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Portugal, minha terra.

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29.03.18

A «péssima informação» de António Costa contra os jornalistas

aquimetem, Falar disto e daquilo

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 Por: Barroso da Fonte

O primeiro ministro que nos calhou em sorte, apenas e só, pela engenhosa geringonça que cozinhou, após a vergonhosa derrota eleitoral que – não fora essa cambalhota – teria «morrido» para a política nacional, António Costa acusou «a péssima qualidade da informação em Portugal que só desperta para o problema no meio da tragédia», como causa direta da caótica situação em que se vive. Costa logo teve a resposta que pretendia de alguns jornalistas que ainda têm independência suficiente para o mandar às malvas.

 Filomena Martins, que não conheço mas que não teve papas na língua, respondeu-lhe à letra nas redes sociais, chamando a atenção para o «relatório da péssima qualidade da governação». Aí lhe devolveu o espirro ao dizer-lhe que «o problema do relatório sobre o drama de Pedrógão «não é da péssima qualidade da nossa informação, mas sim da péssima qualidade da sua governação».

Também o jornalista J. A. Costa Pereira no Blog «Tempo caminhado» corroborou o trocadilho ao  screver que  «o 25 de Abril deu para isto: com a liberdade o país e a nação perderam tudo quanto de prestigiante tinha. E ninguém venha dizer o contrário porque mente. Apontem lá quem tinha coragem de no fim de uma catástrofe como aquela que se abateu em Pedrógão Grande, aproveitar o momento para saquear, em seu proveito, o muito ou pouco que na Câmara Municipal havia. E depois queixam-se de que o António da Calçada ordenasse que gente desta fosse gozar férias em Peniche, no Tarrafal e em outros lugares asados para esta gentinha apanhar sol».  Filomena Martins insiste: «admito que António Costa preferisse que todos ignorássemos mais este grave relatório. Que não considerássemos isso «péssima qualidade da informação. Lamento, mas não concordamos». Não reconheceu António Costa que foi uma péssima decisão quando a sua ministra só autorizou 50 das 105 equipas de combate aos fogos, solicitadas e quando chumbou horas de voo suplementares, mais aviões e equipas especiais de bombeiros. Como não entendemos, lê-se na mesma fonte que «depois do que acontecera em Julho, não se tivesse dado mais e melhor informação prévia e tomadas medidas mais robustas».

Depois das sucessivas trapalhadas dramático-grotescas, de Pedrógão e de Tancos, sabendo-se que o principal político estava e se manteve de férias, até às primeiras vítimas; conhecendo-se a gabarolice do ministro do ambiente que uma semana antes dos incêndios já cantava vitória por falta deles; depois das piruetas do desaparecimento das armas, granadas e outros materiais de guerra, do depósito de Tancos, das exonerações dos comandos e da sua readmissão, semanas depois que moral têm António Costa e seus pares para descarregar as culpas  de tantos e tão ofensivos falhanços naqueles que formam e informam, com base em factos indesmentíveis?

 António Costa não pode acusar os jornalistas, nem os órgãos onde eles trabalham. São eles e é o Presidente da República que nos dois anos que o seu governa leva de mandato que, através de comentadores residentes em todos as rádios nacionais, televisões e imprensa escrita lhe cultivam a imagem de bonzinho, ao contrário do que acontecia no governo anterior, onde as esquerdas, os sindicatos e os fiéis devotos socratinos, se revezavam nas greves, nas arruadas, nos tumultos por cada medida que esse governo legítimo e legitimado pelas eleições seguintes, tomava para devolver aos portugueses a credibilidade que andava pelas ruas da amargura?

 Não acuse os jornalistas pelos seus fracassos sistemáticos e pelo incumprimento de promessas feitas, antes, durante e depois da sua chegada ao poder. Foi finório quanto baste para converter as esquerdas ao seu redil. E, mais que finório, foi bafejado por qualquer força extra-terrestre por ter sido aluno do atual PR, que o abrigou da chuva, desde a primeira hora que não só em Paris. Veja se tem astúcia, como teve em 2014, para manter silenciada a esquerda, os sindicatos, e os socratinos que  estiveram com António José Seguro, quando foi desleal para com esse seu camarada. Veja se não  é «péssima a informação» que o move a enterrar mais uns milhões no Montepio.

24.03.18

Domingo de Ramos

aquimetem, Falar disto e daquilo

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 Do meu dileto amigo e conceituado poeta recebi e divulgo:

   Domingo de Ramos

  (tempo de Quaresma)

A Quaresma está a findar,

E eu pergunto o que fiz,

Neste tempo de oração,

Que me possa identificar,

Com sendo bom cristão.

E chego à triste conclusão,

Que na Quaresma nada fiz,

Para que Deus me dê perdão,

Para neste mundo ser feliz,

Com a Sua Ressurreição.

Não visitei um enfermo,

Não fiz abstinência ou jejuei,

Comi carne à sexta- feira,

Ao sexto dia não descansei.

Nem no domingo me confessei.

Nem fui à prisão ver um preso,

Que pode ser culpado ou inocente.

Pois não condenaram Cristo,

A pedido de muita gente,

Depois da Sua Aclamação?

Quando Ele veio para nos salvar,

E não para fazer mal a alguém.

Nem mesmo quando expulsou

Os vendilhões do Templo,

Na cidade Santa de Jerusalém.

Amanhã é domingo de Ramos,

Dia de benzer ramos de oliveira,

Folhas de palma, ramos de alecrim.

A caminho da igreja, na procissão,

Eu vou lá estar com o meu ramo,

E com pena de não ser bom cristão.  

Por isso vou pedir perdão a Deus,

Num humilde Acto de Contrição,

Pelos meus pecados e os teus,

Para que Ele nos conceda o perdão.

     João de Deus Rodrigues - 24 de Março de 2018

20.03.18

A justiça e o jornalismo ao serviço da democracia

aquimetem, Falar disto e daquilo

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Por: Barroso da Fonte

No dia 15 de Março decorreu na biblioteca Raul Brandão, em Guimarães, um debate muito oportuno sobre o Jornalismo e a Justiça. A iniciativa foi do Gabinete de Imprensa, aqui fundado, em 3 de Março de 1976. Serviu para refletir os 42 anos do setor, entretanto decorridos. Para abordar o tema foi convidado o deputado socialista Pedro Bacelar de Vasconcelos, também professor de direito constitucional, na UM e cronista da Praça da Liberdade, rubrica do JN que às quintas-feiras expõe a sua opinião, em meia página de leitura, para mim obrigatória. Esser Jorge, presidente do GI, já em 7 de Outubro de 2016, tinha promovido outro debate, na Sociedade Martins Sarmento e com o mesmo fim. António José Seguro, ex-secretário geral do mesmo partido, veio aos 40 anos do GI falar de «Transparência e reforma eleitoral». Ao longo dos 42 anos de vida, desta primeira associação desde o 25 de Abril de 1974, já fizera sócios honorários alguns dos mais sonantes jornalistas  da imprensa regional, nomeadamente: Antonino Dias Pinto de Castro, José Casimiro da Silva, Abílio Gouveia, Abel Pinto e outros.

Do GI nascera o IPIR (Instituto Português da Imprensa Regional) e, de associados destas duas instituições de utilidade pública viria a nascer uma terceira: a UNIR. Estas e outras foram reforçando a necessidade de valorizar os jornais e os jornalistas que, até aí, apenas podiam exercer a sua profissão, através do sindicato. Mas também faltava regulamentar os cursos médios e superiores de comunicação social, criando-os e dotando-os de formadores e de legislação democrática e técnica. Apareceram, desta exigência, os cursos médios, através do GI e do FAOJ (Fundos de Apoio  aos organismos juvenis), que tiveram nove Câmaras do distrito de Braga, como campo de experimentação e simultaneamente. Foram – que se saiba – dos primeiros cursos de formação profissional, ministrados por profissionais da jornalismo e da rádio.

  Neste debate de 15 do corrente partiu-se do exemplo nacional do GI e dos seus 42 anos, para as sementes que produziram efeito imediato, com medidas políticas de que foi exemplo o Despacho Normativo 367/82 do Secretário de Estado Sousa Brito que criava o Cartão de Acreditação, equiparado àquele com que o Sindicato credenciava os seus associados. José Alfaia, Marques Mendes e Arons de Carvalho, prosseguiram essa caminhada com a reconversão tecnológica, o Estatuto do Jornalista, o Código Deontológico, a revisão da Lei da imprensa.

À cabeça desta panóplia de profundas e indispensáveis alterações esteve o GI que ainda está vivo e que, agora reafirmou, com o anúncio de novas exigências formativas. Quem assistiu a este debate integrado no 42º aniversário do GI, ficou ciente de que se deram passos de gigante no sentido prático da cidadania. Vinha-se de um regime caraterizado pela sujeição da liberdade à censura. Sem a liberdade cívica não poderia haver democracia. Daí a superação democrática.

 Coincidentemente o Povo de Fafe, completou 77 anos na data em que o G.I foi fundado. O signatário representava o JN no concelho de Guimarães. Zona industrial, com sindicatos, comissões de moradores, arruaças, que o PREC exigia dos correspondentes mais trabalho do que compreensão. O JN era o diário mais lido e mais influente, sobretudo para a esquerda revolucionária do tempo. Os correspondentes tinham que agradar a todos, sob pena de desmentidos ou direitos de respostas. Tínhamos os mesmos deveres dos sindicalizados, mas quase nenhuns direitos e nem sequer dispúnhamos de cartão de acesso. Destas maleitas sofriam os representantes do Comércio do Porto, do 1º de Janeiro, do DN etc. Para suprir essas insuficiências tivemos a criar um ponto de encontro, onde  trocássemos experiências, solidariedade e apoio. Como pai da ideia coube-me o nº1; o nº 2 era o Simão Freitas, do CP, o Américo Borges do Janeiro, o Fernando Tavares, do DN etc. O convite  seguiu pelos diretores dos órgãos locais e regionais; depois, pelos colaboradores. Como a «necessidade cria o órgão», posemos as ideias em prática. «Das tripas fizemos coração». Formação, aprendizagem, espírito de entre-ajuda, mesmo respeitando as ideias de cada um. O GI foi pioneiro e único no País. Enquanto não se instituiu a Carteira Profissional, o GI provocou aquele Despacho Normativo que substituía o Sindicato. Em 1982, o GI pariu o IPIR, para zelar pelos órgãos de informação que também não dispunham de defesas. Chegámos onde era preciso: ao diálogo com o poder. O poder reconheceu o nosso trabalho. Chamaram-nos o «cabouqueiro-mor da imprensa regional». Três anos bastaram para sermos parceiro do poder político, entre 1982 e 1985. Hoje temos todos os meios indispensáveis ao exercício democrático. A Justiça manda e comanda. O jornalismo faz de «furão». Os tribunais exercem o seu papel institucional. Há liberdade, existem leis para controlar essas liberdade e  há respeito. O jornalismo tem-se afirmado como elemento indispensável à sobrevivência cívica.  Quem discordar é injusto. 

Se não houvesse liberdade de imprensa não se conheceriam processos macabros como esses que criaram novas classes: banqueiros falidos a quem nada falta e gente comum que amealhou em vidas  inteiras, para  morrer pobre e revoltado contra aqueles lhes sugaram o suor e assistem a tudo, de cima do seu trono, porque o dinheiro compra tudo e até algumas consciências.

Mas que seria da sociedade nos tempos que passam sem jornalistas a denunciar os crimes públicos e sem a justiça a validar essas denúncias?

10.03.18

Parabéns a você.

aquimetem, Falar disto e daquilo

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O ti Américo Alberto fez na sexta-feira, dia 9, tantos como 90 Invernos - primaveras só daqui a mais uns dias. E teve festa rija com toda a prol à sua volta e da ti Maria Alha.

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Sobre este bajouquense que muito prezo já tenho feito diversas referências pois de vez em quando nos juntamos com familiares dele que também estão ligados a familiares meus, daí a razão de por vezes acontecer em comentários realçar uma ou outra circunstância que a isso deu motivo.

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Mas se não estou em erro a primeira vez que o fiz foi numa visita que com ele e seu filho Virgílio fizemos a São Pedro de Moel, onde no Hotel Mar e Sol, a sua filha Adália Alberto, conceituado escultora de pedra, tinha, ao tempo, uma exposição de trabalhos seus. Isto em Setembro de 2011.

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Mas é dos anos que se fala e pelo dinamismo e cabecinha fresca do ti Américo, estou mesmo a ver que daqui a mais dez anos é ele a celebrar os 100 e eu a festejar os que ele tem agora. Vamos a isso e para já parabéns a você.

 

07.03.18

“24 horas de Oração pela paz do mundo”

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O Santo Padre pediu e os fieis ouviram e rezaram com o papa Francisco pela paz no mundo. Foi um apelo que lançou da janela papal do Vaticano ao recitar do Angelus, no dia 4 de Fevereiro, lançou a semente e esta caiu em bom terreno, agora só resta esperar pela colheita que nestes casos é sempre muito abundante. Uma vigília com o Senhor Exposto durante 24 horas é o tempo pedido aos cristãos para com inicio na Sexta-feira, dia 09, rezem pela paz na terra dos homens que loucamente se matam e mal tratam uns aos outros. 

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Vamos a rezar, a rezar e a corresponder à mensagem que na Quaresma 2018, o Papa Francisco propôs aos cristãos viver « 24 Horas para o Senhor” , nos dias 9 e 10 de Março. E com pelo menos uma igreja de cada diocese aberta para permitir aos fiéis a oração de adoração e a confissão sacramental». Na Bajouca (Leiria), sei, porque me convidaram, a Vigília  começa às 19h00 de sexta-feira e manter-se-à até à missa vespertina das 19h15 de Sábado,sendo esta antecipada com Via Sacra na rua a ter inicio às às17h00. Neste lapso o Santíssimo ficará exposto numa sala ao lado da sacristia para quem quiser continuar a adoração e não for à via sacra. Como sempre nestes eventos a capital do barro leiriense dá cartas

05.03.18

Combatentes: abraçaram-se na guerra desentendem-se na paz

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

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 Por: Barroso da Fonte

Nas horas difíceis sempre os Combatentes Portugueses se entenderam. Foi assim na Grande Guerra. Assim foi na Índia Portuguesa, como assim foi na chamada guerra do Ultramar. Curiosamente as divergências não partem de quem é mais fraco, de quem é o pião das nicas, de quem é carne para canhão. Partem de quem é mais graduado, mais responsável e por isso, de quem deveria dar o exemplo. Se do conflito mundial, entre 1914/1918, do Portugal que teve muitos milhares de mortos e feridos e dos 13 anos de guerra ultramarina de que  resultaram nove mil vítimas mortais, além dos milhares de feridos, muitos dos quais ainda vegetam por esse país fora, esqueceram-se as divergências entre os profissionais das armas e os milicianos e filhos do povo, porque a Pátria defense-se, respeita-se e não se discute.

 Quando os valores supremos vencem e os ódios acabam, devem celebrar-se: a camaradagem, o espírito de solidariedade e a sã convivência. Deveria ter sido assim. Infelizmente apenas foi assim entre os comandados, os milicianos e os filhos do povo anónimo. Logo que desmobilizados, trataram de refazer as suas vidas, de concluírem os seus cursos, de procurarem os seus empregos, de constituírem a família. Aqueloutros retomaram os seus estatutos, continuaram a exibir as suas promoções, a ostentar os peitos e as fardas, sem qualquer preocupação com aqueles que lhes serviram de alavanca para as cobiçadas estrelas, de cujo pedestal sonham e gerem as suas ambições.

Foi desta realidade social e política que as divergências se evidenciaram: quem merecia prémio, incentivo e ânimo para compensar os «estragos» da guerra de todos, foi quem esqueceu e continuou a vergar-se ao simbolismo da hierarquia e do respeito cívico. O mesmo não se viu nem se sentiu por parte dos bem instalados, graças aos esforços de todos.

Os  ex-combatentes que não optaram pela carreira das armas, foram solidários com as chefias nas horas difíceis, porque sozinhos não faziam a guerra de todos. Foram esses soldados civis que, sob o comando desses profissionais, executaram as ordens, sem discussões, sem medos e sem complexos. Se houve êxitos, vitórias heroicidades elas foram de todos. Mas, salvo raras exceções apenas revertiam para os comandos, reforçando promoções, louvores, honrarias.

 Em 1923 nasceu a Liga dos Combatentes da Grande Guerra. Em 29 de Janeiro de 1924, foi oficializada pela Portaria nº 3888, com o nome de Liga dos Combatentes. Em 26 de Fevereiro de 1993, pelo D.L. 47/93 ficou sujeita à tutela do Ministério da Defesa Nacional, regendo-se atualmente por um estatuto aprovado pela Portaria 745/75 de 16 de Dezembro, alterado  pelas Portarias 725/81, de 27/8;801/81, de 16/9, 392/92, de 12/ e  901/95 de 18 de Julho. Face a tantas portarias, o então Ministro da Defesa, José Veiga Simão em 20 de Janeiro de 1999, aprovou o Estatuto da Liga dos Combatentes que revogou todas essas portarias, remetendo  para esse documento todas as dúvidas, defeitos e virtudes. Os novos estatutos aceitam como sócios: combatentes, efetivos, extraordinários, honorários, beneméritos e apoiantes.

Para a elaboração deste artigo de opinião consultámos o site da Liga de onde recolhemos elementos que foram sucessivamente adulterados  pelas sucessivas portarias. Confrontando a Portaria 119/99 de 10 de Fevereiro com aquela que regia a Liga quando regressámos da guerra e nos inscrevemos como sócio, houve alterações profundas que desconhecíamos. Constou-nos que aí trabalham militares dos quadros permanentes das Forças Armadas» que desempenham funções nos órgãos e serviços da Liga. Que esse serviço «é considerado como militar efetivo, sendo remunerado à base de um quadro de pessoal privativo, ao qual se aplica o regime jurídico do contrato individual de trabalho. E que «a esse pessoal (do QP/LC) se aplicam as tabelas da função pública no que respeita a vencimentos. Que esse pessoal só pode ser contratado através da direção da Liga, por contratos de trabalho outorgado pelo respetivo presidente».

  Já nem eu sei desde quando me inscrevi como sócio efetivo. Comecei a ter dúvidas. Quando o ten-general Chito Rodrigues, usando o editorial da Revista do Combatente, apelou aos sócios ingénuos, como eu, para que, em vez da «esmola» que Paulo Porta e Bagão Félix decretaram para rebuçado aos Combatentes, em Outubro de cada ano, fosse entregue à Liga para uma conta comum. Foi o bastante para não mais pagar quotas. Há 36 anos (1982) preferi fundar a ANCU à qual presidi 20 anos. Nunca houve e espero que jamais, haja indícios de que na vida da ANCU, alguém tenha usado de um cêntimo que fosse para fins ilícitos. Pois a Liga tomou recentemente a decisão de colocar três mamarachos junto àquele Monumento. Logo que sabedor disso, o Presidente da Direção dos Comandos, alertou todas as oito associações que aderiram à sua construção. E foi em cima da hora que fomos desmobilizados pelo próprio José Lobo do Amaral: «Já foram retirados, sendo assim reposta a sua dignidade». Voltarei a este tema porque receio que seja mais uma estória do género da «Raríssima».

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