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Portugal, minha terra.

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19.02.17

Não é jornalista quem quer

aquimetem, Falar disto e daquilo

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De Barroso da Fonte

 E o jornalismo é uma atividade que deve estar imunizada contra os vírus sociais, comerciais e políticos. Sem jornalismo sério, isento, oportuno e espevitado, a democracia não funciona na sua pureza original.
O conceito de Jornalista anda adulterado por razões políticas.
Na década de oitenta do século passado deram-se passos decisivos em Portugal para regulamentar o seu exercício, colocando-o no patamar que lhe compete. Tal tarefa não foi fácil mas foi meritória. Em consequência dela mudaram-se muitas atitudes sociais, extinguiram-se alguns vícios e desbloquearam-se meios tecnológicos e até mentais. Alguns órgãos de informação acabaram, outros os substituíram e o sector evoluiu, nuns casos para melhor, noutros casos para pior.
Passado um quarto de século olha-se para trás e nota-se que nem tudo foi bom. Sobretudo na proliferação do conceito de Jornalista e do seu exercício. Desprezou-se o primado do essencial, em relação ao supérfluo. O que não tem interesse de maior para a felicidade dos cidadãos, sobrepôs-se aos valores absolutos que não devem, nem podem, perturbar o primado da democracia.
Os órgãos de informação deixaram de ser, veículos de uso permanente ao serviço de todos, para serem armas de arremesso dos poderosos contra os indefesos. E para que essa tramoia vingasse,onde deviam colocar-se jornalistas colocaram-se jornaleiros,em vez de técnicos da escrita,escolheram demagogos, panfletários de palavras ocas, talhadinhas ao gosto dos mandantes.
Resultado: o papel que cabe aos jornalistas e ao jornalismo, retirou-se do léxico da profissão e da sua serventia,para se entregar a comissários políticos que povoam as televisões, as rádios e os jornais do jetset.
As Universidades passaram a formar jornalistas, ensinando o abc da profissão. Mas os mercados estão pejados de comentadores residentes,que faturam por processos ínvios,os serviços prestados à margem de leis que alguns deles ajudaram a fazer.
A opinião pública vive intoxicada com debates grotescos,pífios e rafeiros. De manhã à noite, de todos os dias, em todos os canais que justificam a sua existência com informação pura, nada de novo, porque se repetem as caras, se ouvem as mesmas vozes, se multiplicam os insultos.
A Comissão da Carteira Profissional,de dois em dois anos, informa os seus legítimos detentores com esta assertiva linguagem:
«a CCPJ lembra que o exercício da atividade jornalística sem título profissional válido constitui contra-ordenação punível com coima de 1.000 a 7.500 euros». E avisa mais: «A admissão ou manutenção de pessoas, por parte das empresas, para o exercício da atividade jornalística, sem que, para tanto, estejam legalmente habilitadas, constitui uma contra-ordenação, punível com coima de 2.500 até 15.000».
Todos os dias lemos, sobretudo nos Jornais diários, deputados que se dão ao luxo de aporem junto à foto, para impressionar: nome, acrescido de: «deputado e professor universitário». Nas televisões chegam a constar nas fichas técnicas. Nos casos de comentadores «residentes»,auferem verbas regulares pela sua presença. Em todos os casos há um atropelo ao Estatuto jurídico da Comunicação Social. Se não houvesse jornalistas capazes, ainda se tolerava. Mas com tantos profissionais no desemprego, por que não acabar com acumulações esdrúxulas,injustas, antidemocráticas e,sobretudo, a com cheiro a esturro.
Vivo numa cidade que na última década do século passado tinha sete jornais. Hoje tem três. E um desses apareceu há um ano para ser a voz do partido do poder. Mas o poder nesta cidade está tão enraizado, tão entranhado, tão viciado que mais parece o partido único de outros tempos. Pois esta cidade e este partido único acabam de ser confrontados com um novo jornal, cujo estatuto editorial é assinado por Armindo Costa e Silva, acrescido de Presidente da Comissão Política Concelhia do PS. Este senhor é, nem mais nem o menos, o administrador do SMAS que se traduz por Serviço Municipal de Águas Saneamento.
Tem o título de «Guimarães merece – Jornal do Partido Socialista de Guimarães – Janeiro de 2017» Tem 16 páginas, todo a cores e em tudo é um órgão que só peca por não ter ficha técnica.
É,pois um jornal sem registo, sem depósito legal, sem domicílio e, certamente, vem poluir a cidade, já de si muito poluída a todos os títulos.
Saberá a ERC- Entidade Reguladora da Comunicação da existência deste novo periódico que se presume mensal?
Se a moda pega e não há organismos que controlem esta bandalheira, qualquer dia há charlatanice em vez de informação, há ofensas onde deverá existir civismo e há desordem onde apenas deve haver disciplina.

14.02.17

Há de tudo em Trás-os-Montes

aquimetem, Falar disto e daquilo

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Via Barroso da Fonte, veio-me ao conhecimento que no próximo sábado dia 18, ás 16h00, a Âncora Editora vai lançar mais uma obra de um transmontano que também no mundo das letras tem representação. No acto que vai decorrer no Café Império, Av. Almirante Reis, 205 A/C, Lisboa, estarão como apresentadores os Professores Doutores Boaventura de Sousa Santos e João Madeira. Há de tudo em Trás-os-Montes.

ALÍPIO DE FREITAS nasceu a 17 de Fevereiro de 1929, em Bragança, onde frequentou o seminário. Ordenou-se padre e, na década de 50, foi pároco de Guadramil e Rio de Onor e director de uma Escola de Artes e Ofícios. Parte para o nordeste do Brasil, em 1957, onde lecciona História Antiga e Medieval na Universidade de São Luís do Maranhão e é vigário de uma paróquia de subúrbio. Em 1958 ajuda a fundar a Associação dos Trabalhadores Agrícolas do Maranhão e em 1960 junta-se às Ligas Camponesas, de que foi secretário-geral. Em 1962 participa num comício pelas reformas de base, no Rio de Janeiro, e aceita um convite para estar presente no Congresso Mundial da Paz, na URSS, rompendo, no ano seguinte, com a Igreja. Nesse ano, durante a campanha eleitoral de Miguel Arraes, é sequestrado pelo exército e preso durante 50 dias. Em risco de ser deportado para Portugal, onde também seria preso por participar na recepção a Humberto Delgado e em outras actividades políticas contra Salazar, adquire a cidadania brasileira. Em 1963 é novamente preso, em João Pessoa, no 1.º aniversário da morte do líder camponês João Pedro Teixeira, por causa de um discurso proferido na Universidade da Paraíba. No Rio de Janeiro torna-se secretário-geral da recém-fundada Frente de Mobilização Popular, que congregava grupos de esquerda. Refugia-se na embaixada do México, aquando do golpe militar em 1964, e exila-se nesse país, seguindo para Cuba, onde recebe treinamento político-militar de guerrilha. Em 1966 participa na organização de movimentos guerrilheiros em diversos países da América latina e regressa clandestino ao Brasil, onde integra o movimento armado do partido dos trabalhadores, por ele formado. Volta a ser preso, em Maio de 1970, onde é sujeito a todas as torturas que denuncia no seu livro Resistir é preciso, publicado em 1981. É libertado em 1979, no dia do seu 50.º aniversário. Sai da prisão apátrida. Em Portugal, Zeca Afonso conta a sua história na canção “Alípio de Freitas” (1976). Em 1981 vai para Moçambique trabalhar num projecto agrícola. Regressa a Portugal, em 1984, e torna-se jornalista na RTP. Funda a Casa do Brasil de Lisboa, em 1990. Em 1994 trabalha na Associação Terras Dentro. Foi presidente da Associação José Afonso e é membro dos corpos sociais das Associações: Abril; Mares Navegados; e Casa Grande. Participou no “Fórum Social Mundial”, em diversos países. Pertence ao Movimento dos Sem Terra (MST) e às Ligas dos Camponeses Pobres (LCP), das quais foi eleito Presidente de Honra. A Frente Internacionalista do Movimento dos Sem Tecto deu o nome “Padre Alípio de Freitas” a uma ocupação urbana, situada em frente às instalações da DOPS, onde esteve preso e foi torturado. Foi paraninfo de Gilberto Gil, quando lhe foi atribuído o grau de doutor honoris causae, pela Universidade Lusófona, onde leccionou. Em 1996, o Presidente Jorge Sampaio atribui-lhe a condecoração de Grande Oficial da Ordem da Liberdade da República Portuguesa.

 

 

09.02.17

Academia de Letras de Trás-os-Montes em Assembleia Geral

aquimetem, Falar disto e daquilo

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Por: Barroso da Fonte


Dia 25 do corrente a Academia de Letras de Trás-os-Montes, reúne em Assembleia Geral ordinária, com uma ordem de trabalhos que, não sendo de fim de mandato, se deseja muito participada pela importância de alguns pontos agendados que se afiguram essenciais para o futuro da Instituição.
A convocatória já foi expedida online para todos os associados. Dela constam cinco pontos, cada qual o mais relevante. No ponto prévio a direção esclarecerá algumas dificuldades que a experiência demonstra serem inevitáveis, mercê do exíguo estatuto que normalmente deve ser esclarecedor e complementado por um regulamento interno que ainda não existe.
A experiência sugere-nos que a direção deve prever que os órgãos sociais, muito especialmente a Direção, deva ser alargada de 5 para sete ou nove elementos, dois dos quais para suplentes. A Academia nasceu em Junho de 2010. Apenas se fixaram 5 elementos para a direção, 3 para a assembleia geral e 3 para o conselho fiscal. Numa associação local, se os mandatos forem de dois anos, poderá acontecer que, um ou dois, possam ficar doentes, ou ausentes, ao mesmo tempo. Com três ainda há quórum. Mas em mandatos de 3 ou mais anos e num universo de sócios, com residência em todo o território nacional, inclusive no estrangeiro, pode acontecer que não haja, ao constituir as listas, a preocupação ou a recomendação de acautelar esses imprevistos e confrontar-se - neste caso a Academia - com situações embaraçosas de ser necessário o recurso a membros suplentes.
Numa coletividade local pode, em último caso, alterar-se o dia, a hora e o local. Não implica viagens de véspera ou noturnas. Já em comunidades com membros diretivos residentes em Lisboa, em Coimbra, ou mesmo do Porto, que tenham de garantir o número correto de presenças, nalguns casos pode ser uma violência, para quem trabalha graciosamente e ainda tem de suportar encargos de vária ordem.
A Academia de Letras de Trás-os-Montes foi uma ideia louvável por parte de quem se lembrou desse projeto. Pensou mais nos outros do que em si próprio, graças ao espírito gregário de solidariedade, de companheirismo e da entre-ajuda.
Teve um início fulgurante que se traduziu na adesão pronta, de muitos e qualificados académicos, tendo à cabeça as representativas figuras do Professor Adriano Moreira, Ernesto José Rodrigues, Amadeu Ferreira, Hirondino Fernandes e muitos outros ilustres associados. No presente mandato, aderiram já 80 novos membros e, muitos mais poderão aderir se, a Academia continuar viva e ativa.
Para tanto muito contribuiu a Câmara Municipal de Bragança que desde a primeira hora franqueou espaço e meios logísticos para ela se emancipar. Logo celebrou protocolos com outras congéneres nacionais e estrangeiras, tudo levando a crer que possa cumprir dignamente os fins para que foi criada.
Contudo, nem tudo correu bem, a começar pela morte de um dos mais talentosos investigadores portugueses: Amadeu Ferreira. Surpreendeu tudo e todos. Se tão notado desaparecimento afetou a Instituição, da qual foi o primeiro presidente da Direção, outras consequências advieram dessa ausência. Ernesto Rodrigues, fulgurante académico, que substituiu Amadeu Ferreira, na Direção, tal como este, viviam em Lisboa, onde ambos brilharam, honrando a Academia de todos aqueles que entretanto foram aderindo. Um terceiro membro, igualmente qualificado, António Tiza, que muito dera nos primeiros tempos, sentiu-se, como vice-presidente, um tanto isolado e, invocando trabalhos académicos, em curso, foi perentório, a preferir eleições antecipadas. Esse segundo mandato ficou, sensivelmente, a meio. E, em 6 de Junho de 2015, realizaram-se eleições, fora do tempo habitual que é, por via de regra, até 31 de Março de cada ano.
Os atuais corpos diretivos foram eleitos e empossados em 6 de Junho, pelo que só nessa data, eles completam dois dos três anos de mandato.
Entretanto dois dos cinco elementos da Direção, por razões pessoais que os próprios, melhor do que ninguém, saberão dar, na altura em que entendam fazê-lo, pediram a demissão, em tempos diferentes. Foram eles o vice-presidente Dr. José Mário Leite e a Tesoureira, Drª Maria Idalina Brito. Como a assinatura de ambos era obrigatória, junto da entidade bancária, a Academia deixou de poder cumprir para com os credores.
A direção passou a ter apenas três elementos: o Presidente, o secretário e um vogal. Se todos pudessem garantir assiduidade e empenhamento, talvez os corpos gerentes pudessem concluir o mandato, pelo menos, até 31 de Março de 2018. A Assembleia Geral e o Conselho Fiscal, são solidários com a Direção, porque todos querem o melhor para a Academia. Mas a próxima assembleia geral deverá, no ponto prévio, expressar a sua vontade, sem ambiguidades ou resistências de qualquer um dos três órgãos: 1) ou se marcam eleições para a data mais próxima que a AG entenda ou 2) se cooptam dois ou mais novos membros para substituir as duas vagas geradas por demissão voluntária.
A razão da Assembleia Geral destina-se, essencialmente, à apresentação, discussão e aprovação do relatório e contas da gerência do ano anterior, à proposta de aprovação de cinco sócios honorários, à eleição de um grupo de 3 ou 5 sócios para estudar e propor um Regulamento interno e, finalmente, ao plano de atividades para o ano de 2017.
Deixamos esta notícia que entendemos útil, necessária e prática, para evitar que se publique um anúncio, num ou mais jornais, como publicidade paga. A Academia está a dar os primeiros passos. São compreensíveis os acertos, comuns a tudo aquilo que é obra humana. As receitas são exíguas e
por isso temos de economizar nos meios de que dispõe, sempre que isso seja possível.
Até dia 25, em Bragança, pelas 10 horas da manhã.

03.02.17

Os destroços que ficam de qualquer festa de arromba

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Por: Barroso da Fonte

O atual governo tinha prometido reverter, praticamente, tudo aquilo que o governo anterior fizera.
Um governo que faz promessas desse estilo revela mais ódio do que bom senso. Porque mexe com pessoas, com serviços, com estruturas que custam balúrdios ao erário público e, para desfazer o que foi mal feito, destrói trabalho, esbanja o que estraga e consome, com vinganças, novas somas de dinheiro que seria muito mais útil em serviços inexistentes. Esse hábito de desfazer quem chega, o que o anterior deixou feito, é, declaradamente, um grave erro. É um erro pior do que aquele que pretende corrigir.
Recentemente a Câmara de Lisboa resolveu inutilizar a ampla Avenida da República e introduzir um novo figurino que, a avaliar pelos testemunhos que os media repercutiram, não facilita a circulação de pessoas e de viaturas. A centenas de milhões que ali foram investidos dariam melhores frutos se investidos na construção de casas para os sem-abrigos. Só que as eleições na apetecida Câmara de Lisboa não se ganham com a resolução de situações sociais, mas materiais. Têm que ser espaços de fachada opulenta e com um centro propício à colocação de uma placa vistosa para esculpir o nome do político que ordenou esse seu desejo.
O exemplo de Lisboa simboliza o que se passa em qualquer vila ou cidade de outras zonas do País.
Em Guimarães, onde vivo, com os 111 milhões destinados à realização da Capital Europeia da Cultura, deu-se um reboliço que mexeu com todos. Cometeram-se dezenas de erros urbanísticos de toda a ordem. Esse programa europeu ficou na retina de quem viu e gostou de dois espetáculos primorosos: a inauguração e o encerramento. Tudo o mais foi fachada, maquilhagem, confusão urbanística e um amontoado de ideias e de projetos, dos quais resultaram frustrações, falências, logros, numa palavra: um fiasco.
Em 2009, quando foi feito o anúncio da CEC, Guimarães vibrou de euforia. Quando se soube que viriam 111 milhões, anunciados pela então ministra da Cultura Isabel Pires de Lima, todos os comensais da área do poder, esfregaram as mãos de contentes porque tanto dinheiro nunca mais acabaria. A cidade acordou como se tivesse acontecido algo de fantástico. Tal desarrumação durou até 2012. E para qualquer reclamação vinha a desculpa: tenham paciência,isto é por causa da CEC.
Ora da CEC ficaram na retina apenas dois momentos: a inauguração e o encerramento. Dois espetáculos de excelência que iludiram milhões de tele-espetadores. No meio desses programas e programinhos houve quem vendesse prédios urbanos, devolutos, condenados a ruínas de longo curso, para museus, casa de estudantes, laboratórios da paisagem, albergue de arquitetura, casa da memória...
De Lisboa, Porto e arredores chegaram técnicos, formaram-se orquestras, editaram-se mais de uma centena de livros e publicações cor-de-rosa.
Seis anos depois ainda há processos de indemnização para resolver. Só um desses reclama 400 mil euros- A viatura do Presidente da CEC, apodrece num parque da Oficina. Foi o JN que a mostrou.
Meia dúzia de mamarrachos às moscas. A Casa da (triste ) Memória, já tem montões de queixas.
O gabinete de imprensa para liderar essa opulenta comandita funcionava em Lisboa. Constituiu-de uma Fundação para gerir essa panóplia de intenções. O partido do poder que já tinha poderes a mais, reforçou essas lideranças. Toda a gente ganhava dinheiro pelas vindas à cidade para a qual traziam ideias e levavam prémios. Dizia-se à boca cheia que a CEC publicou mais de uma centena de livros. Esses livros terão vindo e voltado com quem os coordenou. Nós que somos pessoa de livros quisemos comprar uma coleção dessa centena. Nunca soubemos onde encontrá-los.
Soubemos que uma boa parte desses livros estiveram armazenados, ao longo de anos. Publicava-se um ou outro. Mas ninguém tinha acesso a eles. Só para os amigos.
João Serra que foi o chefe da Casa Civil do Dr. Jorge Sampaio, quando este foi PR, terá ficado desempregado. E o chefe, por solidariedade, deve tê-lo convidado a acompanhá-lo. Como A. Magalhães, ao seu estilo ditatorial, saneou Cristina Azevedo, da Presidência da CEC, por esta ter admitido o Dr. Ricardo Rio por um contrato de seis meses, ela deixou o lugar para o Prof. João Serra. Sempre a família política a gozar com o dinheiro de todos. Volvidos seis anos esse processo do saneamento, na altura mediado pelo Dr. Jorge Sampaio, com a sua capa partidária, diluiu a gravidade do despedimento selvagem. Cristina voltaria para a CCRN e a CEC pagaria a diferença de salário. Só que como disse ao JN o vereador da Cultura, de Guimarães, o dinheiro da CEC (ou da Câmara), guardado para essa indemnização, entretanto, foi gasto noutros fins. E Cristina Azevedo, é, desde aí, colunista residente do JN. Exige ela 400 mil euros para que Magalhães e o Conselho de Opinião durmam sossegados. O diferendo prossegue, na exata dimensão da CEC que tem meia dúzia de mamarrachos às moscas nos quais gastou muitos milhares de Euros.
Apesar destas cumplicidades de muitos implicados, José Serra, no flash do JN de 21 de Janeiro veio elogiar a CEC e o Vereador da Cultura da Câmara de Guimarães. Num corajoso gesto de agradecimento político, não se coibiu de defender o passado cultural de Guimarães ao afirmar que «foi (a CEC) uma excelente aposta, bem como a Casa da Memória». Disse mais: «Penso que a CEC foi um momento que potenciou, pelo menos, duas décadas de política cultural consistente».
O 2º Presidente da CEC, nos cerca de 3 anos que esteve em Guimarães, não investigou a verdade. Investigou apenas aquilo que lhe interessou dizer pelo emprego que lhe entregaram por causa do saneamento da sua antecessora. Irei demonstrar isso em livro em preparação.

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