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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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28.04.18

As Coreias e o paralelo 38

aquimetem, Falar disto e daquilo

18428855_5gCoR.jpg

Sempre inspirado e atento ao que desperta inspiração, desta vez foi o encontro entre os dois senhores das Coreiras ( Norte e Sul ) a merecer as tenções do poeta e prosador João de Deus Rodrigues, e eu que tenho a sorte de uma vez por outra receber poesia sua, aqui a estou também a oferta-la aos leitores de Portugal, minha terra:

As Coreias e o paralelo 38

    (27 de Abril de 2018)

Sim à Paz. Não à guerra!

Apetecia-me ir para a rua gritar,

Num gesto genuíno e afoito,

Para que acabassem na terra,

Todos os paralelos trinta e oito.

Os homens, aqueles que ontem

Ensaiavam temíveis bombas

Nucleares, que não era brincadeira,

São os mesmos que hoje falam em pombas,

Em Paz e em ramos de oliveira.

E se abraçam, fraternalmente,

Para que os povos do mundo vejam,

Que querem a paz, sinceramente!

Deus queira que assim seja,

E se ponha fim a tamanho sofrimento,

De tantos pais e filhos, netos e avós!

Que durante gerações se enfrentaram.

E possam, finalmente, confraternizar,

Sem rancores nem ódios, pois então.

E os desavindos se possam abraçar,

Fraternalmente, de irmão para irmão.

Contudo, desejo isso e tenho medo.

Tenho medo que alguém, em segredo,

Já esteja a pensar em acender o pavio,

Que vá atear o fogo no convés do navio,

Onde navega toda esta minha esperança.

Porque as guerras, em todos os continentes,

Começaram por interesses, ódios e vinganças.

E isso, nunca deixa todas as partes contentes!

Mas eu quero pensar positivo.

Para isso, quero mesmo acreditar,

Que se o homem quiser, é capaz

De que todos os paralelos trinta e oito,

E todas as guerras, declaradas ou pensadas,

De uma vez por todas, possam acabar!

Para que todos possam vir para a rua gritar:

Não à guerra, meu amigo, sim à Paz.

   João de Deus Rodrigues

          Mosteiro, 28 de Abril de 2018

 

23.04.18

Na alvorada da Liberdade

aquimetem, Falar disto e daquilo

18428855_5gCoR.jpg

Do autor, o académico João de Deus Rodrigues, recebi um dos seus poemas que falam de Abril, aquele Abril com que muitos sonharam e que passadas quatro décadas muitos continuam a sonhar. Ao menos a LIBERDADE se de facto basta só por sí;  ou antes o poema, se a liberdade é sem regra:

Na alvorada da Liberdade

Peguei nos meus filhos pequeninos pela mão,
Nessas manhãs claras que o tempo libertava,
E caminhamos no meio da esfuziante multidão,
Que comungando dos mesmos ideais, lutava. 

Não queria, tinha a mim mesmo prometido,
Que as estradas que se abriam ao nosso querer,
Jamais apontassem na direcção de um só sentido,
Ou alguém cativasse a Liberdade, acabada de nascer. 

Por isso, eis que agora, em Abril, rompe de novo,
O grito do Poeta, espalhado pelas avenidas,
Que é bom lembrar Camões e Goya ao Povo. 

Para que a memória esteja presente no futuro,
De todos os que queiram viver na Cidade,
Para perpetuar nas avenidas o grito Liberdade. 

 In Livro “O Acordar das Emoções” – Tartaruga Editora

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