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Portugal, minha terra.

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11.07.07

O centenário de Torga

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

Miguiel Torga

(1907 - 1995)

                  Não fora o alerta que o  distinto colaborador de A Voz do Domingo, José Travassos Santos, no passado dia 8, deixou exarado em coluna que com o titulo "Apontamentos" alimenta no conceituado semanário leiriense, que  pela certa  também eu ia ser um daqueles  que deixava passar em branco o centenário do nascimento do meu ilustre comprovinciano, Dr. Adolfo Correia Rocha,  conhecido mundialmente por Miguel Torga.

                 Conheci-o pessoalmente numa das visitas que em tempo de caça fez à montanha vizinha da terra  que me viu nascer, quando por lá paroquiava o padre José Real, seu amigo e conterrâneo. Mas não vou perder-me com detalhes à volta deste notável cidadão do mundo, antes  transcrever alguns excertos do que  Travassos Santos com muito sentido de oportunidade realçou: < EM 12 DE AGOSTO deveria ser festa nacional a comemoração do centenário de Miguel Torga, mas tem estado tudo tão calado que não me parece que a nação se envolva com um mínimo de entusiasmo na celebração de seu maior homem de Letras da segunda metade do século XX. Do Estado, então, não é de esperar nada. Demais, Miguel Torga, cuja espantosa lucidez e cujas independência e coragem o fizeram ver claro e proclamar alto verdades incómodas, estará longe de agradar à república senatorial e aos seus próceres.

              Pena é que o Povo esteja tão apático civicamente, alias tudo tem sido feito para que ele assim esteja, que se torna quase impossivel interessà-lo seja no que for para além das  futilidades largamente divulgadas e divinizadas pelos grandes meios da Comunicação Social >. 

              O resto que sejam os visitantes deste  post a retirar as elações que entender.

              Miguel Torga, nasceu em São Martinho de Anta (Sabrosa), a 12 de Agosto de 1907, e faleceu em Coimbra, a 17 de Janeiro de 1995. Está sepultado no cemitério da sua terra natal, ao lado dos pais e de sua irmã.

              Foi seminarista, em Lamego, até aos 13 anos; depois abandonou e embarcou para o Brasil, onde trabalhou para um seu tio materno. Também passados uns 5 anos, regressou a Portugal, onde entretanto fez o curso dos liceus, para a seguir se matricular na Faculdade de Medicina de Coimbra.

             Concluido o curso em 1933, nessa mesma  "cidade dos doutores" se fixou  com consultório de otorrinolaringologia até ao resto da vida; e ali escreveu e publicou a quase totalidade da sua extensa e fucunda obra literária.

           Já que o Estado não está disponível para honrar a memória dos seus filhos ilustres, sejam as terras que por qualquer circunstância lhes devem gratidão, a fazê-lo. E em relaçãa a Miguel Torga, que seja sem demora, pois o dia 12 de Agosto está próximo, e nessa data acontece este ano, o centenário do nascimento  deste gigante da poesia e da portugalidade !

Casa onde habitualmente Miguel Torga se refugiava

para vir descansar e matar saudades da terra-berço.

Miradouro de São Leonardo de Galafura (Peso da Régua),

local  que  o autor de Os Bichos tanto admirava.

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