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Portugal, minha terra.

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04.12.16

Fica a saudade, a boa fama e a obra que deixou

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

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N. 15/01/1919 – F. 02/12/2016

Em 15 de Janeiro de 2007 escrevi eu neste blog : “ Fez há pouco mais de 2 horas, 88 anos que nasceu, no lugar da Misericórdia, freguesia de Ermelo, o mais notável mondinense de sempre e que Vila Real acolhe como dilecto filho adoptivo, desde 1931: Monsenhor Ângelo do Carmo Minhava “. Foi ordenado sacerdote a 19/12/1942, 23 anos depois do seu nascimento, a 15 de Janeiro de 1919. Os seus dotes artísticos e culturais fora do comum cedo se revelaram e despertaram o apreço e admiração do saudoso Bispo D. António Valente da Fonseca que o convidou para leccionar no Seminário: Latim, Literatura, Francês e Musica. Como musicólogo de nomeada dirigiu o Orfeão do Seminário, do Liceu, da Escola Técnica  e do Instituto Politécnico de Vila Real. Notável poliglota os seus artigos de Critica Literária e Musical ficam dispersos por diversas revistas e jornais, o mesmo acontecendo em relação a trabalhos sobre Linguística e Filosofia. Na condição de autodidacta, tornou-se estudioso da Língua Alemã e Russa, tendo feito a tradução de algumas obras. Também como escritor destaco a “Cabrilada” que mereceu de Teixeira de Pascoais rasgado louvor.Musicou letras de muitos poetas e poetisas de todo o País, incluindo Madeira e Açores. Autor da Música de várias Marchas, recordo a de Vila Real, a de Mondim de Basto, a de Montalegre, a de Mesão Frio, a de Cerva e a de Santa Marta de Penaguião.

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Deste saudoso amigo que tive a honra de merecer dele um comentário na Voz de Trás os Montes, ao meu livro: ” Vilar de Ferreiros- Na história, No espaço e na etnografia”, resta-me honrar a sua memória e por intercessão de Nossa Senhora da Graça pedir a Deus que lhe dê o merecido lugar no céu. Com o seu desaparecimento ficou Portugal e os transmontanos mais empobrecidos. Fica a saudade, a boa fama e a obra que deixou.

15.01.07

Padre Minhava

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Fez há pouco mais de 2 horas, 88 anos que nasceu, no lugar da Misericórdia, freguesia de Ermelo, o mais notável mondinense de sempre e que Vila Real acolhe como dilecto filho adoptivo, desde 1931: Monsenhor Ângelo do Carmo Minhava .

         Ordenado sacerdote, a 19 de Dezembro de 1942, tinha à data 23 anos, o então Padre Minhava, cujos dotes artísticos e culturais se tinham já revelado fora do comum, foi convidado, pelo saudoso bispo D. António Valente da Fonseca, para  leccionar no Seminário: Latim, Literatura, Francês e Música.

          Poliglota de renome, os seus artigos de Critica  Literária e Musical, em revistas e jornais, são numerosos; o mesmo acontecendo em relação a trabalhos sobre Linguística e Filologia.

          Como musicólogo, dirigiu o Orfeão do Seminário, do Liceu, da Escola Técnica, da Cidade de Vila Real e do Instituto Politécnico. Musicou letras de muitos poetas e poetisas de todo o País, incluindo Madeira e Açores. 

         Na condição de autodidacta, dedicou-se ao estudo da Língua Alemã e Russa, tendo  chegado a traduzir algumas obras.

          Como escritor, merece realce: em poesia, a " Cabrilada ", poema herói-cómico-lírico , muito louvado por Teixeira de Pascoais; em teatro: a " Bengala Milagreira" , "A Feira dos Pucarinhos" e  "Recitativos" (alguns em francês e e em castelhano); na Linguística: " Venha  comigo à Lua" e "Aleo Aleo - quem adivinha?" ; na Cultura Religiosa e Histórica, destaque para "Veja se Sabe" ( diálogos com um estudante, sobre Cristianismo e Materialismo) e "Pequena Monografia (ilustrada) da Cidade de Vila Real", e além de outras mais, muitos  artigos dispersos.  Autor da Música de várias Marchas, realço: a de Vila Real, a de Mondim de Basto, Mesão Frio, Cerva  e Santa Marta de Penaguião. 

           Conheci o Padre Minhava em 1951, num dia em que ele apressadamente circulava pela Rua Isabel de Carvalho e eu que já o sabia natural de Ermelo e familiar duma senhora que de vez em quando ia a Vilar de Fereiros tocar o harmónio da igreja, fiquei pasmado a  vê-lo passar!  Ao tempo também um seu tio e padrinho com o mesmo titulo honorífico que só muito mais tarde, o nosso aniversariante de hoje viria a receber, gozava de renome  na cidade :era  o velho Monsenhor Minhava.  Deste, me contou, certo dia, o saudoso padre Manuel António Morias Miranda, que foi seu condíciplo em Braga, o seguinte episódio cómico: "O meu colega Minhava tem um sobrinho com o mesmo nome dele, e ao que se consta  é um mestre em Música, coisa para que o tio nunca teve jeito nenhum. Aqui há pouco tempo, um colega que estudou connosco, mas que ficou na diocese de Braga por a ela pertencer, ao ver um padre Ângelo Minhava publicitado na Imprensa como grande musicólogo, não se conteve e vai de felicitar o nosso comum amigo, monsenhor Minhava, tanto mais que nunca lhe tinha notados essas excelentes qualidades.  Sem se desmanchar, depois de ler a carta, o  Padre Minhava, quando assim o entendeu, chegou-se com a ela ao pé do sobrinho, e disse: guarda e lê que é para ti ".  

           Como não posso dar um abraço físico de parabéns a tão ilustre aniversariante, deixo-lhe  aqui este arrazoado, aliado ao evento, como preito de admiração, respeito e amizade. Por muitos anos mais, Monsenhor Ângelo do Carmo Minhava ! Sr. Padre Minhava, como gosta, de ser tratado.  

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