Ilha de Mocambique
Esta pérola moçambicana do Indico que com a Cabeceira Pequena o navegador Vasco da Gama deu, primeiro, a conhecer aos europeus; e que durante centenas de anos Portugal chamou sua, tem para oferecer ao visitante além do acolhedor espaço geográfico logo também um diversificado e genuíno património construído que com a vertente histórica que lhe anda associado dão à Ilha de Mocambique um estatuto raro de igualar por muitas outras cidades do mundo civilizado. Do seu património vale destacar: Fortaleza de São Sebastião, Hospital - que foi dos mais importantes da África Austral -, igreja da Misericórdia e Museu da Ilha (Palácio de São Paulo). Isto na Cidade de Pedra e Cal, pois em relação Cidade de Macuti ressai o Forte de Santo António, a Cisterna da Ponta da Ilha, a igreja de Nossa Senhora da Saúde, uma Mesquita e a Ponte com 3,2km de comprimento a ligar a Ilha à terra firme, e sem fazer seleccão… Tanto os ”pedra e cal” como os ”macuti” podem circular misturados. Nem deu para apreciar, mas em hora de muito movimento dever ser curioso ver os carros encostar nos desvios para darem passagem uns aos outros. Ao atravessá-la, na manhã do passado dia 2, em demanda de Quelimane senti um vaidoso sentimento de portugalidade e veio-me à mente o homem das grandes pontes : Arrábida (Porto), Salazar(Lisboa), e entre outras, também esta, em 1966, na Ilha de Mocambique.