Alto Tâmega e Barroso
Organizado pela Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), decorreu na Feira Internacional de Lisboa (FIL) desde 4ª-feira, dia 16, até Domingo, dia 20, um dos mais importantes certames consagrado às áreas de serviços e industrias afectas a esse importante sector comercial que é o turismo. Países como o Brasil fizeram-se representar à medida da sua grandeza, o mesmo sucedendo em relação a empresas, como Alcatel-Lucente, ou regiões como os Açores e Madeira que também se fizeram representar à medida de quem sabe acompanhar as boas oportunidades.
Devo a visita ali, ao meu dilecto amigo Dr. Artur Couto que me convidou para no passado dia 18 ir almoçar com ele às instalações da FIL, onde à data, por volta das 17h30, o Professor José Laranjo, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro(UTAD) ia fazer a apresentação da "rota turística da castanha". Um trabalho que foi realizado com alunos da licenciatura de Comunicação e Multimédiia, e pretende valorizar durante o ano, o fruto que só é lembrado pelo São Martinho: a castanha..
O previlégio de ser convidado e acompanhante de uma figura como o Dr Artur Couto, entre outras vantagens é podermos aumentar os nossos contactos e as relações sociais com todo o tipo de pessoas da nossa região e não só, dada a popularidade e a facilidade de relacionamento com que este insigne transmontano, de Boticas, se movimenta em sociedade. Conhece todos, e todos o conhecem a ele e o respeitam. Aqui, ainda antes, de nesse dia, a feira ter aberto ao público, já neste pavilhão, o Dr. Artur está a mostrar algo ao presidente da Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso, Dr. António Mota, que parece muito atento na observação.
O objectivo principal do nosso encontro era o almoço, e se possível em restaurante transmontano, pese as ementas tradicionais da nossa culinária favorecerem o aumento do colesterol, mas, como diz o nosso povo: " perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe". Aqui não foi o caso, porque infelizmente os sabores transmontanos não se fizeram deslocar à capital e assim se darem a conhecer às empresas e agentes de turismo que participaram no certame. Foi pena, mas a pena maior, para mim, foi não ver a Senhora da Graça e as Fisgas de Ermelo ali representadas com o destaque que mereciam no pavilhão da Região de Turismo do Marão, onde o sorriso e amabilidade da funcionária que me atendeu vale bem mais que todo o mostruário exposto. Pelos vistos as tradicionais regiões de turismo deste país também já estão postas em saldo pelo (des)governo de Sócrates.
Agora são horas de almoçar e antes há que escolher o restaurante. A escolha recaiu no restaurante da Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira e logo o Dr. Artur travou animado diálogo com um distinto director da instituição que nos ajudou na escolha do prato e do vinho a consumir. Foi um regalo ouvir um madeirense falar com todo o seu entusiasmo da Madeira e dos seus sabores gastronómicos.
Barriguinha farta agora há que nos ir chegando para junto do pavilhão da Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso, onde não tarda vai ser feita apresentação da rota da castanha, no fim da qual o presunto e o vinho de Chaves marcaram presença. Foi um acto solene e merecidamente muito aplaudido. Parabéns transmontanos da região de Alto Tâmega e Barroso