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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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30.10.18

Com a acostumada mestria.

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No domingo, dia 21,após terminado o almoço  no salão os sobrinhos David e Helena Afonso ofereceram-se-me para ir dar uma volta comigo ver os estragos que a tempestade Leslie provocou no espaço que da Bajouca vai até à praia do Pedrogão. O tempo estava encoberto, mas convidativo para a passeata. 

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Eram para me levar até ao Carriço, mas a Helena logo advertiu que não valia a pena, pois o que supunha que só lá é que eu ia ver imagens fortes que a tempestade deixou, as encontramos aqui na mesma escala logo que entramos na 1ª rotunda de quem entre no Pedrogão indo do Coimbrão. .

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Na rotunda, tomando à direita a estrada que da Vieira dá acesso ao Carriço – a estrada ainda estava interditada - seguimos uns metros à frente e curtamos em direcção à Cáritas. Daqui, por toda a marginal, fomos ver os efeitos que nesta antiga aldeia piscatória, hoje conceituada zona balnear, a tempestade produziu.

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Foram muitos os estragos, mas o “restaurante-bar do Manel”, foi o que sofreu mais. Tem que ser montado de raiz, se é que volta a abrir.

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 Demos a volta pelas “pedras” e rotunda do Campismo e fomos apanhar a estrada da Ervedeira, onde o estrago não foi inferior.

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Depois viemos de regresso pelo Grô ter a Monte Redondo e numa pastelaria muito bem frequentada tomar um cafezinho e ganhar uma foto para a posteridade que me tiram à traição. Mas muito bem tirada, com a acostumada mestria.  

25.10.18

Dia Mundial das Missões

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No nesta ocasião em que faz 40 anos que São João Paulo iniciou o seu labor no comando da barca de Pedro, vim eu, este fim de semana, até à capital do barro leiriense,  com o propósito, especial, de tomar parte na vigília de Sexta-feira e no almoço, que no salão paroquial da Bajouca decorreu, no domingo dia 19, pelos Amigos do Verbo Divino, organizado. 

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Também de Almodôvar veio na sexta-feira, o Sr. Padre Soares, do Verbo Divino, para presidir à vigília que decorreu na sua terra natal, onde conta com uma importante coluna de apoio às iniciativas de carácter social promovidas pela sua Congregação.

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Como sempre nestes encontros de solidariedade os bajouquenses dão cartas, e têm sempre algo de novo para mostrar. Desta vez foi uma jovem Médica, a Cátia que veio dar o seu testemunho duma experiência de voluntarismo que fez em Angola, ao serviço desta congregação da Igreja Católica que teve por fundador o Padre alemão Arnaldo Janssen. Esta jovem, quer na vigília, como na missa vespertina de sábado, desenvolveu uma elucidativa exposição acerca da sua experiência e das carências com que lutam os responsáveis por cuidar de quem precisa de ajuda naquelas terras distantes.

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No almoço tomaram parte mais de centena e meia de comensais que deixaram a sua oferta para apoiar o projecto agora lançado, e onde também não faltou uma feirazinha sempre que se faz iniciativas com vista a angariar donativos para fins humanitários.

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Mas mesmo muita gente que também requer muitos braços e generosidade por parte de quem colabora nestas coisas que dão muito trabalho, todavia onde a união faz a força nas horas da verdade todos respondem à chamada

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Sempre atento aos momentos grandes da sua paróquia, o Sr. Padre Davide não precisou de fazer qualquer referencia ao evento, salvo abençoar a mesa, pois já a tinha feito na Eucaristia dominical, das 09h00

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 Sem serventes a mesa fica vazia, e a barriga também. Parabéns a quem nos serve e serve bem. 

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Até a Catarina deixou São Salvador  para vir a Santo Aleixo com o seu sorriso inconfundível.

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 Deixei para o fim um aspecto do que foi a feirazinha que animou o inicio do almoço. Muito concorrida foi e rendeu muito ou pouco não sei. Alguma coisa se vendeu pois a minha mulher sei que comprou algo. 

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Mas vamos, com mais esta foto, onde uma vez mais figura a Drª. Cátia concluir o post e dar a saber para que obra, terra e pais,  se destina o apoio deste ano. Vai para Moçambique e tem por destino comprar carteiras para a Escola Comunitária de Santo António da Malhangalene-Maputo. É mais uma das iniciativas do Verbo Divino e também um desafio lançado  aos AMIVD que na Bajouca se reuniram no domingo, no dia 21, para festejar o Dia Mundial das Missões. Calhau precisamente nesse dia que foi o dia Mundial das Missões, e vespera do dia em São João Paulo II, iniciou o seu ónus como responsável da Cátedra que Jesus Cristo confiou a  São Pedro e aos seus sucessores. Encerro com uma alusão ao EVANGELII GAUDIUM do Santo Padre Francisco que dirigiu ao Episcopado, ao Clero, ás pessoas Consagradas e  aos fieis e leigos sobre o Evangelho no mundo actual. Assim começa: “A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos”.  Importa lê-lo e medita-lo. Eu vou-me ficar pela leitura do Guião Missionário 2018/2019, porque tem muito que ler e boa informação doutrinal, como é timbre do Verbo Divino.

22.10.18

Mas que raio de Leslie foi este.

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Desta vez apesar dos muitos prejuízos que provocou na sua passagem por Portugal o furacão Leslie, não causou vitimas mortais, mas ferio e desalojou muitas gente, além do que foi destruir telhados, vidraças, tombar árvores e esmagar viaturas sem conta, nem medida. Nem a lagoa da Ervideira escapou.

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Entre outros malefícios, em termos económicos prejudicou quem perdeu os bens e agora terá que procurar recupera-los  na totalidade ou em parte. Aguardando para isso que se faça uma análise e avaliação justa dos estragos e não falte a comparticipação estatal onde a culpa lhe for apontada, pois sempre existirá alguma. 

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O Norte e Centro do País foram os mais fustigados, sobretudo Aveiro, Figueira da Foz e Leiria, mas o Lislie que acabou por se transformar em tempestade tropical foi no distrito de Coimbra que fez os piores estragos, deixando rasto por tudo onde passou. Mas como em Coimbra, também Viseu, Vila Real, Lisboa foram entre muitas outras localidades, vítimas desta tempestade, que em Soure, Pombal, Bajouca e sua volta, como na Guia e no Coimbrão se fez notar. Na Bajouca se não me levou o telhado deu-me cabo de um diospireiro carregado de frutos. E na torre da igreja estragou o relógio. Assim como  por toda a freguesia varreu e levou telhas e telhados pelo ar, partindo árvores e deixando as pessoas sem luz eléctrica, nem telefone ou telemóvel. Mas que  raio de Leslie foi este.

 

22.10.18

O tempo gasta, mas é um grande mestre!

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Há já uns tempos que não vinha com vagar à capital do barro leiriense, a última vez foi de fugida para participar no funeral do “Zezito Rato”, no dia 13 de Setembro. Nem mesmo a tempestade Leslie lá me levou a ver os rastos bem visíveis que deixou e eu já não vi por inteiro. 

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Vim hoje para com mais à vontade ver o que não foi ainda amanhado, nem restaurado visto que foi grande a desbastação que fez a tempestade por onde quer que passou. Fui dos que tive muita sorte por me ter poupado o telhado da casa e demais bens ao luar que tenho no quintal, como arvores e plantas de jardim.Tirante o diospireiro que foi esgalhado a meio pelo vento, e uma pequena pereira ainda mal segura ao terreno, nada mais digno de registo se deu em meu desfavor. 

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Sorte bem pior se deu aqui à volta, onde além do relógio da igreja, também por todo o espaço voaram telhados e arvores tombaram cortando as estradas e caminhos. Uma ronda pela pelo centro da Bajouca permitiu-me ver parte dos resíduos deixados pela tempestade e que ainda não foram eliminados. Agradeço a quem me fez companhia e serviu de cicerone. Não digo quem foi, mas pela aragem se vê quem vai na carruagem, neste caso no carro.  

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Mal entrei na Marinha do Engenho vi bem patente os efeitos que no pinhal deixou marca a tempestade nesse dia, com toros de pinheiro à beira da estrada que foram serrados para desobstruir a via. Não me dá gosto ver e dar noticias deste género, mas faz parte do trabalho daqueles que se dão ao encargo de fazer circular a informação colhida in loco. Sinto-me por isso abalizado para o fazer, mesmo que sem para isso seja requisitado nem pago para o pôr em prática. Também aqui a voluntariosidade que sempre foi meu lema surge como meu guião. Pena uma vez mais não vir com tempo disponível para percorrer as zonas mais afectadas por aqui à volta, como Pombal, Figueira da Foz, Soure, Marinha Grande; ou mesmo localidades vizinhas como a praia da Vieira, do Pedrogão, ou a freguesia do Carriço e a União das Freguesias da Ilha, Mata Mourisca e Guia.  Fiquei com pena, mas o tempo não deu para mais. Mas vi o suficiente e outros já viram e divulgaram muito mais de que isto e melhor do que eu. Mas uma coisa acrescento, do que colhi posso adiantar: o tempo gasta, mas é um grande mestre !

 

17.10.18

Sair da alhada em que o meteram

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Está tudo roto, e o governo que temos ainda tem a lata de dizer que tudo está nos conformes. Mas pior que tudo é uma maioria do povo português dizer amem, como se verdade fosse. Foi a repetição dos fogos na época forte de Verão, onde em Monchique se provou que nada se aprendeu com o que sucedeu de dramático em 2017. Foi agora Sintra, ao longo do ano por esse pais fora, para não falar no que por aí vai de pasmaceira e rebaldaria, que mete dó. Estou a ver o Dr. Passos Coelho a sorrir com tristeza de ver o trabalho meritório que no seu mandato levou a cabo, ser destruído e os portugueses mais que iludidos se deixarem enganar com promessas vãs e palmadinhas nas costas. 

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Quem já deixou de confiar foram os sindicatos, até os conectados de esquerda, pois já se aperceberam que tanto o PCP como BE o que querem é tacho. Revoltante foi ver à dias na TVI uma reportagem que mostrou a situação em que vive uma série de famílias vitimas dos incêndios de 2017, ainda a viverem em rolotes, com crianças e sem agasalho para o inverno que vai chegar.

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Valha nos o futebol, agora também em baixa com o pobre do Ronaldo acusado de violador, para mim o violado foi ele que ficou sem 300.000 euros. Há mulheres muito caras, e então as americanas são do carago. Quando a cabeça não tem juízo, a perninha é quem o paga. Cantava o Variações. É tempo dos portugueses abrir os olhos e saber escolher o melhor para eles e para os seus vindouros. Não é com aventureiros que lá vamos, mas com homens de barba rija.

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Acabar com a corrupção, com os lóbis e deixar de ter medo da verdade, nua e crua. Este governo já provou que não tem pulso, nasceu defeituoso, sem os votos dos eleitores. É torpe. Esta agora das casas do Instituto de Ação Social das Forças Armadas se prestarem para os beneficiários as subalugar a turistas estrangeiros é novidade. Mas pior é o ministro da Defesa desconhecer.  Mas esta gente conhece alguma coisa? Nem de Tancos ele sabia! Curioso é que mal surja ocasião de descarregar em cima de um adversário político aí temos o Sr. Ministro apontar o dedo acusador, como agora aconteceu no caso do aluguer das casas, duma só casa.  Vamos aguardar que apareça um Rio com água menos poluída e cative o eleitorado por forma a podermos ver o país sair da alhada em que o meteram.

13.10.18

Aldeia de Eiriz, Baião

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Eiriz é uma aldeia da antiga freguesia de Ancede, concelho de Baião e distrito e diocese do Porto. Foi extinta em 2013 e com outra sua similar forma actualmente a União das freguesias de Ancede e Ribadouro. Na Rota do Românico, tem no seu mosteiro de Santo André o principal baluarte cuja fundação é anterior a 1120. Foi dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho até ser ligado ao Mosteiro de São Domingos de Lisboa, da Ordem dos Pregadores. Foi extinto pelo então secretário de Estado Joaquim  António de Aguiar, por Decreto de Lei de 30 de Maio de 1837.

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Hoje de novo com sua igreja aberto ao culto, e as restantes dependências disponíveis para poderem ser visitadas, onde os celeiros, a adega e o lagar dão testemunho da antiga prática de cultivar a vinha que nesta zona, que pertenceu à antiga Comarca de Trás-os-Montes, é vinho verde, do verdinho muito apreciado. Situado entre Tâmega e Douro, Baião faz fronteira com Amarante, Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua, Mesão Frio, Resende, Cinfães e Marco de Canavezes. Nesta altura tem como presidente da Câmara Municipal Paulo Pereira, um homem muito empenhado no projecto que prevê revitalizar a aldeia de Eiriz mediante a recuperação de tradições que caíram em desuso e que de novo postas em função dêem emprego e bem-estar ás populações, fixando-as com satisfação e prazer à terra e região de sua origem.

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O projecto é financiado em 85% por: Portugal 2020 FEDER, e já está pronto. Desta iniciativa tive conhecimento por uma interessante publicação que tem por autores Nídia Carvalho, licenciada em Turismo, pela UTAD; e António Américo Pimenta de Castro Damásio, biógrafo. Que diz ele ser: “por nascimento de Barcelos e de Entre Douro e Minho por coração, família e afectos”. Deste fraternal amigo recebi com dedicatória um exemplar que já li e reli, fazendo votos para que o projecto corresponda aos desejos dos promotores e as populações que dele beneficiem gozem dele e se sintam felizes e reconhecidas. 

11.10.18

Fotos de Antóno Brito, no jardim interior do Hospital da Luz

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No jardim interior do Hospital da Luz, em Lisboa, pode ser apreciada uma exposição de fotografias intitulada “Em Busca da Harmonia e da Beleza na Decomposição” de 1 a 19 do corrente mês de Outubro, que tem por autor António Brito. Ao que soube a exposição surge graças a uma selecção de fotos de sua autoria já publicados nas redes sociais e nos grupos internacionais “RUST ART”, “RUSTED ART”, “RUST AVANT GARDE”, “DECADANT AVANT-GARDE ARTITALIA” e “RUSTI-ROUILLE-RUGGINE, MIMIMAL”.

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Fui lá esta 6ª-feira, dia 12, e gostei de ver. Embora não seja conhecedor deste ramo de saber, sei apreciar a arte daqueles que a sabem executar.Trata-se de um trabalho de pesquisa muito interessante, onde o autor vai ao pormenor e realça em tipo macro pequenas superfícies metálicas em processo de alteração provocados por corrosão e oxidação. É digna de ser visitada pois também nos dá ocasião de ver fotos de texturas em madeira em que o tempo deixou a sua marca. Como diz António Brito trata-se também de um trabalho “poético no de ser transgressor no momento da criação. As fotografias resultam de uma objectividade do “mundo visível” e a possibilidade de criar abstracções a partir dele”. Façam como eu, passem por lá porque além da excelente Exposição Fotográfica, o passeio é convidativo e muito cultural. 

05.10.18

É bom poder recordar, e bom sinal

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Foi das primeiras terras de Vila Nova de Gaia que nos finais da década de 60 conheci. Depois conheci outras, mas ao fixar-me em Lisboa só muito raramente voltei a Arcozelo. Mas vamos à história: Um dia apareceu um ilusionista em São Mamede do Coronado que fazia equipa com outros. Era conhecido pelo apelido de “Maia”, e um dia encontrei-me de novo com ele num certame que no Porto decorreu na Av. dos Aliados. Nesse tempo eu falava pelos cotovelos e tinha muito jeito para filosofar, de tal forma que tendo adquirido um livro de poesia do qual ele era coautor logo me agradeceu a carta que lhe dirigi a falar do livro e de pronto me convidou para ir almoçar a sua casa.

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Lá fui parar. Atenção que esta casa nada tem a ver com a casa desse meu amigo, é doutro. Aproveitei para fazer uma reportagem, que saiu assim:  “Fica esta populosa e simpática freguesia no concelho de V.N.de Gaia e dista da cidade do Porto uns 13 kms. É servida por boas estradas e pela estação da CP de Miramar. Sob o aspecto económico é por natureza agrícola, mas também a industria e o comércio concorrem aí para a ostentação e luxo das suas lindas e airosas vivendas que alojam os seus aproximados 12 mil habitantes. É nesta ridente e espaçosa freguesia que se encontra desde 1885 o cadáver incorrupto de D. Maria Adelaide de S José Sousa Gama (a Santa de Arcozelo),numa capela mandada erigir para tal fim no cemitério local por volta de 1931 pela Junta de Freguesia. Ao largo fronteiriço do cemitério foi dado o nome : Parque D. Maria Adelaide. Nele se levanta formosa e altaneira a igreja paroquial, mandada construir no  século passado pelos arcozelenses em substituição da antiga capela de N.S. da Hora, a qual não tinha dimensões para albergar todos os fieis da paróquia.  É hoje esta freguesia visitada anualmente por milhares de transeuntes que dos mais variados pontos do país e estrangeiro, ali se deslocam para verem o cadáver da serva de Deus, D. Maria Adelaide, no seu esquife, que não obstante os decretos de Urbano VII e da S.C.dos Ritos – jamais alguém ter o direito de se antecipar aos juízos da Santa Igreja  no julgamento de fenómenos como os de Arcozelo, deixam de ali afluir  chamados muitas vezes pela consciência e dever de cumprir uma prece feita em momentos angustiosos e em que só o poder sobrenatural poderá interceder. O cadáver encontra-se coberto de cordões e jóias de ouro e o esquife rodeado de notas e moedas. A casa dos milagres que fica ao lado direito da capela, está repleta de ofertas e quadros com fotografias de indivíduos que por sua intercessão têm obtido graças. Todas as oblações ali colhidas ficam na posse de uma comissão composta pela Junta de Freguesia, e revertem á conservação da capela e melhoramentos da terra”

São Mamede de Coronado / Dez de 6O

In “ Noticias de Basto” de 1O /12 1960”.

Quase 60 anos depois lá voltei de novo no passado dia 24 Setembro, e por mero acaso passei no local onde então almocei. O prédio ainda lá está, muito bem conservado, embora com ares de desabitado e mal cuidado. Ia de boleia e todos nós muitos apressados para chegarmos ao destino que agora nos levava aquela terra. Memórias de tempos idos. 

02.10.18

António Carmo no Museu do Côa

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“Encontros com o Côa”

É título duma exposição de pintura que está a figurar no Museu do Côa, desde 4 de Outubro até 14 de Novembro. Neste lapso os apreciadores da arte que com a paleta e o pincel os verdadeiros mestres da pintura sabem construir, vão ter oportunidade de poder ver trabalhos do consagrado pintor António Carmo que ali já estão patentes. Ao Conselho Diretivo da Fundação Côa Parque, e ao distinto artista plástico, os meus agradecimentos pelo gentil convite que me fizeram. O meu muito bem haja.

02.10.18

Ares do Norte

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Como já divulguei de 24 a 30 de Setembro pp estive nos arredores do Porto numa atividade de formação que decorreu no Centro de Convívios de Enxomil. Nunca ali tinha ido, apesar de já há décadas saber da sua existência. O espaço é paradisíaco e a companhia de quem o frequenta acolhedora e fraternalmente amistosa. Claro que me sinto em família e por isso falo assim.

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Mas se por acaso isso não acontece no dia a dia, em relação ás pessoas com quem nos cruzamos na rua, no trabalho, no escritório, no café, no prédio, no que quer que for, algo está errado e não condiz com a vocação e os ensinamentos de São Josemaria Escrivà. Pois nos quer atentos, alegres e ao dispor de quem precise da nossa ajuda. Que muitas vezes basta apenas saber ouvir.  

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Na terra onde se situa o Centro (Arcozelo-Gaia), fui eu acerca de 60 ano convidado a almoçar em casa dum arcozelense de quem já perdi o contacto. Lá passei no dia 24 e localizei o edifício, que me pareceu desabitado.

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O destino era outro, mas tive pena de não colher informações desse amigo vivo ou nas mãos de Deus. Mas no Centro de Convívios tive outra grande alegria que muito me emocionou: na Casa Antiga foi-me mostrado o quarto onde São Josemaria Escrivà dormiu.

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E alguém católico, apostólico e romano, sabe o que é sentir um coração de filho bater quanto neste caso se vê no espaço que foi de dormitório e de repouso dum Santo? E que além do fundador do OPUS DEI, foi um grande amigo de Portugal e devoto de NS de Fátima, o primeiro Santo de Altar que rezou na Cova da Iria. Foi beatificado a 17 de Maio de 1992 e canonizado a 6 de 0utubro de 2002.

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 Vim encantado deste convívio, dos amigos, da formação, dos diretores, do sacerdote e dos ares do norte que são uma dádiva de Deus.

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