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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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22.06.14

Corpo de Deus

aquimetem, Falar disto e daquilo

          A Festa do Corpo de Deus que até 2012 foi feriado, deixou de ser pelo menos até 2017 para quando está previsto a decisão governamental ser revista. Lá fui uma vez mais tomar parte num dos mais importantes eventos religiosos que a cidade de Lisboa  celebra.

          Por tradição esta festa celebrava-se na 2ª Quinta-feira a seguir ao Domingo de Pentecostes (60 dias após a Páscoa) porem o zelo politicamente materialista que em nossos dias campeia neste pais sem rei, nem roca, obrigou  a que o evento se celebre no domingo imediatamente a seguir.

          É certo que este feriado era aproveitado por vezes para umas mini-ferias, contando com a ponte na sexta-feira; talvez uma das razões porque o governo decidiu acabar com ele. Creio que ninguém lucrou com a decisão, e muito menos quem atentou contra os usos e costumes do povo, pensando no lucro fácil.

 

          Como já o ano passado se verificou, em termos de participação a festa até ganhou em aderência e qualidade, uma vez que os fieis que se integram nas cerimónias e no cortejo são os que vivem a fé e a manifestam.

 

           Esperando pela procissão na Rua da Prata para depois nela me integrar, lá dei conta de caras conhecidas como a da Irmã Celina, religiosa e enfermeira distinta. Muitas que desfilaram e não vi, como por exemplo o Diácono João Paiva que só no fim e já desparamentado abracei junta à igreja de Santo António (à Sé). 

          Aqui, o pároco de Santa Justa e Santa Rufina, Padre Victor Gonçalves,  passa alegre e sorridente, como é seu timbre, em terreno da sua alçada paroquial. 

         Outra figura notável da diocese de Lisboa, e não só, é monsenhor Rafael do Espírito Santo, Vigário Geral do Opus Dei em  Portugal , que aqui se vê muito concentrado no acto de fé que esta festa pede a todos os fieis.

         Presidida pelo Patriarca, D. Manuel Clemente, na cauda do cortejo segue uma multidão de fieis em direcção à Sé de Lisboa.

         Já ao deixar a Rua da Prata e entrar na Rua da Madalena, a Procissão ainda com o Pálio a passar junto a igreja de Santa Maria Madalena, e a dianteira do desfile, onde vai ela!

          Quem diz que a Igreja está em crise de praticantes e devotos, não assiste a actos desta natureza, e deve andar confundido com outro tipo de crises que nada têm a ver com a riqueza espiritual do verdadeiro sentir do povo português. O respeito e aderência que hoje uma vez mais se verificou no acompanhar Jesus Cristo, Deus Vivo, pelas ruas da baixa de Lisboa é prova disso. Mas como na capital, em muitas outras terras do País, Deus Vivo é publicamente louvado e acompanhado nesta celebração anual, como há 2000 anos o foi em terras da Palestina.   

19.06.14

Não tarda pela demora

aquimetem, Falar disto e daquilo

 Vivi cerca de 20 anos no Lumiar, vizinho da  Alameda das Linhas de Torres e da  Quinta das Conchas, uma das mais belas propriedades rurais que vem de meados do séc. XVI e se deve ao mareante  Afonso  de Torres.  Muito mal cuidada na altura em que a conheci, embora já sob tutela da CML, pois a vigilância na mata estava confiada aos guardas florestais da autarquia, não convidava os moradores do bairro a que procurassem o espaço para visita ou lazer, mesmo assim, ainda cheguei a apontar um convívio de conterrâneos meus para aquele local, nos finais da década de 60. Hoje este espaço, de 24 ha, está  sob administração municipal e é uma referencia como área de lazer e de interesse  ecológico

 Dividido em duas partes, uma é um belo e amplo espaço ajardinado com recinto polidesportivo, café e restaurante;  a outra é uma mata cerrada de elevado valor paisagístico.

 

           Situada na denominada zona do Alto Lumiar, esta área ao ser criada a paróquia de Nossa Senhora do Carmo, por D. António Ribeiro, em 16 de Julho de 1993, ficou assim delimitada: a Sul, pelo Viaduto do Campo Grande e 2ª circular; a Poente, pela Avenida Padre Cruz; a Nascente, pela Cerca exterior do Aeroporto de Lisboa; a Norte, uma linha que partindo da Avenida Padre Cruz passa pela Rua Mário Sampaio Ribeiro, Rua Luís Freitas Branco - lado Sul, seguindo pelo muro da Quinta das Conchas, até à Avenida Álvaro Cunhal-lado Sul.

          Fui hoje descobrir este tesouro da cidade que não imaginava fosse encontrar a dois passos do sítio onde tantos anos vivi, depois de sair de Belém/Ajuda. Um muito obrigado a quem me despertou para esta visita, e um bom almoço no Restaurante " A Concha" que serve excelentemente.

 

 

          Com pena fiquei de não poder visitar  a outra parte superior da Quinta que além da flora também  já ali foi  identificada a presença de grande numero de aves de arribação e que portanto representa um motivo de interesse ecológico para a cidade e de atractivo naquela simpática zona de Lisboa. Não tarda pela demora  

14.06.14

Santo António

aquimetem, Falar disto e daquilo

Chega-se ao mês de Junho, Lisboa ganha vida e vai de se enfeitar com manjericos e balões para festejar o padroeiro Santo António, com marchas, casamentos e bailaricos por todos os bairros da cidade. Com um dos seus momentos nobres nos tradicionais casamentos que tiveram inicio em 1958 e que por fruto do tempo fascista, os progressistas depois de 1974 interromperam, só em 1997 a Câmara Municipal voltou a fazer constar no programa das festas da cidade que organiza. Cerimónia religiosa que ao meio dia se realiza na Sé de Lisboa, onde junto à casa onde nasceu Santo António se junta muita gente para aplaudir os noivos de Santo António

Vem depois as marchas que antecedem o dia 13 e que na tarde desse dia 12 desfilam pela Avenida da Liberdade, onde um mar de gente acorre para apreciar e também aplaudir até noite dentro. Organizado pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, o desfile tem inicio por voltas das 21:30h e findo o qual são os arraias que não tem mãos a medir.

  

 O dia 13, feriado municipal da cidade, teve na Missa Solene, às 12:00h, na igreja de Santo António, presidida por D. Joaquim Mendes, a principal referência festiva e inicio da etapa para a Procissão que às 17:00h partiu a percorrer as ruas de Alfama com a imagem de Santo António. 

 
O védeo mosta o momento em que a Procissão, no largo fronteiro à casa museu e igreja de Santo António estava a ser organizada para sair 

 Quem não acompanhou a procissão aproveitou para visitar a igreja e casa-museu onde nasceu o Santo que fez um sermão aos peixes. Se cá estivesse hoje tinha motivo para fazer outro, mas agora aos tubarões....

E se centenas de fieis devotos de Santo António, se incorporaram na Procissão, muitos foram os que na igreja cumpriram promessas e adquiriram recordações, além do "pão de Santo António" que neste dia faz parte da tradição.

  

 Altar mor onde muita gente vi ajoelhar

 Como no interior da igreja, também cá fora, no largo fronteiro à escadaria da igreja é notória a devoção a Santo António.

10.06.14

A Cantar também....

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

 

 

 

 Hoje festejou-se o Dia de Portugal e do seu Anjo, em que Camões também envergonhadamente se recorda. Assim vem sucedendo à décadas e desde que comecei a ter disso consciência procuro viver a festiva celebração. No jornal é que a ultima vez que comentei o evento foi no Noticias de Chaves, de 1 de Junho, de 1979, para então opinar:

"Mais uma vez o Dia de Portugal vai ser comemorado e efusivamente festejado em todos os cantos onde existam portugueses de têmpera e que o vírus anti-patriotismo não conseguiu afectar.

 Vila Real vai ser este ano o fulcro das celebrações da histórica efeméride, o que para nós é motivo de especial regozijo derivado ao facto do acontecimento pretender mostrar a sua verdadeira imagem, fugindo para tal dos atoleiros da política oportunista de modo a reencontrar-se com a realidade patriótica e camoniana.

Está portanto de parabéns a capital da mais generosa e desprezada província deste Jardim á beira mar plantado e de parabéns estão também todos quantos directa ou indirectamente permitiram à Princesa do Corgo festejar com honras maiores o Dia de Camões neste ano de 1979. Bem hajam.

 Sejam, pois, bem-vindos a Trás-os-Montes os ilustres mensageiros do lusitanismo, os senhores do mando e aqueles que não acreditaram ainda na pureza e na razão do povo transmontano. Vinde e tomai Camões por conselheiro:

 

“Vereis amor da pátria, não movido

 do rémio vil, mas alto e quase eterno;

 que não é prémio vil ser conhecido

 por um pregão do ninho meu paterno.

 Ouvi: vereis o nome engrandecido

 daqueles de quem sois senhor supremo,

 e julgareis qual é mais excelente,

  se ser do mundo Rei, se de tal gente”

 

Com a nossa hospitalidade, o nosso bairrismo e a nossa divisa quase josesiana “ Fazer bem sem olhar a quem”, os forasteiros que no dia 1O de Junho visitarem Vila Real sairão dali convencidos de que Portugal jamais deixará de ser PORTUGAL, porque se não houver outros, os co-provincianos de Diogo Cão estão prontos  para  sozinhos o exigir.

Para finalizar este apontamento resta-me lamentar que o Dia da Raça não tenha merecido por parte da Comissão Nacional das Comemorações do ano passado o mesmo critério d’ agora para com a cidade de Chaves, o que então impediu a gente do Alto Tâmega poder associar Camões ás celebrações dos XIX  séculos da fundação de Aquae Flaviae e de nessa ocasião Trás-os-Montes se ter mostrado a todo o mundo camoniano”. É prosa, já com 35 anos, mas sempre atual....

 Este ano foi celebrado na Guarda, a cidade mais alta de Portugal, Silva Peneda como Comissário das Comemorações abriu a sessão solene em que Cavaco Silva condecorou 38 personalidades entre elas o mágico Luis de Matos. Oxalá com artes mágicas a coisa vá.

Atentas as três figuras responsáveis pelo bom funcionamento das instituições publicas e politicas do país, escutam as palavras certas e acutilantes do orador que frisou bem "Vivemos uma crise que ainda não tem solução". Assim não pensam os opositores ao Governo que partidários da bagunça se fingem defensores dos mais carenciados para defender os seus chorudos vencimentos. Ninguém com cabeça pensadora, acredita que sejam os pobres desempregados, a dar-se ao luxo de aparecerem onde quer que vá o Primeiro Ministro ou o Presidente da Republica com arruadas e exigências que a situação económica de Portugal não permite satisfazer.

A esposa do Primeiro Ministro, Laura Garcês Ferreira e a Primeira Dama, Dr.ª. Maria Cavaco Silva, na plateia, também atentas ao que dos maridos dizem e eles com paciência escutam, quando não são intervenientes.

 Foi um dia de festa que para o Presidente da Republica, Dr. Cavaco Silva, nunca mais vai esquecer e certamente também os profissionais de manifestações itinerantes não, uma vez que foram admoestados pelo Chefe do Estado Maior do Forças Armadas, e com razão.  

 Terminado o discurso de abertura, que rodeado das figuras mais representativas do Estado, Cavaco Silva ouviu atentamente, foi a sua vez de retomar a palavra que os opositor ao Governo entendem nunca concordar, e os que tem a responsabilidade de cumprir acordos e tapar os buracos que outros abriram, se não inteiramente satisfeitos, lá vão tendo um Presidente e Portugal um Governo que se diz apostado em recuperar a economia nacional e a respeitar os compromissos internacionais.  

 Já recomposto da indisposição que sentiu ao iniciar o seu discurso, o senhor Presidente da República falou, mas como é natural não é fácil convencer todos quantos querem dar a sua opinião. E se é certo que com palavras não se resolvem os problemas, muito menos com promessas e facilitismos, que foram a causa do desastre que se abateu sobre Portugal, e que todos estamos a pagar caro. E como ninguém gosta de perder privilégios, vai de atacar quem está ao leme, hoje é o Passos e o Cavaco, amanhã é o Seguro ou Costa. Quem não tem não pode dar. A Guarda esteve em festa, festa merecida que se não fosse os bota a baixo, teria muito mais brilho e significado.

 

 Foi mais um 10 de Junho que encerrou com o Hino Nacional cantado por este excelente coro e todos os participantes em pé  a cantar também.

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