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Portugal, minha terra.

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21.04.14

NS da Graça e Tomar

aquimetem, Falar disto e daquilo

  

Igreja de NS da Graça de Tomar

           Que o culto graciano está espalhado por todo o território que a Bandeira das Cinco Quinas cobre, sabemos nós; mas, localizar os pontos onde ele se  evidência requer conhecimento e pesquisa. Que assim é, deixamo-lo expresso no opúsculo  Nossa Senhora da Graça-Na Fé dos Mareantes, que dedicado em exclusivo às paróquias consagradas  à devoção graciana, aborda também casos como este, onde NS da Graça apenas tem capela ou ermida dedicada. Dos muitos, lá fomos agora encontrar, também, na templária rainha do Nabão, capela dessa devoção junto ao Castelo e Convento de Cristo que  Dom Gualdim Pais fundou. Este minhoto que nasceu em Amares, no ano de 1118 e faleceu, em Tomar, em 1195, foi um notável cruzado Templário e Cavaleiro de D. Afonso Henriques, por quem fora pessoalmente ordenado no campo de Ourique, em 1139. Desta capela ou igreja de Nossa Senhora da Graça se diz ser do séc. XVI e que sempre andou relacionada com a Santa Casa da Misericórdia de Tomar, dizem ser de estilo maneirista e remontar ao séc. XVI. Incorporada no mesmo imóvel do que até à sua transferência foi o Hospital de Tomar, lê-se em noticia:” a igreja de Nossa Senhora da Graça é mais um exemplo da arquitectura Maneirista de Tomar, ligada à Santa Casa da Misericórdia esteve sempre relacionada com o Hospital que se situava ao seu lado”. Desta unidade hospitalar que foi instituída pelo administrador e  governador da Ordem de Cristo, no séc. XV, sabemos que juntou todos os hospitais e hospícios existentes em Tomar numa só instituição,  ficando desde então a chamar-se: Hospital de Nossa Senhora da Graça.

 

Charola do Convento de Cristo

          A degradação do património histórico que neste país faz parte da tradição, não podia deixar de contemplar também este hospital que por isso foi substituído, em 2003, por um moderno edifício mais afastado do Castelo. Da sua igreja é natural que incluída no todo do Convento de Cristo, também faça  parte do Património Mundial da Humanidade, com que o UNESCO o classificou, mas certo, certo é que os tomarenses souberam honrar a memória histórica e a fé dos seus antepassados, facto bem patente na conservação da titularidade de Nossa Senhora da Graça atribuída ao novo hospital. Que como a templária festa dos Tabuleiros, também o culto graciano seja festejado em Tomar.

15.04.14

São Simão da Junqueira

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 Foi o Doutor Armando Palavras quem me chamou atenção de que no concelho de Vila do Conde também existia culto graciano numa das suas aldeias rurais. De pronto agradeci e procurei pesquisar o suficiente para fazer um breve esboço acerca do que encontrei escrito e sirva de noticia. Conheço a Junqueira desde os meus 14 anos, quando de Nine fui muitas vezes em bicicleta à Povoa de Varzim, mas longe de imaginar que também Nossa Senhora da Graça fosse ali cultuada. Tão pouco me lembro de alguma vez o ouvir dizer ao autor da Ermida do Monte Farinha, Dr. Primo Casal Pelayo, que era vizinho da Junqueira, era da freguesia de Fajozes. Mas afinal é, e com seu altar situado no lugar de Lamelas, freguesia da Junqueira.

A Junqueira é uma paróquia muito antiga que já consta no “Censual do séc. XI”, com a designação de “Sancto Simeon” da Terra de Vermoim de Jusão, e ao que se diz, fundada em terras de D. Paio  Guterres, fundador do Castelo de Leiria, que o rei D. Afonso Henriques coutou e doou ao Arcediago para manutenção do Mosteiro dedicado aos Apóstolos Simão e Judas Tadeu. Do Convento “que o regime comendatário – 1516 a 1595 – lapidou em proveito individual, foi depois á custa da venda dos bens do Mosteiro que se construiu a atual igreja, dos finais do séc. XVII e que entronca nesse mosteiro que esteve confiada aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, grandes promotores do culto graciano. A eles se deve a construção da Cerca, o Retábulo da Capela-Mor e a Capela de N.S. da Graça. Se a capela tem imagem antiga e festa anual, não descobri, mas que no dias 28 e 29 de Dezembro de 2013, o lugar de Lamelas esteve em festa não há duvida. E razão teve para isso, pois a sua capela festejava nessa ocasião 300 anos que foi construída, e a paróquia assinalou com: Procissão de Velas, da Capela para a Igreja Paroquial e Eucaristia, no dia 28; e no dia 29, com Missa na Igreja Paroquial, de manhã, e de tarde, uma Procissão da Igreja para a Capela, com Missa Campal no recinto do adro. Desde 1978, classficada como Imóvel de Interesse Público, esta capela, em estilo barroco, situa-se isolada numa elevação em espaço rural do lugar de Lamelas e pertencia ao domínio do Mosteiro de São Simão da Junqueira. Antiga ou moderna, falta fazer da imagem da padroeira a conveniente divulgação; e para isso nada como passar a honrar Nossa Senhora da Graça com mais regularidade.

12.04.14

NS da Graça de Ataija

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Na rota do culto graciano fui encontrar mais uma aldeia portuguesa que no concelho de Alcobaça tem Nossa Senhora da Graça por padroeira: Ataija de Cima. Lugar da freguesia de São Vicente de Aljubarrota,em termos eclesiais pertence à Vigairaria da Batalha, diocese de Leiria-Fátima. Segundo os etimologistas o nome parece provir do árabe Taixa, termo com que os Mouros distinguiam a actual Serra dos Candeeiros. Isto dado a disposição dos montes nessa zona da Serra ao se assemelharem ao desenho de uma coroa, esta terra seria  "a coroada", Al Taixa, palavra que terá progressivamente evoluído até ao actual topónimo de Ataija.

 Até meados do século XX  predominantemente agrícola, como aliás as demais aldeias de região. É sobretudo na produção de azeite que mais se destaca; mas, a par dos olivais, também, nas hortas, as leguminosas; juntamente  com a vinha,  e os cereais (milho e trigo), pesaram e pesam ainda na economia local. 

 Quanto ao azeite, podemos reportar a sua produção ali, pelo menos desde os tempos da presença dos frades cistercienses, os quais promoveram com saber e arte o seu cultivo em toda esta estremenha zona rural. Entretanto a aldeia começou a desenvolver-se e na década dos anos 60 a industria de faianças de cerâmica aparece em grande plano até aos anos 80, com cinco delas localizadas em Ataija de Cima. Mas como não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe, lembro aqueles que pensam que a crise só agora começou que estão enganados, na Ataija de Cima, foi sentida a partir dos finais dos anos de 90, com o encerramento da maioria das fabricas, e consequente desemprego de jovens e adolescentes que tinham ali o seu ganha pão.

 

Com ermida (igreja) a entroncar no século XVI, e restaurada durante o ano de 2003, tem por padroeira Nossa Senhora da Graça que se festeja a 02 de Fevereiro, ou no Domingo mais próximo. Festa muito participada que consta de: Missa Solene e uma Procissão ao Cruzeiro da serra, localizado ao cimo da Serventia. Na coluna desse cruzeiro consta a seguinte inscrição: N.S. da Graça, abençoai os Olivais, 2-2-1949. O facto deve-se a nessa procissão se proceder à bênção dos olivais e dos demais terrenos de cultivo, que como disse foram até não há muito, o único meio de sustento das gentes desta aldeia.

 Da capela e imagem de  NS da Graça de Ataija,  li na página São Vicente - Aljubarrota: “A capela foi construída pelo povo. Conta-se que quando começaram a carregar a pedra para a construção, pedra essa retirada dos olivais ali próximo, houve uma pedra enorme que, depois de colocada na construção já iniciada, voltava no dia seguinte a aparecer no sítio de onde tinha sido tirada. Como ninguém conseguiu explicar o sucedido, retiram parte dessa pedra com a qual esculpiram a imagem da Senhora da Graça, deixando o resto da pedra no olival, com a qual fizeram um pia. Essa pia enchia-se com agua da chuva que as pessoas bebiam e que nem de verão se esgotava. Foi este facto que deu origem ao nome de Senhora da Graça. Ainda hoje a dita pia se encontra no olival

 E curioso é : se em Almoçageme, Nossa Senhora da Graça se festeja no fim das colheitas, aqui vemo-la a ser festejada quando as condições para um novo ano agrícola começam a rssurgir. Um passeio bonito a fazer à Ataija de Cima, em dia de Nossa Senhora da Candeias, 02 de Fevereiro, que certamente agrada muito a NS da Graça. O que a mim não grada nada é ver que também alí as pedreiras são negócio de lesa património natural, como no Monte Farinha.

03.04.14

NS da Graça

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Ermida ou santuário de NS da Graça - Cabecinho de Nisa

 

Casa do Ermitão, ou zelador da ermida

No opúsculo Nossa Senhora da Graça - Na Fé dos Mareantes que recentemente consagrei a todas as paróquias portugueses cuja padroeira seja Nossa Senhora da Graça inclui além da paróquia de Nisa também a sua graciana ermida que visitei ainda não há muito tempo e convido a que visitem porque o sítio é deslumbrante como local sagrado e miradouro sedutor. Além do livro já em post que publiquei neste blog em Novembro de 2011 tinha feito uma reportagem com o titulo Cabecinho de Nisa sobre este encantador local de que fiquei amigo, e hoje ao encontrar o edital com a noticia que segue lembrei-me dar-lhe divulgação. Que seja para enobrecer o nosso património construido:

"Conjunto de Nossa Senhora da Graça, sito na freguesia de Nossa Senhora da Graça, concelho de Nisa, distrito de Portalegre – Alteração ao projecto de decisão, publicitado no Diário da República, 2.ª série, n.º 194, de 8 de outubro de 2012

Foi publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 93, de 15 de maio de 2013, o Anúncio n.º 177/2013, de 3 de maio, que respeita à Consulta Pública relativa à alteração ao projeto de decisão relativo à classificação como conjunto de interesse público (CIP) do Conjunto de Nossa Senhora da Graça, constituído pelo Cruzeiro, Ruínas da Igreja de Santiago, Fonte Coberta, Fontes, Fonte Soterrada, Ermida dos Fiéis de Deus, Ermida de Nossa Senhora dos Prazeres, Ermida de Nossa Senhora da Graça, Castro, Via Calçada e Ponte de Nossa Senhora da Graça, sito na freguesia de Nossa Senhora da Graça, concelho de Nisa, distrito de Portalegre, publicitado no Diário da República, 2.ª série, n.º 194, de 8 de outubro de 2012.
Prazo de pronúncia dos interessados – 27 de junho"

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