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Portugal, minha terra.

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31.12.15

Um bom ano

aquimetem, Falar disto e daquilo

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Presépio da Bajouca (Leiria)

Com a Festa de Natal e a da Família, vem o Dia Mundial da Paz, o 1º de Janeiro! Entramos num Novo Ano, o 2016. Quem o diz é calendário gregoriano, que desde Júlio César vem servido para contar os anos que tem de duração a vida das pessoas e das coisas...O Presépio que São Francisco de Assis fez representar ao vivo regista também que há 2016 anos nasceu em Belém o Deus Menino. Em memória dessa efeméride que o mundo cristão celebra, desejo a todos os meus amigos boas entradas no Novo Ano e que a paz reine no coração de nós todos. Um bom ano que desejo e ilustro com poema de João de Deus Rodrigues:

"UMA SÚPLICA AO ANO NOVO

Ano Novo,

Meu amigo,

Não passes depressa,

Que me levas contigo.

E dá-me o que te peça,

A mim e a toda a gente:

Saúde, paz, amor e alegria,

Honestidade e inteligência,

E o pão nosso de cada dia.

E traz-nos o calor do sol,

O cintilar das estrelas,

A bênção da chuva,

O murmúrio das fontes,

O trinar do rouxinol,

E o cheiro dos montes.

E fazei, também,

Com que os frutos da terra,

E os peixes do mar,

Sejam divididos,

Com amor e equidade,

Por toda a Gente da Cidade.

Sem ter em conta a sua cor,

O seu sexo, o seu credo, ou a sua idade.

E, finalmente,

Protegei todas as crianças,

E livrai-nos da fome,

Da peste e da guerra.

Para que haja paz, pão e esperança,

Nas casas de toda a gente,

Que habita a nossa Terra".

30.12.15

Deputado Transmontano mostra o que vale

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De Barroso da Fonte, com votos de bom 2016:

"Sempre tive por Ascenso Simões uma simpatia que me foi passada pelo Padre António Maria Cardoso que o casou. Tinha por este sacerdote Duriense uma certa veneração que levarei para a cova. Já eu era seminarista. Mas quando em 1954 Nossa Senhora de Fátima percorreu a Diocese, ouvi-lhe tão inflamados sermões sobre Maria que eu sonhava imitar, um dia, se eu viesse a ser padre. Não consegui ser padre por causa de uns versos que fiz a uma miúda. Na altura o correio das moças era, primeiramente, lido pela mãe. E, quando eu pensava que os versinhos que puseram termo à minha vocação, haviam sido recebidos pela mãe e entregues ao então prefeito do seminário, este exemplificou a homilia matinal com a reprimenda de que o menino que escreveu aqueles versos, no final do ano deveria ficar em casa. Enfiei a carapuça, não fiquei com cópia dessas estrofes e, presumo que a musa, também não chegou a ler os inofensivos versos.

Quer o Padre António Cardoso quer aqueloutro que interrompeu os meus dez anos de seminarista, ainda são vivos. Do primeiro tenho saudades, admiração e muito respeito porque sempre me respeitou e me incentivou quer no caminho do jornalismo, quer no associativismo da guerra, na escrita e no convívio social. Sei que está internado e apenas peço a Deus, a Quem serviu que se encarregue de o levar para junto dos seus eleitos. Do outro nada direi porque se limitou a cumprir as regras da Comunidade.

Abro com esta confissão porque estou com os pés na cova e gosto de, enquanto me reconheço com alguma lucidez mental, exteriorizar pecadilhos que assumo e que apenas servem para me prender à fragilidade que sempre tive como humano.

Volto ao relacionamento que tive com o Padre Cardoso para dizer que muitas vezes me confidenciou ter ele pelo Dr. Ascenso Simões uma simpatia muito especial. Daí que também eu, mesmo como jornalista, nunca a ele me tivesse referido. Primeiro porque nunca tive nada que me induzisse a qualquer reparo. Segundo porque sempre acompanhei com apreço a sua postura social, cultural e cívica. E ainda, durante o último Congresso de medicina popular em Vilar de Perdizes, me deu um caloroso abraço, próprio de quem se estima e se respeita.

Ora no JN de 27 de Dezembro último li e gostei muito, mesmo muito, de uma notícia assinada por Helena Teixeira da Silva, que em caixa alta escreve: Deputado do PS vigia programa de Costa – Ascenso Simões promete fazer balanço das medidas prometidas pelo governo a cada um dos cem dias. Lê-se no texto que Ascenso Simões, 52 anos, transmontano, eleito pelo círculo de Vila Real, quer iniciar «uma nova forma de desempenhar a função na Assembleia da República: alienando privilégios, prestando contas semanalmente, fiscalizando o programa socialista e estabelecendo uma relação de maior proximidade com os eleitores».

     António Barreto que é de uma geração anterior à de Ascenso Simões e que, por isso pisou os caminhos escolares de Vila Real, anos depois, assinou no Diário de Notícias de 8 de Novembro findo, um libelo acusatório ao tentar demonstrar que «O Parlamento não existe». Chega a afirmar que «a situação actual da Assembleia da República não é totalmente inédita e não data apenas deste último mês. É ponto de chegada de um processo gradual de subalternização e decadência de que há numerosos indícios. Vários foram os sinais dados. Aluga-se o hemiciclo para festas e filmes! Nos Passos Perdidos fazem-se exposições! No rés-do-chão canta-se o fado! Nos claustros, come-se sardinha e bebe-se geropiga! De vez em quando, crianças das escolas brincam aos deputados! Este Parlamento mete dó!»

No meio deste marasmo parlamentar parece ter sido excepção à regra. «Fui até hoje, o único deputado que fez o que estou a fazer», disse Ascenso Simões. A grande novidade que anuncia através desta voz pública é pretender «a cada cem dias, fazer o ponto da situação de 150 medidas fundamentais do programa do PS. Estabeleci três cores: vermelha para as medidas que não saíram do sítio; amarelo para as que já avançaram; e verde para as que estão concluídas». Esta será a forma de respeitar os compromissos éticos que assumiu quando foi eleito». Além disso vai passar a fazer um vídeo semanal no qual explica o que esteve em discussão durante a semana. «Depois envio o vídeo por e-mail para seis mil endereços do meu círculo. Disponibilizo-o à comunicação social e coloco-o nas redes sociais».

É preciso dizer não, quando a turba-multa quer que se diga sim. Ora os deputados não devem ser autómatos, paus mandados, papagaios que se limitam a dizer aquilo que o dono lhe incutiu a troco de uma ração reforçada.

Sabe-se que Ascenso Simões esteve ao lado de António José Seguro. Costa não é aquele bonacheirão que o seu vermelhusco nariz faz crer. Já se vingou excessivamente de Trás-os-Montes e dos socialistas Transmontanos ao chamar para o governo apenas um secretário de Estado de Bragança. Esse mesmo cargo já Ascenso Simões o havia desempenhado. Os distritos de Vila Real e de Bragança mereciam maior e melhor representação governativa".

 

26.12.15

Notícias inconvenientes geram políticos impertinentes

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De Barroso da Fonte:

"A política e a religião chispam na quadra festiva.

Quando as mães e os namorados já andavam pelas lojas a comprar as prendas de Natal, a TVI24 colocou (dia 20) no rodapé da emissão «25ª hora», por precipitada e mal esclarecida uma informação que causou ao Banif um prejuízo superior a mil milhões de euros. A troco da «caixa», vulgarmente conhecida por ser dada em «primeira mão», os portugueses que todos os dias deste desnorteado ano de 2015, pensavam usufruir de um período de tréguas, assistiram a um carnaval grotesco, por antecipado e rabugento. A quadra natalícia merecia mais respeito já que, a política tomou de assalto a paciência dos portugueses que andam desiludidos com os políticos e com as políticas que nos impingem, sempre em nome de causas que nos ultrapassam, por mal explicadas, mal nascidas e, quase sempre, contra o povo que cada vez mais é o pião das nicas.

O verdadeiro povo não é aquele que os políticos invocam para chegarem ao poder. O verdadeiro povo é aquele que pretende mais e melhores actos e menos paleógrafo por parte de quem governa.

De boas intenções está o inferno cheio. E esse povo que vota, que elege e que exige mais e melhor justiça, na hora decisiva, não precisa de muitas palavras, de muitos apelos, de muitas promessas. Esse povo já conhece os políticos sérios e os charlatães. Já sabe quem fala verdade e quem impinge gato por lebre. Já sabe distinguir a direita da esquerda. Já conhece o bem e o mal. E também conhece que mais vale um pássaro não do que dois a voar. Como também já sabe que «quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem».

O ano que agora acaba serviu para abrir os olhos a quem ainda os tinha fechados. A sociedade portuguesa tem sido escaldada, «comida por lorpa», vítima de teorias de assaltantes de bancos, de rasteiras pérfidas e pegajosas, de truques baixos, de vermes nojentos, travestidos de humanos.

O povo português não passa pelos falsos profetas que nasceram em berços dourados, alimentaram-se de cultura de aviário, trajam roupa emprestada pelas lojas que vivem dos comentadores televisivos que fazem publicidade enganosa e que nunca mediram o peso da enxada, o frio da montanha ou a fome que a sopa e o pão encobrem.

Parte desse povo emita o papagaio que aprende expressões fonéticas maldosas e as devolve por cada espantalho que passa e que não conhece mais do que esse palrar em que moldou o cérebro.

Outra parte desse povo vive de expediente. Ouve aqui e conta ali. Antecipa-se ou atrasa-se, consoante o oportunismo da mensagem. Faz verdade da mentira ou mentira de verdade, em função daquilo que é a sua conveniência.

Estes axiomas sociais infernizam a sociedade portuguesa. E é por isso que chegamos ao fim de mais ano e, em vez de termos razões para felicitar a tradição cristã e a arte de governar, assistimos ao confronto, à escaramuça verbal e ao medo sistemático do ano que se segue.

O que se passou com o Banif é mais um exemplo de como temos de mudar radicalmente desta praga que nos invade a casa, o local de trabalho e o vazio da rua. São poucos mas são excessivamente turbulentos, agressivos, despóticos. Precisamos de banir da via publica quem reina para comer o que não trabalhou. Não podemos ser alarmados por gazetas que abrem as goelas a tudo o que gera perturbação social, cultural e cívica. Não podemos nem devemos dar ouvidos a troca- tintas que já demonstraram o pouco que são e o nada que valem. Como não podemos nem devemos acreditar em soluções que trocam o certo pelo incerto, a verdade pela mentira, o saber pela ignorância.

Andam por aí corvos e gaivotas de aviário que nunca souberam o que era a vida e que propõem paraísos de lesbianismo, de leviandade sexual, de anormalidade cívica. Não podemos dar ouvidos a negociadores de causas públicas que falham ao primeiro obstáculo e que, em cima do risco vermelho, exigem esforços sobre-humanos para salvar a honra do convento.

Muito menos devemos aceitar tudo o que se ouve, se vê ou se preconiza.

À hora em que escrevo esta nota ouço o que afirma Jorge Tomé, responsável do Banif: «As contas estavam limpinhas e direitinhas. O resultado da venda foi desastroso»...

O trágico desfecho do Banif serviu para tirar a máscara do casamento contra natura do PS com a esquerda radical. Mais uma vez, vai ser a direita a pagar o que a esquerda esbanjou. Passos Coelho, mais uma vez, cedeu, colocando o país acima dos interesses do partido. Fez bem. Poderia ter alegado que «para vilão, vilão e meio». Há que exigir responsabilidades, recuando até 2008. E a TVI24 terá que assumir as suas responsabilidades pelos «mil milhões de euros em depósitos que voaram». Esse pioneirismo custou mais do que vale a TVI24. E este dinheiro vão ser os contribuintes a pagá-lo. Lamentavelmente."

 

19.12.15

Deputados: querendo corrigir vão agravar erro histórico

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 De Barroso da Fonte:

Está agendada para 8 de Janeiro a recuperação do feriado nacional do 1º de Dezembro que invoca o mesmo dia do ano de 1640, em que se operou a Restauração de Portugal, depois de 60 anos sob o jugo filipino. Esse episódio libertou-nos para não mais o perdermos. E foi até 5 de Outubro de 1910 um período monárquico em que a Casa de Bragança desenvolveu a sua nobreza, com altos e baixos, que bastou para mostrar o mérito e demérito de quem a instituiu.

O feriado que se decretou para assinalar a data da restauração teve e ainda tem simbolismo bastante para ser recuperado. Os nacionalistas que se prezam e, sobretudo, a nobreza que a Monarquia instituiu, não me repugna. O que me repugna é que se faça tanto alarido por causa da restauração e se ignore a data de nascimento de Portugal. Apenas se restaura aquilo que já existe.

Qual é a data mais simbólica na vida de uma pessoa, de um país, de um invento, por mais importante que seja? Restaurar significa recuperar. Se Portugal se restaurou é porque já existia desde que, naquela primeira tarde de 24 de Junho de 1128, se travou nos Campos de S. Mamede a Batalha do mesmo nome.

No caso concreto da restauração de Portugal, em 1 de Dezembro de 1640, a História definiu-o como sendo o período que começou com a revolução de 1 de Dezembro e terminou com a assinatura da paz com a Espanha, em 1668.

Um país, a exemplo de qualquer cidade, não deve celebrar mais um ano, por cada salto que dá na vida académica, profissional, desportiva ou religiosa. Um país deve, acima de tudo, celebrar o primeiro dia da sua vida. Foi por isso que se universalizou o dia de anos em que se cantam os parabéns a você.

O atual governo comprometeu-se recuperar os feriados civis e religiosos, caso formasse governo.

Não teve legitimidade para formar governo, porque durante a campanha eleitoral, intencionalmente, não informou o eleitorado de que se aliaria à esquerda, se perdesse as eleições. Traiu o eleitorado e por isso será sempre acusado dessa rasteira. Esta reversão do feriado de 1 de Dezembro apenas acontecerá porque, de maneira anómala, conta com os votos de esquerda. É uma legitimidade ferida de morte. Mas uma vez que a democracia já nos habituou a estas excrescências, assiste ao governo de António Costa o direito de anular a extinção daquele que começou a respeitar-se em meados do século XIX. Fora o feriado mais antigo de Portugal. E é aqui que o Parlamento vai corrigir um erro menor, cometendo um erro maior. Por outras palavras: uma vez que Portugal, nos 888 anos do seu nascimento (2016-1128), nunca teve um ato de lucidez histórica para transformar o 24 de Junho no seu verdadeiro dia de anos, aproveitaria este incidente para valorizar essa data, como a mais representativa para a História de Portugal. Bastaria haver por parte dos representantes do Povo um momento de reconciliação com a História, decretando o dia do seu nascimento como Feriado nacional. Tudo o que se seguiu nos 888 anos que leva, de altos e baixos, em termos de Portugalidade e da Lusofonia deveu-se a essa vitória que pôs fim ao Condado Portucalense e passou a ser Afonso Henriques, o primeiro responsável pelas consequências dessa emancipação. Mesmo que só em 1179 fosse reconhecido universalmente pelo Papa, é inegável que tudo decorreu desde «aquela primeira tarde Portuguesa nos campos de S. Mamede». Todos os países celebram, tal como as pessoas, a data do seu nascimento. Portugal é dos Países mais velhos do Mundo.

As nossas vilas e cidades também celebram o feriado municipal na data do seu I foral. Tudo o que acontecer, desde esse primeiro ato, deve fazer parte da história dessa pessoa, país, cidade ou vila.

Em tudo há sempre uma primeira vez. É sempre a primeira pedra a servir de alicerce. Sem alicerces seguros não pode garantir-se segurança, coerência e justiça.

   A Monarquia, cedeu lugar à República. A República teve três variantes. As duas primeiras não deixaram saudades. Esta em que vivemos leva quase 42 anos de democracia. Há muitas áreas da convivência social que ainda não acertaram o passo com a Historiografia. E no que se refere ao simbolismo da cronologia da História deveria haver mais respeito, mais rigor e maior divulgação.

A começar pelas escolas.

No dia 8 de Janeiro o Parlamento vai desfazer o que o governo anterior fez: reverter esses dois feriados: 5 de Outubro e 1 de Dezembro. Seria a altura ideal para acertar o passo com essa cronologia que deve ser ensinada, justificada e exercida para bem da cidadania plena.

                                                

                                                                                

 

 

 

 

 

 

 

15.12.15

Natal de 2015

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Poema do poeta João de Deus Rodrigues:

"Não gosto do Pai Natal...

(um quase poema)

Não gosto do pai natal.

Ponto final.

Mas não gosto do pai natal,

Por ele ser um cavalheiro barrigudo,

De barbas brancas, com um saco encarnado ao ombro,

Onde finge que leva brinquedos para dar às crianças.

Com aquele seu ar bonacheirão,

E o seu hou!…, hou!…, hou!…

Quando vem no trenó, puxado por renas mansas,

A escorregar na neve até parar em frente

De um supermercado, apinhado de gente,

Com uma campainha na mão,

A acenar para crianças inocentes,

Com um olho nos pais, babados e contentes,

Convidando-os a entrar para comprarem uma pistola

Ao rebento, com ar de mariola, ou um carro de combate,

Que trepa pelas paredes, aos tiros, e não há quem o mate…

Não. Não é por isso que eu não gosto do pai natal.

É sim, por que vejo nele o produto acabado

De uma sociedade consumista, tal e qual.

Uma sociedade que foi capaz de fazer esquecer o Presépio,

E o espírito, místico, do Natal.

Com o Deus Menino deitado na palhinha,

No meio de José e de Maria, junto da vaca e da burrinha,

Para nos provar que Nasceu para nos salvar.

Mas esse testemunho, transcendente e celestial,

Deixou de figurar nas montras iluminadas da cidade.

Onde outrora, velhos, novos e crianças, com saudade,

Paravam para ver o Deus Menino que veio ao Mundo,

Para nos trazer o Amor a Paz e a Felicidade.

E que agora anda tão esquecido, também por culpa da igreja,

Que deixou cair o Presépio, e isso não é coisa que se veja…

Por isso, espero um dia não entrar numa igreja paroquial

E ver no Presépio o Menino Jesus deitado, vestido de Pai Natal!...

Quem sabe se sozinho e triste, a pensar:

Ó minha Gente Amada, olhai para Mim!

E não Me deixeis aqui ficar, assim vestido,

Porque se não ainda Começo a chorar…"

 

Natal de 2015 - João de Deus Rodrigues 

 

13.12.15

Ganha o campeonato quem faz mais pontos e não quem marca mais golos

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 Por Barroso da Fonte:

"As sondagens reveladas no último fim de semana sobre a «geringonça» política que promoveu o derrotado Costa a primeiro ministro, veio reconfirmar a regra desportiva que atribui, sem discussão, o campeonato nacional de futebol a quem soma mais pontos e não a quem marca mais golos.

O polémico Pimenta Machado que chegou a ter mais poder em Guimarães do que os onze vereadores eleitos pelos 125 mil eleitores, entre o 25 de Abril de 1974 e a década de 1990, celebrizou a certeza de que «aquilo que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira». Essa foi a frase que marcou, os 40 anos da democracia, que serviu ao maior derrotado das últimas legislativas de 4 de Outubro, o assalto ao poder. Sem tirar nem por. Mesmo que a chusma de comentadores televisivos e radiofónicos, já se tenha convertido à bondade da Constituição, essa premissa filosófica é oca e facilmente desmontável. Mas essa artimanha «Costista» fez com que, do «Limbo», saltasse directamente para o Reino de S. Pedro, sem passar pelo Purgatório. Isto pode embaraçar os maçons, mas esclarece os tradicionalistas e conservadores que prezam a Portugalidade.

A esquerda radical viu já premiada a taluda natalícia e satisfeitas as suas exigências: gays, lésbicas, abortos, fim aos exames selectivos de professores em início de carreira, aos alunos que tremiam com a antiga 4ª classe etc.

No Parlamento deixou de haver ataques àqueles que, até ali, eram «farinha do mesmo saco» e que, agora se abraçam, se beijam e se aplaudem, berrando alto, substituindo o lamiré que há 40 anos não mudava de cassete e que durante quatro anos, vai ficar afónico, carunchoso e sem lubrificação. Este folclore desconchavado transformou em vedetas, teatristas de respeito: Catarina Martins, Mariana e Joana Mortágua e Marisa Matias.

Segue-se a eleição do próximo Presidente da República. Talvez esse ato venha reequilibrar as forças políticas que ficaram inclinadas como um barco no alto mar, quando encalha e perde a horizontalidade.

Aquilo que em 40 anos de democracia materializava o exercício do poder, era o voto livre, responsabilizador e coerente. Governava os destinos do País, a força que vencesse as eleições, limitando-se a cumprir no poder, as promessas que essa força explicasse aos eleitores. A legitimidade vem daí e não do voto cozido ou estrelado na noite eleitoral. É desta satânica malabarice, escondida dos eleitores, até ao fechar das urnas que a maioria dos portugueses discorda. O actual governo resultou de um aborto. E, enquanto não houver outra votação para corrigir essa fraude eleitoral, ou seja, novas eleições para que o povo enganado, diga se sim ou não era isso o que pretendia, o governo que temos pode brilhar, pode abraçar-se, consolar-se, deslumbrar-se. Mas falta-lhe a força moral que nenhuma lei humana pode superar. Só pela força da vozearia de rua, pelo eco das cassetes ou pelo histerismo das cotovias de capoeira.

Dia 24 de Janeiro vai jogar-se na roleta democrática novo desafio. Abram os eleitores os olhos e os ouvidos, porque se os ovos estão todos no mesmo cesto, uma segunda golpada pode atirar o avião contra a montanha. E lá vão os ovos, o cesto e quem o transporta. A democracia que temos já deu para perceber que «quem muito fala, muito erra», que «pela aragem se vê quem vai na carruagem». Diz ainda que «quem vê caras não vê corações», que «a teoria sem prática é um carro sem eixo» e que «atrás de mim virá quem de mim bom fará».

10.12.15

Merecida homenagem

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A nomeação de um administrador-paroquial para Santo Aleixo da Bajouca (Leiria) pôs fim à missão do Sr. Padre Abel José Silva Santos como pároco que foi ali cerca de 18 anos (08 de Dezembro de 1997-02 de Outubro de 2015). Para agradecer o bem que este sacerdote prestou e transmitiu à comunidade, esta aproveitou o dia da Imaculada Conceição para lhe render uma singela, mas muito sentida homenagem, e assim assinalar a data em que o Padre Abel entrou, como pároco, na Bajouca. Foi há dezoito anos, incompletos….

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Deixa saudades, e prova disso está a adesão de toda a comunidade bajouquense e os muitos amigos e admiradores deste bondoso sacerdote, que um comentador de trabalho meu, assim retratou:” Prémio de capa.

O meu querido e estimado Padre Abel, já tem lugar garantido na minha singela galeria de notáveis. A obra feita é a do seu enorme coração. Fica-me na memória como aquele que tinha sempre uma palavra de conforto e de estímulo, perante as mais diversas e divergentes situações, que todos sabem que sempre existem. Até porque nem sempre os grandes corações são consensuais. O seu currículo de serviço fala por si e a genuinidade e a despretensão que todos lhe reconhecem, também incomodam quem não gosta de ser incomodado. "Arredado" porque a saúde não lhe é favorável, poderia no entanto manter-se por perto e porque não, ligado à Paróquia. Dizer as coisas certas, muitas vezes porque se está a ler, muitos o fazem bem, contudo "descartar", quem não precisa de ler para abrir os braços, provoca o empobrecimento de todos e amargura o coração. Desta forma, até a saúde se ressente e teima em não ajudar.

Exímio na dinâmica das Festas, multiplicando a venda de rifas aproveitando sempre o contacto para ser missionário, como disse o Caríssimo Padre "Melro", é inteiramente merecedor do prémio de capa, ou seja, de continuar a merecer a estima de nós todos. Saudações”. - Aqui está o que também é minha opinião, mas que sinceramente por cobardia não tinha coragem de dizer. Um bem haja a quem foi capaz.

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Numa freguesia onde a generosidade é lema comum a todos os bajouquenses, não passa pela cabeça de ninguém que alguma vez o padre Abel fosse esquecido por uma paróquia que ele, enquanto teve saúde, serviu de corpo e alma. Como os seus vulgares paroquianos, também muitos dos seus colegas sacerdotais, quiseram associar-se à homenagem. E desses lembro os bajouquenses: frei Fernando Alberto Cabecinhas e o padre Manuel Pedrosa Melquiades, que participaram na celebração Eucarística da festa. Eucaristia que foi presidida pelo vigário-Geral da Diocese, Sr. padre Jorge Manuel Faria Guarda, e em que participou também o Sr. padre Abel e o padre David Pedrosa Gaspar.

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Quem não podia faltar era o Sr. padre José Baptista que substitui o homenageado. Com o seu abraço não faltaram na homenagem os senhores padres: Carlos Manuel Pedrosa Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima, e bajouquense muito querido; o Padre Soares, do Verbo Divino, que de Tortosendo (Covilhã) desceu à sua terra-natal, trazendo da serra meia freguesia consigo. Também o Padre Augusto Ascenso Pascoal, ainda que muito de fugida deu uma saltada à Bajouca, com um colega seu, o padre João Pereira Feliciano, para darem ao padre Abel um fraternal abraço.

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Presente esteve a Junta de Freguesia, na pessoa do seu presidente, Hilario Pereira Estrada, que como os demais oradores agradeceram e exaltaram as qualidades humanas do Sr. Padre Abel e os serviços por ele prestados à Igreja e à comunidade bajouquense.

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 Merecida homenagem

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