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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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27.02.10

antes quebrar que torcer

aquimetem, Falar disto e daquilo

         Aqui o Presidente da Assembleia Geral da Casa, Prof. Guilhermino Pires, ladeado pelo Dr. Bento da Cruz, Padre Fontes e Dr. Barroso da Fonte a ler um saudação enviada do Município de Montalegre e dirigida aos três ilustres montalegrenses.

          Com um almoço no restaurante Quinta Antiga, no Cacém, previsto para cerca de 200 pessoas, encerra hoje com chave de ouro o evento que reuniu em Lisboa três dos principais pilares da cultura barrosã e do país: Barroso da Fonte, Bento da Cruz e Padre Fontes. 

          Como já foi largamente divulgado esta iniciativa que teve no dinâmico transmontano Dr. António Chaves o principal promotor, e como base de partida  o facto dessas três figuras da cultura barrosã fazerem anos no mesmo mês.  Daí a boa razão para os convidar a  descerem até à Capital com toda a sua bagagem de saber vivido e recolhido no seio do Portugal profundo, e assim na medida do possível fazerem algum estrondo nos ouvidos surdos da ignorância urbana... Era o que se esperava e foi o que aconteceu e mereceu a pronta colaboração do proprietário da Âncora Editora, Dr Baptista Lopes que providenciou no sentido de que o lançamento das mais recentes obras destes três escritores ocorresse na FNAC (no Centro Comercial Colombo) na passada quinta-feira, entre as  18 e as 21h00. O Barroso da Fonte, com "D.Afonso Henriques - um Rei polémico"; O Padre Fontes, com uma biografia sua e desse titulo, feita por Eugénio Mendes Pinto, e o Dr.  Bento da Cruz, com a FÁRRIA. Publicações da Âncora Editora

Dr Artur do Couto, um barrosão da diáspora  

          Também a Casa de Trás-os- Montes e Alto Douro, de Lisboa como embaixadora que é da nossa Provincia, junto dos transmontanos da diáspora, se associou ao acontecimento, quer fazendo a previa divulgação do evento,  quer ontem na promoção de um convívio mais "familiar" na sede da centenária Associação, ao Campo Pequeno, Nº50, o qual constou de dizer e ouvir dizer da boca de  transmontanos verdades que fazem a diferença, e dum jantar bem comido e bebido para retemperar as forças. Verdades como também  na TVI muitos portugueses nessa tarde  poderam ver e ouvir  da boca do  Padre Fontes,  nas Tardes da Júlia.  

          Para além das três figuras barrosãs que esta semana foram estrelas na cena literária alfacinha, quero destacar aqui um outro barrosão que aqui mostro de rascunho em punho a fazer o merecido elogio à acção que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro ao longo da sua história tem desenvolvido em prol das terras e gentes daquele Reino Maravilhoso que Torga nos descreve. Este Dr. Artur Monteiro do Couto não é apenas defensor acerrimo da sua aldeia natal, mas o embaixador de Boticas e da região de Barroso onde quer que se encontre. E arrasta consigo os outros! Eu transmontano de Basto, foi graças a ele que  partilhei deste convívio. Bem haja.   

O Dr Armando é outro transmontano da diáspora muito afecto a Lamas de Olo, terra vizinha do meu Vilar de Ferreiros.

         Também aqui o Dr. Armando no uso da palavra para fazer um breve mas muito bem urdido  esboço à volta do acontecimento e dos personagens em destaque. Não há nada que substitua a palavra!

   Paralelo a  Edundo Pedro, de costas para a plateia, o presidente da Direcção da Casa, Sr. Professor Jorge Valadares, assiste de pé e braços estendidos à entrega das lembranças.

          A cerimónia acabou com a oferta pela da Associação de uma lembrança a cada um dos  três escritores homenegeados e  no decorrer da qual, recorde-se, um outro orador,  Hélder Alvar, informou os presentes de que está em marcha uma petição no sentido de pedir ao Sr. Presidente da Republica uma condecoração para o proximo 10 de Junho que distinga o Sr. Padre Fontes pelo seu relevante labor em prol da cultura popular portuguesa.  O transmontano tem uma alma do tamanho de Portugal, mas quando a  franqueia em verso ou prosa deixa de ter fronteiras é universal. No decorrer deste evento reconfirmei isso mesmo.  Viva Trás-os-Montres e as suas sub-regiões! Desta vez foi Barroso que esteve em cena, noutro dia será outra região transmontana a falar dos seus maiores, o importante é que se fale daqueles transmontanos empenhados em honrar pelo trabalho, saber e cultura as suas origens e as tradições de um povo de antes quebrar que torcer. 

Ver mais em:   http:// aquimetem2.blogs.sapo.pt  ( Ao sabor do tempo)

11.02.10

Viva o Entrudo!!!Viva o Momo!!!

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Não é que seja um grande apreciador das festas carnavalescas, mas sei reconhecer  o labor e também apreciar a imaginação e espírito humorístico daqueles que na sua aldeia, vila ou cidade  se entregam à materialização da festa. Festa que  por norma,  tem a duração de três dias, os que antecedem a Quarta-feira de Cinzas.  Dias que são chamados "gordos".  

          O Carnaval é uma festa que "surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma". E como se sabe  todas as festas eclesiásticas são calculadas em função da Páscoa, com excepção do Natal. Face ao domingo de Pascoa ocorrer no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da Primavera (no hemisfério norte)  ou no equinócio de Outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Pascoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Pascoa.

          É uma ocasião em que a fulia toma conta de quem se deixa envolver por ela e com mascara ou cara descoberta disfarça o peso das responsabilidades e preocupações reais do seu  dia-a-dia. Dos mais diversos modos e circunstâncias o povo festeja o Entrudo, mas com realce para a gastronomia (carne de porco), musica, danças, cortejos etnográficos e critica social.  Em Portugal é famoso o Carnaval de Torres Vedras e Loulé, como também o foi antes o Carnaval de Ovar. 

          Curioso foi quando ao pesquisar,  no Google, uma foto para ilustrar este post só ter encontrado apenas uma  alusiva ao Carnaval de Loulé. Todas as muitas outras que aparecem na pesquisa são  brasileiras. Na era do "Magalhães" não se percebe que o nosso Carnaval surja ignorado de imagens na Google quando em Portugal reina todo o ano a macacada . Viva o Entrudo!!! Viva  o Momo!!!   

01.02.10

Tâmega e seus afluentes!

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Este foi o grupo que em Maio de 2009 deu sentido e objectividade a mais um " Cantar, Contar e Pintar Mondim", o 2º desse titulo, levado a efeito por iniciativa da Junta de Freguesia de Mondim e desta vez consagrado aos três rios principais que banham  terras de Mondim de Basto: Cabril, Olo e Tâmega.

           Da importância desses decantados cursos de água que ao longo dos séculos têm sido fonte de economia e riqueza das populações daquele  concelho, se ocuparam: Costa Pereira,  que dissertou sobre o Cabril; o Dr. José Faria, realçou o Ôlo, e Luis Jalles de Oliveira, destacou o Tâmega. Deste evento os interessados podem ver mais  em  post de 5 de Maio passado no blog http://aquimentem2.blogs.sapo.pt = Ao Sabor do tempo. Isto porque em época de manigâncias políticas quem tenha que lhes fazer frente não pode ficar pasmado.

          E é isso mesmo que tem feito e faz o Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega  que agora mesmo acaba de acusar o executivo do 1º Ministro de mais uma das suas habituais  manigâncias politiqueiras aqui ao "ter recebido cerca de mil milhões de euros em 2008, quando ainda não estava decidido segundo os tramites normais a viabilidade de parte do plano. Este expediente permitiu ao executivo, de forma habilidosa, cumprir os limites estabelecidos pela União Europeia para o défice orçamental".  Como exemplo deu a "construão da barragem de Fridão no rio Tãmega, acusando o executivo de já ter recebido cerca de noventa milhões de euros, quando o "Estudo de Impacto Ambiental" (EIA) ainda está em discussão até ao próximo dia 15 de Fevereiro".

          Alerta também o deputado Altino Bessa, natrural da região de Basto, "para os prejuizos que a construção da Barragem de Fridão, sem os devidos estudos, possam trazer para as populações locais e para o desenvolvimento dos concelhos ribeirinhos".  Não vão em manigâncias politiqueiras, conservem a riqueza natural  com que foram favorecidos pelo Criador, sabendo aproveitar com engenho e arte as sua potencialidades. Não à barragem de Fridão, não à manigância dos inimigos do Tâmega e seus afluentes! 

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