Espectaculo fluvial
É sempre, assim! Quando as primeiras chuvas caiem com mais abundância, a Estrada do Poço do Chão transforma-se num verdadeiro lençol de agua, a condizer com o topónimo que por certo não lhe queria atribuir esse significado, mas sim, o de poço para rega, e fonte para saciar quem dantes circulava naquela antiga via que ligava Benfica a Carnide. Que ligava, disse eu, porque desde que abriram a Av. dos Condes de Carnide, cortaram-na a meio e lá se foi a histórica Estrada do Poço do Chão, mais a Quinta do Bom Nome! Hoje o troço que ficou para sustentar o topónimo é mais um espaço ao dispor da EMEL para caçar euros aos contribuintes do que via de circulação. Destinado a residentes do bairro, este parque situado ao fundo do dito troço da via, sempre que as tais enxurradas aparecem, transforma-se em lago e banheira das viaturas ali estacionadas, com os consequentes aborrecimentos e prejuízos que daí resultam para as pessoas lesadas.
E tudo, porque o único ralo, ou sarjeta, existente para escoamento das águas fluviais, se entope com os detritos arrastados e acumulados ali, impedindo a circulação das águas e dos utentes do parque. Bastava apenas um pouco mais de atenção por parte de quem é responsável pala limpeza e conservação das vias urbanas da cidade, como fosse ao aproximar da época das primeiras chuvas de Primavera e Outono ter estes sítios mais críticos devidamente limpos. Ou então não fazer asneiras como esta da Estrada do Poço do Chão. Grandes mestres de engenharia!