de 29/1000. É um gesto de solidariedade que na Festa do Trabalhador me apraz registar, porque demonstra como se todos fossem solidários uns para com os outros seria desnecessário haver lutas, por parte dos que trabalham, para se ter direito ao pão, à saúde, à formação integral e ao emprego. Nem tão pouco aquele 1º de Maio que, em 1886, reuniu milhares de trabalhadores em greve na cidade de Chicago (EUA) tinha precisão de se dar, se a fraternidade cristã tivesse funcionado. Que doravante São José Operário a todos ilumine, neste começo de Maio e mês de Maria.