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Portugal, minha terra.

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28.10.16

Com castanhas e vinho já se anda caminho

aquimetem, Falar disto e daquilo

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 Por: Barroso da Fonte
Tenho pelos provérbios um enorme respeito. Minha mãe que nunca conheceu uma letra, falava pelos cotovelos e, a cada conto, acrescentava um ponto. A falta da riqueza verbal em que a nossa Língua sempre foi fértil, remediava-se com os ditos populares que diziam muito em poucas palavras. O evolucionista Lamarck provou que a necessidade cria o órgão. É a lei do uso e do desuso.
Como estamos próximos do S. Martinho, tempo em que se prova o vinho, ocorre-me falar da castanha e do vinho. Dois produtos que a terra dá, mas nem todas as terras são suficientemente férteis para darem estes dois bens essenciais, em quantidade e qualidade. O clima e a altitude exercem grande influência na produção, sobretudo do vinho. E, na mesma região, há anos em que se produz muito e bom e outros anos em que se dá pouco e de fraca qualidade, quer a castanha que o vinho. Neste ano a falta de chuva no seu devido tempo, prejudicou, parcialmente, quer a castanha quer o vinho. Mas não foi dos piores. A castanha chegou mais tarde e é mais pequena e o vinho ainda beneficiou da chuva que chegou excessivamente tarde.
Apesar destas contingências e da falta de mão-de-obra, o calendário anual cumpre-se e pelo S. Martinho, come-se a castanha e bebe-se o vinho. É a tradição no seu esplendor. Às crises climatéricas a que o homem não pode opor-se, acrescem as da desertificação e da concorrência. Antes da adesão à União Europeia apenas se importavam alguns produtos agrícolas porque os nacionais, nalguns casos, não chegavam para abastecimento do todo nacional. Com a liberalização dos mercados, o país deixou de ter falta de qualquer bem comestível e, ao longo do ano, nunca faltam produtos sazonais. De verão e de inverno há sempre muita quantidade mas pouca qualidade. Regra geral nenhum tipo de fruta ou de tubérculos, se compara àquilo que se colhe em Portugal. O próprio vinho, chega muito bem apresentado, tal como a fruta. Mas o sabor de outros tempos foi chão que deu uvas. A entrada na UE matou a agricultura, desertificou o país e empobreceu o povo.
Com este introito pretendo dizer que estamos às portas do S. Martinho, época de primazia para a castanha e para o vinho «novo». Ninguém despreza a tradição e há que mantê-la para estímulo dos mais novos que devem ligar-se aos usos e costumes.
Com esta preocupação se ocupam alguns intelectuais oriundos da «Província», que nasceram entre ouriços e salgadeiras e não querem perder essa ligação umbilical aos campos, sejam castanheiros, marmeleiros, cerejeiras ou outra qualquer árvore, cuja imagem guardam desde a meninice.
Jorge Lage é um exemplo concreto dessa peregrinação país fora, visitando soutos, recolhendo receitas em que a castanha é rei, como a cereja em cima do bolo, ouvindo provérbios, lendas e maneiras de conservar, pelo ano adiante, castanhas cruas, assadas ou cozidas. Apaixonado pela memória dos seus tempos de criança, já no entardecer da sua caminhada, fixou os olhos no valor dessa árvore e desse fruto. Já editou quatro obras, que o catapultam para especialista nacional.
Neste livro fala do desprezo com que nasce, cresce e morre o castanheiro, em qualquer pedaço de terra, ao deus-dará, sem esterco, sem dono e sem os mimos da cebola, da alface ou do tomate. Ensina ao homem como deve resistir ao clima, ao sol, à chuva e ao gelo. Como cumpre o seu destino montanhês, aceitando a vizinhança dos fetos, das silvas ou das urzes. Não dá ouvidos à florestação, à falta de regadio ou às disputas da propriedade. Não toma partido pela individualidade ou pelo coletivismo. Tanto cresce ao ar livre, encostado aos marcos, como às paredes. Indiferente à vontade humana, floresce, dá folhas, dá fruto e dará madeira da melhor que há. Os seus frutos não têm dono. São de quem os apanhar e os comer. Sem pressas e sem destino marcado. Vê passar gerações, desafia incêndios e tempestades; abriga os pastores e os animais; dá lenha para aquecer os pobres e os ricos. Sem pressas, cumpre o seu destino, durante séculos, milénios, quase parecendo o rei da biodiversidade.
Jorge Lage, transmontano de antes quebrar que torcer, nasceu no verão de 1948, em Chelas que rima com Cabanelas, sua freguesia. Talvez, nesses difíceis tempos de criança, como eu e tantos, tenha dormido à sombra dum castanheiro, quando a mãe, levando-o ao colo, teve de ir ao monte levar o almoço ao pai, que não podia perder tempo nos caminhos. Intuiu, nesses possíveis percalços da sociedade embaraçada que o Castanheiro seria o símbolo da sua firmeza, independência e durabilidade. E, talvez por isso, tenha escrito nas primeiras páginas deste seu quarto livro, sobre Maria Castanha – Outras memórias:
«O que é difícil tem outro valor. Como trabalhador de valor mínimo e de vontade máxima, não me posso queixar, porque os meus pais, sábios agricultores transmontanos, sempre me ensinaram a viver feliz e a ser feliz com pouco. A classe nobre ou erudita, sempre quis pairar acima do grosso humilde da nossa população, mesmo que isso implicasse um atropelar ou até descaracterizar das raízes da língua materna. Eu sei – acrescenta Jorge Lage – que um ou outro técnico agrário ou docente do ensino superior gostaria de se intrometer neste trabalho de recolha etnográfica e de etnolinguística, reduzindo à medida da sua visão este manto cultural que o povo teceu ao longo de nove séculos. Obra que poderá um dia ser trabalhada e urdida por etnógrafos, filologistas ou dicionaristas sérios e doutos». Mais um grande livro a merecer o pódio no mercado livreiro.
Esta mais recente novidade literária sobre a castanha,vai ser apresentada no próximo dia 12, pelas 15 horas na Sede da Casa de Trás-os-Montes do Porto, Rua de Costa Ca bral, 1037. 

 

20.10.16

Jornalistas vão ter de mudar de perfil

aquimetem, Falar disto e daquilo

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 Por: Barroso da Fonte

Leio esta profecia no semanário a Voz de Trás-os-Montes de 13 de Outubro. A novidade chega-me no mesmo instante em que se anuncia o nome do vencedor do prémio Nobel da Literatura: Bob Dylan. Tal como os músicos vão ceder o primado artístico aos poetas, também os comentadores políticos vão destronar os jornalistas que terão de encarnar o papel de bibliotecários ou tarefeiros. Quem anunciou esta evolução semântica foi Ricardo Jorge Pinto, diretor adjunto de informação da Lusa na palestra de abertura do Curso de Pós-graduação, em Jornalismo Regional UTAD/Lusa que decorreu dia 9 em aula aberta na Universidade Transmontana.
Conservo deste académico e comentador televisivo uma boa imagem pela forma clara como se exprime, pelo equilíbrio do seu discurso e pela simplicidade do seu modo de estar. Pertence à geração que se seguiu à minha, nos domínios da comunicação. Foram posturas como a sua que deram seguimento aos contributos que as várias associações criadas no meu tempo e os vários poderes que se sucederam a formatar o status quo que hoje enfrentamos. Face aos exageros ideológicos, à ganância no acesso ao domínio empresarial e à proliferação dos compromissos éticos, a moralidade informativa foi absorvida pelo poder económico.
O jornalismo não ficou incólume. E seus servidores foram as maiores vítimas da atual geringonça.
Ser jornalista foi vocação de muitos, mas ocupação séria para muito poucos. Basta olhar para a biodiversidade social, para perceber que muitos se formaram para apóstolos da verdade, mas muitos tiveram de trocar o «quarto poder, pelo quarto do poder». Neste moderno aforismo se condensam todos os ingredientes dos maiores escândalos, nestes 40 anos de democracia.
Na última semana, dia 7, o GI (Gabinete de Imprensa de Guimarães), primeira associação criada (em 3/3/1976) após a revolução de Abril, assinalou quatro décadas dessa associação que foi o fermento da maior parte das medidas moralizadoras do sector. O GI convidou o ex-líder do PS, José António Seguro, para uma palestra sobre « transparência e reforma eleitoral». No dia seguinte a Lusa surgiu nos órgãos da informação com um naco de prosa de inspiração ideológica, a quatro colunas, mas nem uma palavra a falar do aniversário ou do aniversariante. O cerne do evento não foi o antigo secretário-geral, mas os 40 anos de uma associação de utilidade pública. Mas nenhum leitor, de qualquer jornal ou revista, soube da instituição que acolheu essa cerimónia, nem o motivo porque se deslocou a Guimarães. Tal-qual o exemplo que esclarece um qualquer candidato a jornalista: «se o cão morde o homem, não é notícia. Mas, se o homem, morder o cão, é notícia, de certeza».
Que anda tudo invertido vê-se, ouve-se e comenta-se. Que os jornalistas foram substituídos por comentadores das mais variadas atividades, constata-se em cada dia que passa. Que todos os canais televisivos ou radiofónicos dizem o mesmo nas notícias, às mesmas horas e com os mesmos intérpretes é indesmentível. Só mudam as caras, os cenários e o tom de voz. Os jornalistas que têm os direitos de autor nos artigos que escrevem, perdem esses direitos logo que entregues à redação dos jornais ou das rádios. Os profissionais da imprensa que apostaram em cursos superiores para exercerem aquilo que aprenderam e que o Estado e as Famílias investiram. Mas o próprio Estado permite e facilita todas essas manobras antidemocráticas em nome da liberdade de expressão e de empreendedorismo.
O exemplo que acima relato e que se passou na presença do signatário, implicando a Lusa, transporta-me aos tempos do PREC, em que valia tudo, desde a RTP à agência nacional de Informação (desde a ANI à ANOP). Na qualidade de diretor da Delegação do Norte da então Direção-Geral da Comunicação Social, fui vítima dessa maleita revolucionária. Quem não fosse da esquerda radical era enxovalhado. E eu, encontrando-me no meu gabinete de trabalho, na Rua de Santa Catarina, tive de «gramar» na RTP a notícia de que o «Delegado da DGCS será hoje julgado à revelia por ação movida por A. Garibáldi». A mais pura ficção num país em busca da liberdade. Prezo-me de ter contribuído, de diversas formas, para o Portugal com que sonhei e que, infelizmente, ainda me envergonha num setor que me absorve desde há 63 anos de militância jornalística.
Não culpo Ricardo Jorge Pinto, embora ele seja diretor adjunto da Lusa, herdeira da ANI e da ANOP. Mas desagradou-me a notícia que li, dia 9 do corrente. Na aula de abertura na UTAD «fez o retrato da evolução do setor, desde o iluminismo até aos nossos dias..O jornalismo da notícia, da total isenção, mas sobretudo da objetividade … está sendo abandonado. Objetividade é hoje um conceito perigoso, pois há sempre uma componente subjetiva na visão dos factos».
Partilho inteiramente desta visão do jornalismo que por aí se faz. E partilho também que «o perfil do jornalista vai ter de mudar. Terá de ter qualificações multimodais: saber escrever, paginar, fotografar, dominar tudo, mas ser também especialista em alguma coisa».
Devolvo ao jornalismo e aos jornalistas integrais o que sempre fizeram e continuam a fazer. Ainda são eles que seguram a transparência que vamos tendo. Têm falhado todos os líderes e em todas as profissões. O que custa é constatar que esses líderes, cada vez mais mais, usurpam as áreas e as competências dos jornalistas, quando se sabe que não o fazem para melhorar a transparência, antes pelo contrário.

13.10.16

O 13 de Outubro

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

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No dia 13 de Outubro de 1917 os três pastorinhos,  Lúcia dos Santos, e os primos Francisco e Jacinta Marto, respetivamente  de 10, 9 e 7 anos de idade afirmaram ter visto “ uma senhora mais branca que o Sol” sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, lugar de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, distrito de Santarém, Portugal. - Assim recolhi da Wikipédia, a enciclopédia livre. Era o fim de uma sucessão de aparições que se vinha repetindo desde o dia 13 de Maio desse mesmo ano, aparições portadoras de mensagens dirigidas aos homens de todo o mundo, pela boca da Irmã Lúcia relatadas. Só na aparição de 13 de Outubro a “senhora mais branca que o Sol” revelou ser a Nossa Senhora do Rosário.

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 A fama espalhou-se por todos os continentes e não demorou que cedo a Igreja respeitasse e acolhesse a mensagem que os fieis lhe impuseram aceitar. Não foi a Igreja que deu origem a Fátima, foi a fé e a piedade dos cristão, quem impuseram Fátima à Igreja Católica. 

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 E não foi de ânimo leve que o aceitou, só mesmo quando deixou de ter dúvidas sobre a veracidade dos relatos feitos pelos Pastorinhos, é que assumiu a direção espiritual e administrativa do que é hoje o Altar do Mundo.  

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Já assisti lá a muitas cerimónias, a ultima foi no passado dia 5; e das muitas, três foram com a presença Papal: Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Para o próximo ano está prometida a presença do Papa Francisco, a 13 de Maio.

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Se por intercessão de Nossa Senhora conseguir arranjar canto para me posicionar nesse dia lá estarei também, no Centenário das Aparições.

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Preparar o ambiente para então receber o Santo Padre, o Papa Francisco, neste 13 de Outubro veio presidir à Peregrinação, o Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que convidou os católicos a rejeitar a corrupção e mentira, como noticia a Ecclesia. Por certo que leva de Fátima boas recordações para contar ao Papa Francisco.

 

08.10.16

Revisitando as Terras do Demo

aquimetem, Falar disto e daquilo

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 Por: Barroso da Fonte

No penúltimo dia de Setembro, tórrido, mas propício ao vislumbre paradisíaco duriense, revisitei com António Xavier e Vitorino Costa um roteiro geográfico de soberba grandeza: Guimarães, Régia, Trevões, Anta, Penedono e Prova. O dia foi pequeno para alongar a visita a Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Sernancelhe e Aguiar da Beira. Havia lido uma expressão feliz: «Terras do Demo, esquecidas por Deus, eternizadas por Aquilino». Mas li nessa mesma fonte, online, que «chegar às Terras do Demo já não é tão difícil como nos tempos de Aquilino Ribeiro», quando se fazia essa viagem por «lanços perigosos e ziguezagues mortais»
Quando li o roteiro das Terras do Demo localizado no Lifecoolor, «largava-se de Viseu pela tardinha e ia-se para o cabo do mundo. Mas agora basta meia hora para chegar da capital a Vila Nova de Paiva, uma das portas deste território, por onde nem Cristo, nem el-rei, passaram».
O trio que partiu com «vontade de ir à «Prova», fazer a prova da vinha e dos vinhos, do «companheiro de luta», Prof. José Mário Lemos Damião, adiou o programa para um novo dia.
Em Trevões visitámos o Museu de Arte Sacra, que nos comoveu pela eficiente disposição e pelo empenho com que se fez dessa vila um centro de cultura e de atracção turística. Também a lindíssima e histórica igreja de Santa Marinha, com o túmulo do vice-Rei da Índia Francisco de Almeida, em 1625. E toda a zona envolvente ao centro histórico. Uma lição de civismo, de bom gosto e de respeito pelos visitantes que não podem deixar de render-se a esse museu que é todo esse agregado populacional. Esta freguesia pertence a uma zona de Planalto. Faz parte do concelho de S. João da Pesqueira e da zona demarcada do Douro. Nesse limpíssimo centro histórico existe uma tradicional habitação adquirida pelo conhecido político Eurico de Figueiredo. Bons gostos. É um primeiro espaço do feio-belo que essa encosta sul do Douro proporciona ao viandante.
António Xavier que foi em dois mandatos Presidente da Câmara de Guimarães,e que fez sua zona histórica, o primeiro Centro Histórico do país, repetiu aos dois vereadores e deputados que compunham o grupo, esse pioneirismo da Cidade Berço. Recorde-se que esse estatuto de pioneiro dos Centros Históricos (1975-1012), viria a transformar Guimarães em Património Cultural da Humanidade e em capital Europeia da Cultura (2012). Em Trevões não deixámos de anotar o centro de interpretação histórico-religioso, a que estiveram ligados vários sacerdotes, de entre os quais o Padre Amadeu da Costa e Castro. São figuras como estas e obras como aquela que ali se pode ver que tornam grandes as pequenas vilas ou cidades.
Aí nos esperava o Dr. Lemos Damião que nasceu na freguesia de Prova (Mêda) e, foi mestre de milhares de outros professores, do Ensino Primário e Secundário, na qualidade de fundador e de Presidente da Associação Nacional de Professores (ANPEB). Terá sido o cidadão mais mediático da sua geração. O seu espírito revolucionário, no sentido positivo do termo, fez com que colocasse a sua irreverência, o seu estro criativo, a sua ânsia de mais e de melhor, para bem-estar da sociedade. Nasceu na Prova e fez o Magistério Primário,em Vila Real, deslocando-se, como docente para Guimarães, onde gerou trabalho, dando largas à aventura de criar sete novas empresas e de chamar amigos e profissionais sérios para celebrar parcerias. Com sucesso numas e desaires noutras, criou postos de trabalho, gerou riqueza e, sem esquecer as origens, formou família, nunca virando a cara à luta. A freguesia de Prova (nome da freguesia) tem hoje estruturas suas e comunitárias que bastam para o proclamar cidadão do mundo.
Conheci, pessoalmente, este grande Senhor, quando, em 1967 casei em Guimarães. Tornámo-nos amigos e párias da mesma causa ideológica. Ele mais político do que eu. E eu mais fadado para dar testemunho, como jornalista, das causas alheias. Lemos Damião chegou a ser nos seus 19 anos de Deputado da AR, a terceira figura do Estado, como Secretário da Assembleia da República. Fez parte de muitas e nobres causas nacionais, sobretudo na área da Educação, criando a ANPEB. Foi uma espécie de anjo protetor dos docentes do ensino básico e Educadoras de Infância. E foi meu colega no executivo da Câmara de Guimarães, (1986-1990), feudo socialista, onde António Xavier foi Presidente, em 2 mandatos. Lemos Damião, Fernando Roriz e o signatário, pela primeira e única vez ganhámos, por 118 votos a Câmara da então autarquia mais populosa a norte do Rio Douro
A convite desse pedagogo, viajámos, pelas terras do Demo, em busca da vinha e dos vinhos, deste político de raiz, conduzidos por outro deputado do ex-PRD, doutorado pela Universidade de Santiago de Compostela: Vitorino Costa. Ambos foram coautores da ANPEB, coetâneos no Parlamento e na Assembleia Municipal de Guimarães. Estes e outros amigos, vivemos o nosso entardecer social, visitando terras, sítios de cultura e espaços de liberdade que reforçámos na freguesia da Prova, numa espécie de ante-câmara do paraíso.

02.10.16

Dois de Outubro

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

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Uma foto tirada em dia dos Santos Anjos da Guarda, 2 de Outubro,  da janela do espaço onde dou corpo aos meus arrazoados. Com objectiva mais abrangente.

 

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