Um dia de festa, também nos céus
Ontem, dia 27, fui a Mafra a convite do Bruno e da Catarina. Utilizei a "Mafrense" que serve muito bem toda aquela parte da região saloia, e com um pessoal atencioso e disponível para ajudar os passageiros digno de ser apontado como exemplo. Duas razões fortes influíram para deixar o carro em Lisboa: saber que as obras de urbanização junto ao Convento impedem que se estacione ali perto, e que a viagem de autocarro se faz rápido e comodamente, com paragem no centro da vila. Depois não era apenas o baptismo do Benjamim que quase enchia a igreja do sumptuoso Convento-Palácio que D.João V mandou construir em 1711, também ali se festejou ontem com elevada participação a solenidade do Pentecostes.
Solenidade que o Bruno e a Catarina aproveitaram para integrar mais um dos seus rebentos no seio da Igreja Católica Apostólica Romana. Aqui o temos ao colo do tio, José Eduardo, que foi o padrinho, de mais duas maninhas que os pais seguram pela mão, e da Luisa, tia materna que foi a madrinha.
De Belas veio o diácono João Evangelista propositadamente administrar esse sacramento que nos faz participantes na comunidade cristã e membros da Igreja de Roma. Também um grupo de jovens, onde está integrada a Ana Luísa, irmã da Catarina, animou a celebração com agrado geral.
Como é habito, sempre que administra o sacramento do Baptismo a um novo filho da Igreja, o diácono Evangelista manifesta o seu regozijo elevando nos braços o neófito ao ar, como aqui se vê
No evento houve um facto que me despertou curiosidade, e muito em particular por ser a festa que a Igreja celebrava nesse dia: a Vinda do Espírito Santo! Foi constatar que estavam lá três bisavós do Benjamim; da Bajouca, a ti Beatriz Rata, ali muito sossegadinha na fila do fundo, atenta, a um canto, ao desenrolaram da cerimónia.
Mais à frente, na dianteira, com o programa na mão, a bisavó materna, D Clementina;já cansada de tanta volta nesse dia. Na cauda, trajando de negro, a bisavó paterna, D Emilia, que não larga a companhia de bengala.
Depois a presença da Bajouca que nunca falta, onde os bajouquenses se realçam
Como pregar a barrigas vazias nunca deu bom resultado, no fim O Gato recebeu-nos como é timbre da região saloia, e para lá nos dirigimos lampeiros que as cerimónias foram demoradas. E as bisavós tinham muito que contar e recordar dos tempos que já lá vão! Um dia de festa, também nos céus
Aqui um avó babado que feito ama seca, foi mestre de cerimónias e condutor de tios..à boleia