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Portugal, minha terra.

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25.03.17

Casa Transmontana de Lisboa e o IV Congresso

aquimetem, Falar disto e daquilo

barroso_da_fonte.jpg

Por: Barroso da Fonte

 Nascida em 1905, em Lisboa, nos últimos tempos da Monarquia, «tem-se portado como o movimento dos planetas, ora em processo de regressão, ora em processo de progressão», nas palavras do último presidente da Assembleia Geral Jorge Valadares.
Tem a idade que teria meu Pai se fosse vivo. E eu que já estou na idade com que ele morreu, significa que essa Instituição já prestou relevantes serviços à Comunidade que ela representa e ao mundo da Lusofonia. Ela fez com que o seu exemplo fecundasse outros projetos semelhantes quer no país, quer na Diáspora, onde os Transmontanos chegaram, em busca de novos mundos e da sua própria sobrevivência pessoal e familiar.
Em Portugal ainda hoje funcionam as Casas do Porto, Coimbra, Guimarães, Braga, Tomar, Algarve e Viana do Castelo. Umas estão em plenitude, com sede própria, como Lisboa, Porto e Braga. Outras pagam renda como Guimarães e Coimbra e outras têm espaços reservados, onde regularmente confraternizam e tomam decisões. Penso que é esse o caso de Tomar, Viana do Castelo e Algarve.
Em Luanda (Angola), funcionou em instalações próprias, o Clube Transmontano que foi o ponto de Encontro de muitos Transmontanos que iam do «puto» ou por lá andavam a precisar de apoio. No Brasil há diversas casas e núcleos, em S. Paulo e no Rio de Janeiro. Nos Estados Unidos existe a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Newark. E também em França existem diversos núcleos, uns mais ativos do que outros, mas todos com fins solidários com as pessoas e com as terras de origem. Foi da Casa-Mãe de Lisboa que, em 1920 e em 1941, se realizaram os dois Primeiros Congressos de Trás-os-Montes, que tiveram por palco cidades dos dois distrito de Bragança e de Vila Real. Em 2002 voltou a realizar-se o III, mas já com a envolvência de todas as Casas Transmontanas do continente que, anos antes, fundaram a Federação das Casas Regionais. Ato que decorreu na congénere do Porto. Esse Congresso reuniu, cerca de 1.200 participantes, para o que também a Associação dos Municípios que tinha sede em Murça, delegou no Presidente da autarquia de Bragança, Engº Jorge Nunes que foi o grande obreiro desse acontecimento. Se no I congresso teve Óscar Carmona, Presidente da República, a presidir, também o III teve Jorge Sampaio, em idênticas funções. Neste Jornal e em toda a imprensa regional de Trás-os-Montes e Alto Douro, entre 1980 e 2002, pugnou-se porfiadamente por esse evento, cujas conclusões têm vindo a cumprir-se. Retomando a razão do título desta crónica cabe-me saudar a equipa dos 16 heróis que – finalmente - aceitaram prolongar a história desta centenária instituição regionalista, tomando posse dia 13 do corrente. Pelo que lemos na imprensa e nas redes sociais, foi muito, muito difícil encontrar Transmontanos com garra para reanimar a Casa-Mãe de Lisboa.
A sua sede já passou por vários espaços. Até que mudou para o Campo Pequeno, para um terceiro. Por alturas do centenário a Casa tentou construir um prédio de raiz e chegou a ter terreno próprio na zona de Belém, junto ao Tejo. Através do Jornal da Casa fez-se uma campanha de angariação de fundos para essa construção. Só que a morosidade e o desânimo de quem pensa dominar as situações, é mais forte do que os dominados. E o terreno de Belém acabou por regressar à Câmara de Lisboa, por troca com um edifício para reconstrução. O novo presidente incluiu no seu programa o IV congresso Transmontano. Foi um dos compromissos do III. Já passaram 15 anos.
O III Congresso Transmontano distanciou-se 61 anos do II. Quase tanto tempo como a média de vida de uma pessoa normal. Embora tenha sido, provavelmente, a maior manifestação conjunta de Transmontanos em torno da ligação ao berço daqueles que o tornaram possível, só decorreu com o sucesso que ninguém pode negar, graças às Casas Regionais e ao indesmentível entusiasmo de algumas Câmaras Municipais. Volvidos quinze anos quase ninguém mais falou ou escreveu sobre ele. Há uma honrosa exceção que não sendo, jornalista profissional, nem dispondo de muito tempo para aflorar este tema, foi o ex-autarca de Bragança, Jorge Nuno que no Jornal Nordeste, de Bragança, assinou numa sequência de quatro extensos relatos que foi pena não serem reeditados em livro próprio, com mais alguns elementos históricos que servissem de ponto de partida para os mais novos que nos anos, entretanto decorridos, já esqueceram.
Foi ele que deu a cara para que outros saíssem da sombra. Quase sempre é assim: uns têm ideias, arriscam com todas as capacidades pessoais e profissionais e lançam-se às feras. Os mirones espreitam e, quando notam que essa aventura vai dar mediatismo, atiram-se de pés e mãos e arrogam-se à liderança dessa fama. Em cima do acontecimento podem os observadores aperceber-se
de que houve aproveitadores dessa empreitada. Passados alguns meses, os obreiros que mereciam palmas voltam ao silêncio do quotidiano. Os espontâneos partem para outras empreitadas, em busca de mais sucesso alheio que faz deles os reizetes de todas as manifestações do povoado.
Ocorre-me mexer numa proposta que ficou de realizar-se alguns anos depois, numa quarta edição.
Já passaram quinze anos. A nova direção da Casa-mãe de Trás-os-Montes, com sede em Lisboa, desde 1905, relançou a ideia. Como fiz parte da comissão organizadora do III, gostaria muito de ver essa promessa cumprida durante o quadriénio em curso.

22.03.17

Em honra da Primavera, e do precioso líquido

aquimetem, Falar disto e daquilo

SobreOAutor.jpg
Do Poeta e Prosador João de Deus Rodrigues transcrevo estes poemas, assim:

quarta-feira, 22 de março de 2017
A água é da Humanidade!

Se eu não fosse temente a Deus,
Perguntava-Lhe, humildemente:
Senhor, porque são os filhos teus,
E sempre os mais pobres e aflitos,
A pagarem benesses aos ricos?

Sim, perguntar-Lhe-ia eu:
Porque são sempre esses,
A pagar a tanto figurão,
Cercado de mordomias,
Que vive do alheio, todos os dias,
Sem haver para isso uma razão?

Penso nisto, Senhor,
Do fundo do meu coração,
E creio que não esteja bem!
Porque há os que não têm o coração no peito,
Mas sim na palma da mão,
Onde lhes dá mais jeito…

E a minha mágoa aumenta de dureza,
Quando um Elemento da Natureza,
Como é a Água, possa ser oferecido,
Sem razão nem sentido, a cidadãos
Que juram que ela, em suas mãos,
Vai ser tratada e distribuída com equidade,
Na plenitude da liberdade!

E dizem mais, esses malabaristas:
Dizem que os surfistas
Terão sempre as ondas do mar,
Para surfar.
E que nos campos golfistas,
Não faltará, também,
A água dos lençóis freáticos,
Guardada no ventre da Terra-Mãe,
Há milhões de anos,
Para poderem praticar o golfe,
Com engenho e arte, sem enganos...

Enquanto dizem ao povo humilde,
Que a chuva é, de facto, uma dádiva de Deus...
Mas que não tenham receio de ficar sem água,
Porque eles tomarão as medidas necessárias,
Normais e extraordinárias,
Gastando os seus dinheiros,
Com sábios técnicos e engenheiros,
Para que a água não falte no mar,
Nem nos rios, nem nos ribeiros...

Tão poluídos que estão eles e o ar,
Coisa que não querem que aconteça.
E, por isso, a água deve ser sua pertença,
Porque são eles que a sabem cuidar…

Ora, Senhor, isto custa-me a suportar,
Sem que se apodere de mim uma revolta, sem fim,
Que me faz desesperar.
Ao ver tamanha desfaçatez,
Que me provoca, por sua vez,
Uma mágoa que não passa.
Porque a água, Senhor,
Dá-La Tu, a eles e a todos, de graça!
E, por isso, deve ser de toda a Humanidade.

E por todos repartida,
Com amor e equidade.
Porque sem água não há vida,
E sem vida não há Humanidade!

Mas, Senhor,
Fazer compreender isto ao agiota que passa,
Só com a Tua divina graça.
Porque ele quer tudo,
Sem se importar com a desgraça,
Dos desprotegidos da raça humana.

E pior que tudo isto, Senhor,
É ele pensar que até a Ti engana!...

In: Livro "O acordar das emoções" - Tartaruga Editora

 

22 de Março – Dia Mundial da Água

terça-feira, 21 de março de 2017
A chegada das Andorinhas

Ei-las, que são chegadas,
As astutas andorinhas!
Vêm de muito longe,
Regressam cansadas,
As esbeltas avezinhas.

Velozes, passam e repassam,
À minha frente, chilreando.
Como se fora um cumprimento,
A quem as está esperando.

Foi longa a sua viagem,
Conhecê-la quem me dera,
Trazem uma mensagem:
Vai chegar a Primavera!


João de Deus Rodrigues - 1974



O Regresso das Andorinhas!

 

Cantemos com alegria,
Já chegaram as andorinhas,
Chilreando sua alegre melodia.

Esvoaçando, batendo a asa,
Alegraram o bom momento,
De as ver regressar a casa,
Onde foi seu nascimento.


In Livro "O acordar das emoções" - Tartaruga Editora

02.03.17

Vão às sopas do Pisão

aquimetem, Falar disto e daquilo

Cartaz sopas (1).jpg

Mais uma iniciativa da ABAD a louvar, já que leva alegria e boa disposição, a quem lá poder estar no próximo sábado, dia 04. Sempre muito participado e em crescente os sabores da culinária bajouquense também nas sopas se distingue. Dos responsáveis pelo evento recebi hoje um e-mail que sei se destina a todos os leitores deste blog, onde consta:

“Caros amigos,
Em anexo se envia o cartaz respeitante ao X Festival das Sopas, a realizar no salão do Pisão - Bajouca, no próximo dia 4 de Março, pelas 20 horas.
Contamos com a vossa presença!
Com os melhores cumprimentos,
P'la Direção
Fátima Fernandes

ABAD - Associação Bajouquense para o Desenvolvimento
Rua das Matas, nº 120
2425-196 Bajouca
Telefone: 911169260
http://www.bajouca.org/ “

 

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