Chama-se Josemaria....
Hoje faz 84 anos que São Josemaria Escrivá fundou o Opus Dei, a 2 de Outubro de 1928. Da parte de manhã lembrei-me de ir até à igreja de São Domingos, na baixa, e ali me demorar uns momentos a "conversar" com Deus sempre disponível para ouvir os nossos desabafos. Também Dia dos Anjos da Guarda, aproveitei a ocasião para ali me "agarrar" a eles e tê-los sempre por companhia. Com o que não contava era às 11:00h dar de caras com a igreja abarrotar de fieis na sua maioria afectos ao labor das " Dominicanas de Santa Catarina de Sena que formam uma Congregação Religiosa apostólica, feminina, fundada por Teresa de Saldanha (1837 - 1916), no século XIX, em Portugal, incorporada na Ordem Dominicana, tendo como protectora e modelo no seguimento de Jesus, Santa Catarina de Sena". Do porquê desta enchente de São Domingos neste dia chegam lá os meus amigos, logo após verificarem como o dia 2 de Outubro marcou na caminhada terrena a vida da madre Teresa de Saldanha, uma alfacinha já com processo de canonização merecido e muito adiantado.
"Em 1866, Teresa tinha intenção de partir com as primeiras duas irmãs para fazer o Noviciado na Irlanda num Convento de Dominicanas Contemplativas, mas foi impedida pelo pai. Só em 1887 conseguiu realizar o seu sonho quando tomou o Hábito e iniciou o Noviciado a 18 de Abril com o nome de Irmã Teresa Catarina Rosa Maria do Santíssimo Sacramento. Fez a Profissão Religiosa a 2 de Outubro e foi nomeada a primeira Superiora Geral da congregação a 9 de Novembro, com licença especial de Breve de 21 de Dezembro de 1887 emitida pelo Papa Leão XIII. Estes acontecimentos culminaram com a tomada de posse do cargo de Superiora Geral no dia 15 de Janeiro de 1888 e, mais tarde, em 2 de Outubro de 1892, com a Profissão Perpétua". Ficou uma abordagem feita à volta desta amiga dos pobres e das crianças, bem como da sua formação cultural, o Colégio de São José, no Restelo, e o do Ramalhão, em Sintra, são com muitos outros dentro e fora de Portugal da sua Congregação. Mas não foi o carisma dominicano que, como disse, me levou o São Domingos, antes sim, o propósito de nessa manhã fazer um pouco de reflexão mental auxiliado pela leitura de um opúsculo intitulado Pegadas na Vida(O exemplo de Monsenhor Escrivá) e de cujo prefácio, de Jorge A. Vasconncellos e Sá, recolhi e transcrevo para encerrar, o ultimo paragrafo: "Verdade que nem sempre concordo com ele: " Não pode ser ...mas então...achas que...? Vê lá...", mas acaba sempre por ter razão. E por me corrigir, suave, fraternalmente. Desde que o conheci, nunca mais me senti só. Nos momentos chave, está sempre presente. E mesmo quando o desiludo, ele não falha.Compreende...e compreende-me. Sempre. O nome desse amigo? Chama-se Josemaria...Escrivá".