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Portugal, minha terra.

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14.06.14

Santo António

aquimetem, Falar disto e daquilo

Chega-se ao mês de Junho, Lisboa ganha vida e vai de se enfeitar com manjericos e balões para festejar o padroeiro Santo António, com marchas, casamentos e bailaricos por todos os bairros da cidade. Com um dos seus momentos nobres nos tradicionais casamentos que tiveram inicio em 1958 e que por fruto do tempo fascista, os progressistas depois de 1974 interromperam, só em 1997 a Câmara Municipal voltou a fazer constar no programa das festas da cidade que organiza. Cerimónia religiosa que ao meio dia se realiza na Sé de Lisboa, onde junto à casa onde nasceu Santo António se junta muita gente para aplaudir os noivos de Santo António

Vem depois as marchas que antecedem o dia 13 e que na tarde desse dia 12 desfilam pela Avenida da Liberdade, onde um mar de gente acorre para apreciar e também aplaudir até noite dentro. Organizado pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, o desfile tem inicio por voltas das 21:30h e findo o qual são os arraias que não tem mãos a medir.

  

 O dia 13, feriado municipal da cidade, teve na Missa Solene, às 12:00h, na igreja de Santo António, presidida por D. Joaquim Mendes, a principal referência festiva e inicio da etapa para a Procissão que às 17:00h partiu a percorrer as ruas de Alfama com a imagem de Santo António. 

 
O védeo mosta o momento em que a Procissão, no largo fronteiro à casa museu e igreja de Santo António estava a ser organizada para sair 

 Quem não acompanhou a procissão aproveitou para visitar a igreja e casa-museu onde nasceu o Santo que fez um sermão aos peixes. Se cá estivesse hoje tinha motivo para fazer outro, mas agora aos tubarões....

E se centenas de fieis devotos de Santo António, se incorporaram na Procissão, muitos foram os que na igreja cumpriram promessas e adquiriram recordações, além do "pão de Santo António" que neste dia faz parte da tradição.

  

 Altar mor onde muita gente vi ajoelhar

 Como no interior da igreja, também cá fora, no largo fronteiro à escadaria da igreja é notória a devoção a Santo António.

14.06.13

Devoção a Santo António

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

Igreja - casa onde nasceu Santo António

Primeiro foi frade agostiniano, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, e depois no Convento de Santa Cruz, em Coimbra,onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Biblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, a seguir na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos. Como é tradição portuguesa, aos escrivães nem tudo se diz, daí haver registo do falecimento do Português mais fomoso e amado no mundo inteiro -Pádua, a 13 de Junho de 1231- e do nascimento nem o ano ao certo se sabe.

          Regresso da Procissão

 Com São Vicente, Padroeiro de Lisboa, tem no seu "dia natalis" festa solene e pomposa pelas ruas e recantos que muito bem conheceu e percorreu certamente. De todos o Bairro de Alfama é o que mais vibra com esta Procissão, que começa na igreja de Santo António, passa pela Sé Catedral,igreja de São João da Praça, igreja de São Miguel, capela da Senhora dos Remédios, igreja de Santo Estêvão, igreja de São Tiago e regressa à igreja-casa de Santo António. 

 

           Regresso da Procissão

 

           Regresso da Procissão

       Na Procissão  as Forças Vivas da Cidade, com o Presidente da edilidade lisbonense em destaque

 

          Santo António transportado em carro dos Bombeiros Municipais

Largo da Sé

  

          Patamar principal da Sé

          No Largo da Sé, o Franciscano  Sr. Padre Jorge, Reitor da igreja de Santo António no momento em que agradece a todos quantos colaboram e deram brilho a este 13 de Junho, feriado municipal em Lisboa, D. Nuno Braz, que presidiu, Câmara Municipal, Paroquias, Juntas de Freguesia, Bombeiros, Policia, GNR e ao povo que ultrapassou todas as previsões. Muita gente, com fé e devoção a Santo António.

16.06.12

Santo António de Lisboa

aquimetem, Falar disto e daquilo

            É dos santos mais conhecidos em todo o mundo, e popularmente festejado e cultuado. Nasceu em Lisboa, por volta de 1195 e faleceu em Pádua, a 13 de Junho de 1231. Baptizado com o nome de Fernando Martins de Bulhões, teve por seus progenitores, Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, descendentes de famílias nobres e abastadas, assim como também muito cristãs.

           Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (actual Sé de Lisboa) tendo por mestres os cónegos Regrantes de Santo Agostinho a cuja Ordem pertenceu, depois de entrar como noviço no Mosteiro de São Vicente de Fora e desse modo iniciar os estudos para a sua formação religiosa. Nessa condição vai para Coimbra, onde no Convento de Santa Cruz estudou Direito. Coimbra era ao tempo o centro intelectual do País, e por certo ali se deve ter envolvido de forma profunda no estudo da Sagrada Escritura e nos textos dos Padres da Igreja. Alem de que nessa ocasião conheceu também os primeiros missionários franciscanos, chegados a Portugal  em 1217, e que seguiam a caminho de Marrocos para evangelizar os mouros. Seduzido por esse ideal e motivado por um impulso mais forte quando vê os corpos desses frades, mortos em sua missão, voltarem a Coimbra, onde foram honrados como mártires, pede para trocar de Ordem e se juntar a outros franciscanos que tinham  eremitério nos Olivais, sob a invocação de Santo António do Deserto, e muda o nome de Fernando para António, iniciando a sua própria missão em busca do martírio.

          Viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. Em 1221 passou a fazer parte do Capitulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio São Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu com cerca de 40 anos.

          Construída no sítio da casa onde nasceu Santo António, esta igreja, vizinha da Sé, é como em Pádua (Itália) pólo de atracão que chama a si devotos vindos das mais diversas partes do globo e muitos até não católicos que sentem admiração e respeito por este notável santo português e Doutor da Igreja.

           Padroeiro de Lisboa, Pádua, pobres, oprimidos, casais, mulheres grávidas e pessoas que desejam encontrar objectos perdidos, entre tantos mais, encontram em Santo António o seu fiel protector e elo de ligação com Jesus e a Sua Igreja. Ao longo dos séculos Lisboa tem sabido honrar essa graça de ter por filho seu, um tão insigne taumaturgo, de quem disse São Boaventura " possui a ciência dos anjos". A sua fama de santidade era tão grande que falecido em 13 de Junho de 1231,  logo em 30 de Maio de 1232 é canonizado por Gregório IX, na catedral de Espoleto (Itália). Festejado com pompa e circunstância na sua cidade, com festas populares à mistura, o teólogo, o místico, o asceta e notável orador sagrado tem no seu dia, feriado municipal e festa religiosa muito participada, com Missa Solene e Procissão pelas ruas de Alfama sob tutela da Ordem Franciscana e colaboração do município alfacinha.

          Lá voltei um ano mais, desta vez para pedir ao Santo milagreiro que interceda junto de Nossa Senhora do Viso, para que dê juizinho a uns tantos politiqueiros que se apoderaram de São Bento... e deixem de exigir aos santos que também tenham de pagar a crise..., com dias de trabalho. Entretanto vamos de fugida até à procissão: aqui com o Padre Frei Jorge Marques, guardião e reitor da Casa-igreja de Santo António à Sé, no comando do cortejo.

 

           Se os grevistas da CP pensaram que com a falta de comboios iam prejudicar a Procissão de Santo António, bem se enganaram. Como nos anos anteriores, centenas e centenas de fieis devotos se incorporaram no cortejo e também muitos estrangeiros, turistas na maioria.

 

           Muitas irmandades das diversas paróquias da cidade

            A imagem do Santo transportada, como tem vindo a ser tradição, pelos Sapadores B. de Lisboa.

          Na cauda da procissão,o pálio com o Santissimo seguro nas mãos de  D. Nuno Brás Martins, bispo - auxiliar do Patriarcado, que presidiu.

 

          Atrás a banda dos Sapadores Bombeiros e muito povo, muito povo mesmo.

 

           De volta ao ponto de partida, frente à Sé, a procissão terminou com  a bênção aos circunstantes por D. Nuno Brás, e um agradecimento final a quantos colaboraram e participaram desta festividade citadina feito pelo Reitor da Casa-igreja de Santo António de Lisboa.

 

           Entretanto a imagem do Santo regressa ao seu altar, na igreja de Santo António de Lisboa, no Lg de Santo António à Sé

          E cá está ela, no Largo, a caminho de casa, paredes meias com a Sé

ii

         A casa-igreja de Santo António de Lisboa.

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