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Portugal, minha terra.

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15.11.17

Até os mortos do Panteão incomodam a geringonça

aquimetem, Falar disto e daquilo

CCE19042011_00001 FOTO e ASSINATURA.jpg

O paí­s vive sem rei nem roque. Tudo por causa da geringonça. António Costa deixou-se seduzir pelas sereias do BE. E, por cada decisão que toma, tem de violar o refrão que, jurou seguir: «palavra dada é palavra honrada».

 Sem tirar nem por. Foi vedeta na abertura da Web Summit. Tudo ia correr bem porque «ele era o primeiro ministro». Disse o que disse a brincar, mas saiu-se mal. Quando soube que o jantar de encerramento desse acontecimento iria ser realizado no Panteão Nacional, Costa arrepiou caminho e, antes que as manas Mortágua e a Catarina Martins lhe toldassem o discurso, surgiu ele a gritar contra a indignidade. Que era uma afronta aos mortos mais famosos do império português!

  Só aí­ se apercebeu de que o Web Summit fora realizado em Portugal por decisão do Governo de Passos Coelho. E que, indirectamente, os êxitos desse evento, seriam creditados na conta do seu adversário, mais temível como o demonstraram as últimas legislativas.

 Antes que aquelas sereias o admoestassem pela permissão do jantar à  luz das velas, em sítio tão propenso para os gritos satânicos, eis que A. Costa apontou logo os holofotes para ex-Secretário de Estado da Cultura, Barreto Xavier que produzira o Despacho para aquele e todos os museus, palácios e sítios públicos. Foi então que Costa retirou a indignidade satânica que propalara contra aquele governante de direita, sem coragem para demitir o Ministro de cultura ou a directora do Panteão. Pois se ele não teve coragem para demitir os ministros da defesa e da saúde como pode demitir aquela dirigente?

Pelos vistos A. Costa está muito mal assessorado. Porque nesse mesmo Panteão já ele jantara quando foi Presidente da Câmara de Lisboa. E a lei que foi feita pelo ex-Secretário de Estado, não foi contestada. Era extensiva a  todos os espaços públicos susceptíveis de terem interesse para gerar receita. E o primeiro ministro não pode, nem tem moral, para reprimir seja quem for por, desconhecer as regras do paí­s pelo qual é responsável.

Como cidadão tenho direito e força moral para deplorar mais esta peripécia política de A. Costa.

Explico-me e estou pronto a repeti-lo seja onde for.

 Em1990 fui nomeado director do Paço dos Duques de Bragança (em Guimarães). Encontrei uma gestão ruinosa da ordem dos 15/20 mil contos. Para que seis anos depois deixasse lucros  equivalentes aquele montante, tive que, pela primeira vez na Historia daquele Monumento, recorrer ao aluguer do átrio e salões do rés-do-chão. Sem prejuízo de qualquer espécie, transformei o Paço  na Casa de Cultura que Guimarães não tinha e no espaço mais nobre da cidade, para receções, casamentos, convívios e saraus musicais. Rendia tanto essa inédita valência, como os ingressos no Museu. Tal experiência quase me crucificou na imprensa e fora dela. António Costa estava ao lado de Jorge Sampaio, ao tempo secretário geral do seu partido, que distribuiu panfletos contra mim, através da secção local. Acusavam-de que eu vinha de pastor de vacas para dar cabo da Corte Real. Prova-se, agora, que o guardador de vacas, afinal andava, quase trinta anos,à frente do actual primeiro ministro que já jantara  no Panteão quando era Presidente da Câmara de Lisboa e que não teve sensibilidade bastante para perguntar que geringonça era aquela?

Como pode continuar a reclamar que, para ele: «palavra dada é palavra honrada»? Pelo menos tenha a  hombridade de pedir desculpa aos portugueses pela indignidade que atribuiu aos organizadores do Web Summit.

06.11.17

Ministério público já abriu inquérito à suspeita de votos comprados em Montalegre

aquimetem, Falar disto e daquilo
  1. barroso_da_fonte.jpgNa edição do Diário de Noticias, de 7/10, mas com base na Lusa, escreve-se, em manchete, que «O ministério Publico já abriu um inquérito ao caso da suspeita e fraude eleitoral em Montalegre, onde, nas últimas eleições autárquicas, centenas de emigrantes foram recebidos por um autarca no aeroporto Sá Carneiro e transportados para as autarquias onde votaram», regressando, de imediato aos países de onde vieram com transporte e refeições pagas. Segundo se lê na mesma fonte «o caso foi revelado pelo programa "Sexta às 9" da RTP que indicava que esses emigrantes tinham à sua espera, no aeroporto, o presidente da junta de freguesia de Meixedo e Padornelos, Ricardo Moura, recandidato nas listas do PS, no concelho de Montalegre. O programa mostrava que a entrada dos emigrantes nos autocarros que os aguardavam, era coordenada pelo autarca» que viajava no "lugar do crime" pelo facto de enjoar». Continua a ler-se no DN  que «no domingo seguinte, dia da votação, logo à  abertura das urnas, os mesmos emigrantes foram encontrados, pelo "Sexta-Feira às 9", a votar na freguesia, onde o presidente de junta acabou por ser reeleito: a União de Freguesias de Meixedo e de Padornelos». Estes acontecimentos foram filmados, editados e tele-visionados por milhares de cidadãos, nesses dias. E ainda circulam, e vão perdurar, online, assim como vai acontecer, com o debate radiofónico pré-eleitoral, entre os três candidatos, emitido pela rádio Montalegre e coordenado por um locutor flaviense que, sendo um antigo radiologista e repórter, sediado em Vila Real, não teve tarefa fácil nessa noite infeliz para todos os intervenientes. Foi mau de mais para a região de Barroso, para quem o viu e ouviu e até para as futuras gerações que hão-de lembrá-lo, para além delas. Uma pobreza franciscana, a todos os níveis, quer na linguagem, quer nos gestos, quer na chusma de palavrões, de infâmias, de jaculatórias, mais próprias das sextas-feiras 13, do que de representantes do povo ordeiro, sensato, prudente e calmo. Foram feitas nesse fórum afirmações de quem devia dar exemplos de civismo, de tolerância, de respeito e de democracia, através de palavras e de gestos que ofenderam, mais do que reconfortaram, os destinatários. Algumas dessas afirmações foram graves, por falsas, maliciosas e descontextualizadas. E não só para os presentes, como para com os ausentes, como a seu tempo se verá.
  2. Depois dessa tragicomédia mais apropriada para a bruxaria da «Sexta-Feira 13», que esteve bem mas que não apagou a memória desse debate, da excursão eleitoral e das evidencias reveladas pela RTP, no dia 6 de Outubro, que já  estão a ser alvo de averiguação judicial, esperava-se que no ato de posse dos eleitos locais, os excessos linguísticos, as injuriarias, as mentiras e as dislexias mentais, dessem lugar a palavras apaziguadoras, toleráveis, civilizadas e coerentes, para uma convivência serena nos quatro anos seguintes. Aconteceu o pior. Um discurso escrito, lido e apresentado em tom que agradou, naturalmente, aos bem intencionados, que batem palmas de boa fé, mas que desagradou a muitos convidados, aos neutros e até as crianças que perguntaram pelo significado dos foguetes, em semana e dia de luto nacional, pelas vitimas dos incêndios. E desagradaram, sobretudo, aos vereadores e deputados municipais que deveriam ouvir uma mensagem serena, pacificadora e propicia a preparar um ambiente de fraternidade telúrica e convencional para os quatro anos de mandato. As tomadas de posse dos políticos deverão primar pela serenidade, pela prudência, pela sã convivência social. Não pode ser um ajuste de contas, pelo que se deveria ter dito e ficou por dizer, ora no debate a três, ora nas 48 horas de reflexão obrigatória. Foram seis paginas penosas, provocatórias e indiciarias de que o reeleito edil se robusteceu nesta segunda vitória para incentivar os adversários,para inviabilizar acordos e para unir os barrosões. Impossível e inédito! 3. Orlando Alves, mesmo que tente regenerar-se dos maus fígados que mostra perante quem não vai com ele à missa, dificilmente o conseguirá. Teve alguns mestres, mesmo no seu partido, que poderia seguir, depois das campanhas eleitorais. Um qualquer presidente da Câmara, de Assembleia Municipal, de Governo, pelo facto de ter garantidos os votos da sua bancada, deve saber que não está livre de precisar do apoio da oposição para obviar projectos comuns. O Alto Tâmega epicentro de seis outros concelhos que nas últimas duas décadas concretizaram empresas comuns que precisam, entre si, da oposição. Orlando Alves sabe disso melhor que ninguém, porque é um político profissional. Está enganado se há situações como este flagelo dos incêndios que obrigam a classe política a unir-se em nome do bem comum. Nas decisões municipais que se tomam nas reuniões mensais ou quinzenais e que são obrigatórias, tanto peso tem o voto da oposição como do grupo que gere a Câmara. Cada um dos sete vereadores teve o mesmo numero de eleitores. O PS teve cinco eleitos e a coligação apenas teve dois. Já antes fora o contrário. Mas todos foram eleitos. E, a partir da instalação da Câmara, até final desse mandato, são todos vereadores, merecendo o mesmo respeito democrático. Perante palavrões de «boca suja», «aldrabão», «cale-se seu reles», «seja educado seu reles», etc, qual será a predisposição do vereador Carvalho de Moura para manter em publico, como em privado, a decadência e cortesia que são atributos indispensáveis à  cidadania mais elementar?
  3. Para quem não ouviu, nem tem acesso ao site da Câmara, onde estão gravadas, em papel timbrado da autarquia, as seis paginas do discurso de Orlando Alves, vale a pena obte-lo e guarda-lo. Talvez esse estilo seja útil ao Ministério Publico quando elaborar o relatório acerca do tom, do ambiente linguístico e da riqueza verbal e ética do grande beneficiado da eventual fraude eleitoral que mereceu caixa alta no programa da televisão pública «Sexta as 9». Pelas piores razões Montalegre correu mundo, como exemplo a não seguir, numa democracia plena. Esta mensagem que deveria ser uma espécie de água-benta para purificar, mais lembra lixívia que se usa, por engano, nos esgotos ou em roupa manchada. Mas foi o contrário, como iremos ver em crónicas posteriores. E mais do que isso: talvez o reeleito Presidente da Câmara de Montalegre venha a ser vitima do grito de vitória, quando afirma que os «ajustes diretos são instrumentos legais de que dispomos para que o dinheiro fique na nossa terra». Assim tem feito e «assim iremos continuar». Pela boca morre o peixe. Talvez esta bicada pretenda justificar «o polvo» que o jornal Noticias de Barroso levantou na edição 523. A resposta a essa decisão, que propõe para ser pratica corrente, foi condenada no último «Sexta às 9» quando se soube que, através de um contrato desses, pagamos todos 1 milhão e 460 mil euros a uma empresa de aviões que nem chegaram a levantar voo por causa da chuva. Os ajustes directos apenas são legítimos em situações excepcionais e até montantes condicionados. As leis europeias existem para serem cumpridas como as nacionais. O uso dos ajustes directos apenas está previsto para casos raros e em situações muito especiais. Incitar a sua generalização, num concelho e numa cerimonia deste cariz, é estranho que o presidente reeleito fatigue os convidados com pormenores técnicos que só visam desviar as atenções  para eventuais casos de consciência política. Em dia de luto nacional deitar foguetes de artificio, para anunciar a festa da provocação, de que estas seis paginas são prova clara de insofismável revivalismo, é um ultraje e uma afronta à  maioria dos Barrosões: aqueles que não votaram e  aqueles que perderam. Logo no 4º paragrafo, Orlando Alves ofende essa maioria que não teve direito a defender-se. Eis o epitáfio do presunçoso Presidente: «Passada a hora dos festejos e manifestações de júbilo com que os barrosões tributaram os vencedores enquanto os vencidos afogavam a magoa na promoção de danças  eróticas de algum mau gosto e dose farta de insanidade...» Este autarca Barrosão, nem depois desta prova anti-democrática a que terá de responder perante o Ministério Publico, teve a sensatez de evitar a calúnia que as palavras sublinhadas encerram, as tais «danças eróticas de algum mau gosto e dose farta de insanidade». Ao que chegamos!

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