![]()
Durante dois dias Lisboa foi palco de um evento que reuniu na "Expo" ou Parque das Nações muitas das principais figuras mundiais da Politica e das Forças Armadas: tratou-se da 24ª Cimeira da NATO. Os 28 Estados membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) em declaração final desta cimeira comprometeram-se entre outras promessas a reduzir os seus efectivos em 35%, e quanto ao "mapa geográfico" dos quartéis adiou a decisão para Junho de 2011. Oxalá o Comando de Oeiras não venha a ser vitimado... Não é muito de fiar nos sorrisinhos e palmadinhas nas costas destes nossos parceiros. O documento distribuido aos jornalistas, no fim da cimeira, não parece lá muito animador e leva-nos a concluir que "a redução dos efectivos da sua estrutura significa quase 5000 postos, ou mais, se possível, justificando que os tempos económicos difíceis implicam exercer a maior responsabilidade nos gastos de defesa". Esta é uma noticia que agrada sobretudo aos "sem jeito para nada fazer" que ontem numa primária atitude de anti-Na(da)to desceram em passeio do Marques pela Avenida abaixo, e em nome não sei de quê, berrando: "Paz sim, Nato não!" Não sei quem lhes paga para andarem nisto, mas que são robots humanos comandados por "mafiosos" da politiquice ou "barões " da corrupção social, ai são, são. Se ser pacifista é ser utópico, é o mesmo que ter olhos e não querer ver.
Importante também o desejo expresso, em parágrafos da Cimeira, no sentido de que passe a existir "uma verdadeira parceria estratégica entre NATO e a Rússia", onde se acrescenta "vamos agir em conformidade, esperando reciprocidade por parte da Rússia". Que grande lição de comportamento social e político deu o Presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, aos "manifestantes" anti-Nato que ontem desceram a Avenida da Liberdade, ao aceitar o convite que lhe foi dirigido pela Organização para vir a Portugal participar na Cimeira, onde chegou as 13h42. O tempo da "guerra fria" já lá vai, e os "extremistas" que por aí vagueiam nem disso parece darem conta.
Haja boas vontades e determinação no aprofundar das relações entre povos, e de fazer parcerias com Organizações internacionais como a da NATO-União Europeia. Mas sobretudo fortalecer as capacidades da Aliança para responder às crescentes ameaças cibernéticas e para garantir as condições ideais para a segurança universal, onde a Rússia pode ter um papel muito importante na luta contra o terrorismo. Portugal ganhou prestígio e credibilidade com a organização desta cimeira, que saiba agora aproveitar os resultados recolhidos de uma segurança bem montada para também combater os criminosos que se habituaram a ver neste país um paraíso seu.
![]()
Não fora uma manifestação que neste fim de semana animou esta artéria alfacinha (Os Restauradores), Lisboa mais parecia uma cidade fantasma. Na sexta-feira porque o governo entendeu dar "tolerância de ponto" aos funcionários públicos, no sábado porque a Cimeira ao condicionar a circulação por certos pontos da cidade, tirou interesse de nesse dia se visitar a baixa. Os comerciantes é que ficaram a perder, mas quem, como eu, não gosta de apertos circulou à vontade desde a Avenida, pelos Restauradores, até ao Rossio. Sexta e sábado em Lisboa não houve horas de ponta..., só na Câmara....
![]()
Rua 1º de Dezembro
![]()
Praça D. Pedro IV ( Rossio ).