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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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30.03.13

A verdade histórica

aquimetem, Falar disto e daquilo

           Hoje vou fazer um post  sobre a minha freguesia apenas com informações erradas que detetei ao passar uma vista de olhos por uns três sites que passo a sitar: começo pelo da Junta de Frequesia que por incrivel que pareça exibe com todo o desplante uma igreja desconhecida na terra, como sendo a paroquial. Lá que os de fora cometam asneiras e até criminosamente destruam marcos divisórios, como agora aconteceu, no Fragão de São Paulo; e já primeiro o fizem em Campos, em frente à casa da antiga "Benda" do Manelzinho Sousa, percebe-se... Agora nós! Santo Deus. Além de por cima ainda plagiarem com prosa recolhida sem dizer a fonte...Assim:

 

"Igreja  Paroquial de Villar de Ferreiros!!!!!!!!!

A igreja paroquial de Vilar de Ferreiros, tem na fachada da entrada principal do templo a data de 1669 portanto a sua construção ainda é do Século XVII. Para além da igreja e do cruzeiro paroquial com seu brasão, existe também a capela de São Sebastião, século XVIII, com alpendre e um pequeno adro. Assim a Igreja paroquial, cruzeiro e capela de São Sebastião, formam no todo um conjunto patrimonial a ser visitado na aldeia de São Pedro de Vilar". – A prosa que paga direitos de autor, foi certamente reconhida de uma página online de que me servi para corrigir uma informação que dava a igreja de Vilar com sendo do sec. XVIII. Parabéns à www.lifecooler.pt

           Outra de caixão à cova, vem no www.slideshare/.../a-igreja-de-vilar-de-ferreiros, quando ao pretender historiar e localizar a freguesia atira connosco para outro hemisférico. Ora vejamos:

"A igreja de vilar de ferreiros

 Presentation Transcript

Sua história e a do terreno que a envolve estariam ligados aos jesuítas, aos Bandeirantes e pode remontar à Fundação da Vila de Piratininga por Martim Afonso de Sousa, em 1532, como indica o mapa elaborado por Wilson Maia Fina no livro "O Chão de Piratininga".ž Está à margem de um antigo caminho transcontinental que vai do oceano Atlântico ao Peru, Equador e ao oceano Pacífico. Atrás da Capela corria um ribeiro.ž A área que hoje abriga a Academia da Polícia Militar está apontada no mapa de Wilson Maia Fina como sendo propriedade de João Maciel em 1595 e o local da Capela de São Sebastião, terras de António Nunes, propriedade também seiscentista. Houve em época remota um desmembramento, havendo notícia da existência de uma Fazenda Barro Branco na região. Toda a região norte fazia parte da Fazenda Santana da Companhia de Jesus de Santo Inácio de Loiola. - REALIZADO  POR BRUNO E MARCELINO". - O texto é descabido aqui e nada tem a ver com ao igreja de Vilar de Ferreiros nem com a história desta região. Será que tem com a do Vilar de Ferreiros galego?Não sei.  Admiro-me é como certas pessoas armadas em historiadoras se atrevem a falar dum assunto de que não percebem patavina. Mondim nunca ganhou com este tipo "historiadores" que sonham com altos voos... E para finalizar, mais esta:

  

            Wikipédia, a enciclopédia livre.Vilar de Ferreiros é uma freguesia portuguesa  do concelho de Mondim de Basto, com 16,15 km² de área e 1 136 habitantes (2011). Densidade: 70,3 hab/km². A freguesia de Vilar de Ferreiros é constituída pelas aldeias de Vilarinho, Vilar de Ferreiros, Pedreira, Vila Chã e Covas, decrescentemente. A Junta de Feguesia é actualmente presidida pelo Sr. José Pinto Queirós. – Aqui são ignoradas duas importantes aldeias da freguesia e paroquia: Cainha e Campos (parte). Em post anterior já tinha alertado para esta omissão, mas repito o alerta; e na sequencia, embora nada tenha a ver com esta enciclopédia, aproveito para quanto ao cruzeiro paroquial esclarecer os responsáveis do site  www.igogo.pt que tudo muito bem...salvo a localização, dado que não fica situado em nenhuma encruzilhada, mas sim no Adro da igreja paroquial. Mas para melhor esclarecer os leitores transcrevo a noticia: "Cruzeiro de Vilar de Ferreiros em Mondim de Basto

         Cruzeiro barroco, situado em encruzilhada. Apresenta plinto prismático e brasão. Tem coluna estriada, capitel fitomórfico e cruz com a das hastes em ponta de lança". - Não. Situado numa encruzilhada fica o cruzeiro de Campos, também desta freguesia, e provavelmente muito mais antigo que o seu similar de Vilar, embora menos trabalhado artidticamente. É isso o mais provavel, terem confundido com o Cruzeiro de Campos, dado, este sim, ficar de facto numa encruzilhada, e como digo suponho seja muito mais antigo que o de Vilar, embora sem o mesmo valor artistico. Gostava que a informação online merecesse a minha confiança. Daí que se  reprovo, também aprovito para louvar todos aqueles que primam pelo rigor da informação, e nesse aspecto recomedo o Portal de Basto, Mondim de Basto que no referente a Vilar de Ferreiros não se desvia do dever em respeitar a verdade histórica.

29.03.13

O Senhor Ressuscitado

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Há já bastantes anos que não participava nas cerimónias do Tríduo Pascal em Lisboa, voltei a fazê-lo este ano e para não fujir à regra na minha paróquia de residência: São Lourenço de Carnide. No Seminário da Luz assisti à Missa da Ceia do Senhor, como em anos anteriores, muito participada. Começou de entrada com esta jaculatória: Toda a nossa Gloria está na cruz De nosso Senhor Jesus Cristo.   

           Acompanhado por um meu conterrâneo e amigo, o José Borges, que nestas lides sempre que pode me faz companhia;nesta de Quinta Feira Santa, ambos tivemos uma agradável surpresa. Sem contarmos, momentos antes do inicio da celebração, uma conterrânea nossa que deixamos de ver já lá vão uns anos bons, sem nos reconhecer sentou-se casualmente no mesmo banco onde nós nos encontrávamos.

 

           Além da surpresa foi uma alegria para nós três este inesperado encontro de três vilar-ferreirenses, valorizado pelo local e a quadra que decorre. Valeu por muitos folares e sacos de amêndoas, este encontro. Muita saúde D. Fátima Ferreira. 

           Hoje, Sexta-feira Santa, a Celebração da Paixão do Senhor, decorreu na Igreja da Luz e teve o pároco, Sr. Padre José António (franciscano) a presidir. Também muito participada, a celebração com a entrada do Sacerdote em silencio e prostrado em oração, ao que se seguiu a 1ª Leitura, e Salmo: Pai em Vossas mãos entrego o Meu Espírito.  

           Depois a Aclamação, Adoração da Santa Cruz e Apresentação da Santa Cruz: Eis o madeiro da cruz da qual esteve suspenso o Salvador do mundo!

          Outro momento importante da celebração é quando os fieis se dirigem junto do altar-mor para beijar a Cruz e fazer uma genuflexão em sinal de reverencia e testemunho de Fé. Amanhã temos a Vigília Pascal que comemora a Noite Santa em que Cristo RESSUSCITOU: é tida como a "Mãe das Vigílias" e o ponto mais alto de toda a Celebração Litúrgica, a festa mais solene de todo o ano. Consta de 4 partes: I - Lucernário; II - Liturgia da Palavra; III - Liturgia baptismal; IV - Liturgia Eucarística. A coroar todo o cerimonial desta Semana Maior temos o Domingo de Pascoa, com o Senhor Ressuscitado

25.03.13

Gostava de saber. Uma Santa Pascoa!

aquimetem, Falar disto e daquilo

Fotos 625.jpg

          O Domingo de Ramos, na freguesia de Vilar de Ferreiros, além do ritual litúrgico correspondente a esse dia, tem mais um complemento que se lhe junta, chamado a "Festa do Coração de Jesus" da qual ainda guardo memórias dos meus tempos de criança. Bem mais  vivas que da eucaristia desse Domingo em que é recordada a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém e que só mais tarde tomei consciência da sua importância teológica.

 

           Hoje, como outrora, o domingo que antecede o inicio da Semana Santa é ali festejado logo pela manhã (07:30h) com a Missa de Ramos, ramos que após ser benzidos no alpendre da capela de São Sebastião  seguem depois, em cortejo, para a igreja paroquial onde o acto litúrgico tem lugar.

 

          Ainda que muito cristã, a parte respeitante à Festa do Coração de Jesus nada tem a ver com o Domingo de Ramos, a não ser o Evangelho desse dia, como é natural. Festa de igreja que por norma é antecedida de triduo e missa festiva às 11:00h, seguida de procissão à volta da aldeia de Vilar. Dantes havia leilão de oferendas, prolongando a festa pela tarde fora. Ultimamente não se tem feito leilão, mas a festa enche a tarde com doceiros que na minha infancia não havia. Desconheço as origens desta festa aqui, porém é sabido que o culto ao Sagrado Coração de Jesus é muito antigo, embora oficialmente "em Portugal, o pedido para esta Festa é feito pela Rainha D. Maria I, em 1777, o Papa Pio VI aprova o seu pedido e nesse mesmo ano inicia-se a construção da Basílica da Estrela, em Lisboa, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Com o passar de um século depois da aprovação romana (1765), o Papa Pio IX em 23 de Agosto de 1856, estende esta Festa a toda a Igreja universal". Também em Portugal todo o mês de Junho é consagrado ao Sagrado Coração de Jesus; do porquê da minha terra festejar o Coração de Jesus ao cabo dos 5 Domingos Quaresmais, e o inicio da Semana Maior, também eu gostava de saber. Uma Santa Pascoa para todos quantos passam por este blog, os que gostam e os outros.

10.03.13

Cozinhado na Bajouca e à Bajouca

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

          Com o objectivo de fazer uma visita à ti Saudade, dois casais amigos arrancaram da capital do barro leiriense e aí vem eles largados e carregados parar a São Lourenço de Carnide para almoçar o galo caseiro que a Madalena criou e com a colaboração da Bela foi confeccionado por forma ainda quentinho chegar aonde foi devorado. São assim os bajouquenses sempre disponiveis e amáveis para com os conterrâneos mais carecidos daquele conforto que nos momentos menos favoráveis escasseia em muitas almas. 

           Aqui o Paulo Ferreira e mais o Arménio Sarradela preparam-se para já bem almoçados ir tomar o seu cafezinho ao Caravela, em Carnide. A Bela e a Madalena ficaram a lavar a louça  para não darem trabalho à ti Saudade e poupar o seu marido

          Mas se têm duvidas quanto ao almoço e à veracidade do relato, vejam o tamanho das panelas e a animação dos convivas. Ah! As senhoras não beberam, que os homens vissem.  

          O Arménio e o Paulo já desistiram, só a Madalena, que o criou, se mantém teimosa... Também a Saudade deu descanso aos talheres, e a Bela nem se vê evaporou-se.

           Um passeio até ao Colombo é sempre agradável quando se tem vagar e vem de visita a Lisboa. Assim foi hoje com estes bajouquenses não de irem  por ir, mas porque havia encontro marcado com familiares do Paulo e da Bela para ali se encontrar. Um passeiozinho a pé, não pelo lado das hortas, mas pelo lado PSP serviu também para fazer a digestão

          Alem da cunhada o alvo era a Angelina que desejavam ver. E aqui a temos sorridente e com 12 mesinhos em cima, parabéns ao Miguel e à mãe da menina.

         O ponto de encontro em vez de ser no Armando Cortês (Teatro), foi no andar superior ao deste globo gigante do Colombo. E embora o espaço seja amplo, nem por isso é fácil localizar as pessoas. Tudo é muito  grande e com muita movimentação. Por isso não me perco muito nesse espaço alfacinha

 

           Depois de algum tempo de espera que deu para tirar fotos para recordação, o telemóvel tocou e temos Angelina algures no Centro

          Finalmente a Angelina chegou e após uma calorosa salva de beijinhos e colo de tios e amigos de coração foi subir ao andar da restauração, dois dedos de conversa e adeus que se faz tarde.  

  

           Cafezinho tomado, despedida feita agora há que regressar ao ponto de partida que fica afastado de Lisboa uns 155km, e ainda tem que se andar uns bons metros a pé para apanhar os utensílios que transportaram o almoço cozinhado na Bajouca e à Bajouca.

08.03.13

Padre Zé Guedes

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

          Foi esta manhã, a sepultar, para o cemitério do Lumiar, o Padre José Afonso Guedes que no passado dia 5 Deus chamou para junto de Si. O seu funeral que constituiu uma verdadeira manisfestação de pesar, após Missa concelebrada (às 10:00h) a que presidiu o Vigario Regional do Opus Dei, Monsenhor José Rafael Espírito Santo, dado que o Padre José Guedes era sacerdote da Prelatura. Ordenado sacerdote em 13 de Outubro de 1998, a sua Missa Nova foi na Sé de Évora, aonde tive a graça de poder assistir pois tinha nele um amigo fiel e leal. Era licenciado em Línguas e Literaturas Modernas. Pertencia ao Opus Dei desde 1979. Para nós a perda de um amigo e de um sacerdote fiel a Deus e à Igreja de Jesus Cristo pode nos parecer que tenha havido erro divino, ao chamar o Padre Afonso Guedes aos 54 anos e quando a Igreja tanto precisa de bons e santos sacerdotes. É lógico que se pense assim, só que a nossa lógica, nada tem a ver com a logica de Deus Omnipotente.  Daí que no meio da dor e da saudade, rezamos e pedimos orações pela sua alma. E pedimos também a Deus que conforte a sua Mãe e sua irmã por o ver partir. Para os amigos "perdura na memória de todos a sua presença serena, prestável e jovial, e a sua dedicação constante ao sacerdócio". Foi com muita magoa que vi descer à cova o corpo do Padre Zé Guedes. Que junto com São Josemaria, rogue por nós a Deus.

02.03.13

Não me pareceu maioritária

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Muitos foram os que hoje saíram à rua para protestar contra as medidas de austeridade com que o governo tem afrontado os portugueses. Uns com mais razão que outros, o certo é que muita gente se juntou em cortejo por esse pais fora para nas principais cidades manifestar publicamente o seu descontentamento por tal politica que não agrada a ninguém. Quando pela manhã passei pelo Praça Dom João da Câmara e notei que a RTP estava a montar ali projectores de imagem logo pensei para comigo, vai haver festa rija. Não me enganei

 

           Tanto ali como nas vizinhanças, por volta das 11:00h o ambiente era de um sábado de pouco movimento na baixa alfacinha, como estas duas fotos mostram. Mas eu não sendo curioso gosto de tirar a prova e para isso,  por volta das 17:00h, meti-me no Metro e fui até aos Restauradores assistir à grande manifestação que do Marques de Pombal desceu ao Terreiro do Paço. 

   

           Com as palavras de ordem "O Povo unido jamais será vencido", os manifestantes após  o tiro de partida,  por volta das 16:00h, deixam a Rotunda do Marques e pela Av. da Liberdade a baixo, também já com todo esse trajecto abarrotar de gente, começam a desfilar. Às 17:07 recolhi à saída do Metro a primeira imagem do desfile.

 

          Ali me mantive quase hora e meia a ver desfilar descontentes com a politica austera deste governo e empunhando cartazes com frases apontadas às mazelas provocadas na sociedades pela política desta governação. Entoando frases bem estudadas e directas contra o Governo e à Troika a música e letra da "Grândola, Vila Morena" deram animação ao desfile. Veio tudo para a rua, até os animaizinhos...  

           Quando nos toca na pele só nos ocorre passar a mão por cima, daí que eu dê razão aos que dizem que em vez do slogan "Que se lixe a Troika", devia dizer-se: QUE SE LIXEM OS POLÍTICOS! Todos, sem excepção!
"Foram eles que trouxeram a TROIKA para cá! Foram eles que fizeram obras só por puro compadrio ou para favorecerem amigos ou futuros empregadores. Foram eles que criaram pensões milionárias ao fim de 8-10 anos para os políticos! São eles que não querem reduzir o número de deputados, que não querem reduzir aos impostos (a economia está exausta!) que não querem fazer uma verdadeira reforma de estado. O estado só deve ser empregador nos serviços essenciais " e por aí fora. Até aqui concordo em absoluto com ideia, mas isso não vai ao encontro da maioria dos promotores destas manifestações que mete gente muito bem estrelada e remunerada. Vi lá muitos e bem conhecidos.

           Também como quem comentou "concordo que as pessoas se manifestem e mostrem o seu descontentamento, só lamento é que não se vejam cartazes ou discursos com novas ideias e com novas propostas. Tudo se resume a "que se lixa a troika". Sim, que se lixe, e depois? Era respostas a esta pergunta que eu gostava de ouvir em vez de insultos e discursos pobres e vazios que nada dizem ou acrescentam. Não chega criticar quem faz, é necessário criticar colaborando na construção". E quem arrasta o povo para estas manifestações não está disposto a construir, mas a criar confusão que pode conduzir de facto ao caos social. Mas realmente apetece perguntar:  "Por onde andava esta gente enquanto Guterres e Sócrates endividavam o país? Portugal optou assumidamente pelo endividamento criminoso durante o governo de Guterres e, os limites do gerivel foram em muito ultrapassados aquando do governo do farmacêutico de Paris que não paga impostos em Portugal".

           Aqui não há dúvida que "o súbito esclarecimento e capacidade reivindicativa de toda esta gente contrasta com o desconhecimento e conivência então revelada. Será que não liam jornais? Será que achavam que tudo estava bem? É bom não esquecer QUEM conduziu Portugal para este estado de fragilidade, insuficiência e carência. O ponto de partida desta dura caminhada começou há 20 meses com o país falido e socorrido internacionalmente. Sem a ajuda internacional tudo seria diferente para muito pior. Ao governo compete interpretar o descontentamento generalizado patente nesta manifestação. Ignorar a realidade é algo não recomendável em democracia".

          Há razão de sobra para estamos descontentes com a austeridade e desemprego que se abateu sobre nós, mas não é com greves ou manifestações de rua que o país se liberta da crise em que o meteram. É com trabalho, quem o tem; com iniciativas, todos que têm capacidade, e com saber e dedicação à causa nacional, que tem faltado.

          Segundo um jornalista alemão que esteve a fazer os cálculos, estima-se que a manif rondasse as 400 mil pessoas, não sei mas foi das maiores concentrações de pessoas que tenho visto em Lisboa.Claro que estas jornadas são muito bem planeadas e nem só por portugueses, mas por camaradas internacionais sempre prontos para dar apoio ou incentivar, logo por isso "um grupo de duas dezenas de manifestantes cantam "En El Pozo Maria Luisa", canção de intervenção das Astúrias em homenagem aos mineiros".

           Cantando e rindo o desfile lá foi seguindo ao encontro dos delegados da Troika que no Terreiro do Paço se supunha deviam estar a fazer contas.Pelos vistos nem todos são unanimes na aceitar que certas instituições se aproveitem destes eventos para colher dividendos e este comentário evidencia: "A presença da pastoral da CGTP só pode prejudicar os manifestantes anónimos e a grandeza do movimento. Não lhes basta as greves semanais ...até nesta do Povo querem meter a bucha". Cada um é livre de pensar como entende, mas não esquecer que a CGTP nisto anda sempre na dianteira.

            Ás 18:42h, cantada a "Grândola", os manifestantes começam a desmobilizar.Muitos dirigindo-se para casa outros para a Assembleia da República.

         A terminar:" pressão sobre o governo é legítima e bem vinda, provocando correcção de rumo, de algumas políticas. Agora esquecer a realidade da situação e querer sol na eira e chuva no nabal nem que se estivesse 24 sobre 24 horas aos berros se lá chega, antes pelo contrário". É isso que o Povo português tem que ver e reflectir sem acusar injustamente quem herdou a pesado herança e não quer um país caloteiro.

          Como no ciclismo, esperei pelo carro vassoura, aqui representado por carros da Policia e ambulancias, que na cauda do desfile, a deixar a Praça D. Pedro IV, passou por mim frente à Estação do Rossio eram 18:15h. Nessa altura aproveitei para apanhar o Metro e regressado a casa ver e ouvir, em paz e sossego, alguns dos comentários da Comunicação Social à volta desta grande manifestação onde a chamada "esquerda" não me pareceu maioritária. 

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