Areia nos olhos
"Areia nos olhos...", mas cuidado com ela, porque é mesmo para nos cegar. Gostei daquele pequeno comentário critico que à cerca do aborto fez no jornal METRO, do passado dia 20, a leitora Ondina Martins. Bateu em cheio ao dizer " Mais uma vez, o poder atira para a arena política a problemática do aborto.(...) Agora que já trataram da saúde dos portugueses, com as medidas contidas no Orçamento Geral do Estado, convem agora distraí-los com a saga do aborto. (....) Preocupem-se, senhores governantes, com a redução das vossas despesas escandelosas, desde ordenados, viaturas de serviço, motoristas, guarda costas, (...) enfim tudo à conta do Zé que paga tudo isso!". Não será só por isso, mas certamente também, que os nossos actuais governantes estão tão preocupados com legalizar a morte dos inocentes, no ventre de mães sem coração.
Eu acrescento: por trás disto, deve esconder-se, por certo, grandes negócios e negociatas, e além do mais a preocupação de minar tudo quanto revele valores morais e facilite a prática da corrupção. Tão evidente é o empenhamento na "carnificina" que quase de forma descarada se procura passar a mensagem mentirosa de ser a Igreja a condenar o aborto, quando na realidade o assunto nem é do foro religioso, mas do civico e humano, pois trata-se de um acto contrário à lei natural, por isso reprovável e repugnante.
A areia é mesmo para nos tentar cegar..., ó cara Ondina Martins!