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Portugal, minha terra.

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28.02.13

Não abandono a cruz

aquimetem, Falar disto e daquilo

           No passado dia 11 do corrente Bento XVI anunciou com surpresa a sua resignação que em consciência e muita oração havia ponderado e livremente decidiu fazer. Não foi decisão fácil de tomar, por isso na sua ultima Audiência Geral, de ontem, dia 27, recordou "Dei este passo consciente da gravidade e de sua novidade. Amar a Igreja também significa tomar decisões difíceis".  Na Igreja esta atitude não é corrente, o  último papa a renunciar foi Gregório XII, que abdicou em 1415, no contexto do Grande Cisma do Ocidente, e, antes dele, houve apenas dois casos: Ponciano e Celestino V., correspondentes por sua vez aos séc. III e séc. XIII.

 

           Durante esta inédita renúncia papal transmitida ao vivo pela televisão, o chefe da Igreja Católica explicou que "não abandona a cruz", em uma resposta indirecta às críticas provocadas por este seu gesto inesperado. E disse mais: "um Papa não está sozinho na barca de Pedro e por isso quero agradecer a todos os que me acompanharam. Nunca me senti sozinho", adiantou Bento XVI a partir do palco central da esplanada, com o rosto sereno e por vezes sorridente.

 

           De seu nome Joseph Ratzinger, nasceu no dia 16 de Abril de 1927 em Marktl am Inn, uma pequena vila na Baviera, às margens do rio Inn, na Alemanha, filho de Joseph, um comissário de polícia (Gendarmeriekommissar) do Reich, um oficial da polícia rural oriundo da Baixa Baviera e adepto de uma corrente bávaro-austríaca de orientação católica; e a mãe Maria Ratzinger, era de procedência tirolesa e, portanto,austríaca. Conhecida por ser boa cozinheira, trabalhou em pequenos hotéis; faleceu em 1963.

          Com dezasseis anos, foi incorporado, pelo alistamento obrigatório, no Exercito Alemão numa divisão encarregada da bateria de defesa antiaérea da fábrica da BMW nos arredores de Munique. É dispensado em 10 de Setembro de 1944  do serviço e poucos dias depois é enviado a um campo de trabalho, na fronteira da Áustria com a Hungria e a Checoslováquia para realizar trabalhos forçados, daí é destinado a um quartel de infantaria em Traustein, de onde desertará pouco tempo depois.

          Com a rendição alemã em 8 de Maio de 1945, Ratzinger é recolhido preso no campo aliado de concentração de prisioneiros em Bad Aibling, com mais de quarenta mil prisioneiros. É libertado em 19 de Junho, apenas dois meses depois de ter completado os dezoito anos, chegou a casa, em Traunsteinna, em noite de sexta-feira do Sagrado Coração.

          Com o irmão, Georg Ratzinger, Joseph  entrou num seminário católico. Em 29 de Junho de 1951, foram ambos ordenados sacerdotes pelo Cardeal Faulhaber, Arcebispo de Munique. A partir de 1952 iniciou a sua actividade de professor na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising leccionando teologia dogmática e fundamental. Em 1953, obteve o doutoramento em teologia com a tese "Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho". Sob a orientação do professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, obteve a habilitação para a docência apresentando para isto dissertação com título de "A teologia da história em São Boaventura".Leccionou em varias escolas superiores e a partir de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde chegou a ser Vice-Reitor. 

 

          Desde o começo do seu pontificado, a acção e as palavras do Papa Bento XVI foram sendo apresentadas de um modo distorcido a produzirem incompreensões na opinião pública, os autores desses ataques ao Papa  decorreriam  sempre sob o anonimato, mas muitos são os analistas que apontam  como responsáveis: "Lobbies e forças" de fora da Igreja com um interesse claro de desacreditar o Papa, tanto por motivos ideológicos quanto financeiros; este grupo estaria constituído por forças laicistas, grupos feministas e gays, laboratórios farmaceuticos que vendem produtos abortivos, advogados que pedem indemnizações milionárias para casos de abusos, dentre outros". Eu acrescento que também a má formação de muitos católicos tem culpas no cartório, pelo mau exemplo ou falta de acção apostólica. Oxalá que com este Ano da Fé em marcha a Igreja de Jesus Cristo se rejuvenesça e os cristãos a amem sempre cada vez mais. Para o promotor, na hora da despedida, deixamos aqui o nosso Obrigado Bento XVI!

  

          Ratzinger foi nomeado Arcebispo de Munique e Frising a 25 de Março de 1977, pelo Papa Paulo VI, e elevado a Cardeal no consistório de 27 de Junho do mesmo ano com o titulo presbiteral de Santa Maria Consoladora em Tiburtino. Foi consagrado a 28 de Maio de 1977 por Josf Stangl. Em em 1981, foi apontado como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé pelo Papa João Paulo II, cargo que manteve até ao falecimento do seu predecessor. Foi designado Cardeal-Bispo da Sé Episcopal de Velletri-Seggni em 1993,e tornou-se Decano do Colégio dos Cardeais em 2002, tornando-se o bispo titular de Ostia.Participou do Conclave de Agosto de 1978 que elegeu o Papa João Paulo I e do Conclave de Outubro desse mesmo ano que de que resultou a eleição de João Paulo II.  Era um velho amigo de João Paulo II, compartilhava das posições ortodoxas do Papa e foi um dos mais influentes integrantes da Cúria Romana. A sua posição como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cargo que exerceu durante vinte e três anos, o colocava como um dos mais importantes defensores da ortodoxia católica.

          Aos 78 anos, o Cardeal Joseph Ratzinger  foi eleito Papa pelo Colégio de Cardeais no Conclave  findo em 19 de Abril de 2005 que foi um dos mais rápidos da  história, tendo apenas quatro votações e duração de apenas 22 horas. No dia 24 de Abril do mesmo ano tomou posse em cerimónia na Basílica de São Pedro do Vaticano.A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 17h50 daquele 19 de Abril (hora de Roma). O nome do cardeal alemão foi anunciado cerca das 18h40 locais, da varanda da Basílica de São Pedro, onde o novo Papa surgiu minutos depois usando o solidéu branco, aclamado por milhares de pessoas que preenchiam a Praça de São Pedro Praça, onde sempre foi e agora quando eleito o seu sucessor continuará a ser também, pois que a partir de hoje Bento XVI é apenas bispo emérito de Roma. Por muitos anos Santo Padre, pois até meio desta tarde de 28 de Fevereiro de 2013 ainda está revestido dessa autoridade.

  

          Se ontem foi a ultima AudiênciaGeral de Bento XVI, e que por isso teve lugar na Praça de São Pedro como este vídeo e as fotos demonstram, hoje pela manhã foi a despedida dos Cardeais que vão agora eleger o próximo Papa a quem Bento XVI já manifestou obediência e pediu orações. Vamos a fazê-lo, Deus já escolheu o novo Papa, agora cabe aos Cardeais eleitores descobrir quem foi.

 

          Entretanto recordo a histórica visita de Bento XVI a Portugal, donde partiu com a certeza que era amado pelos portugueses e por Nossa Senhora de Fátima muito querido. Numa janela da minha casa vou manter até cerca das 19:00h de hoje este cartaz que na igreja de São Lourenço de Carnide foi distribuído no passado domingo, em homenagem a um dos mais brilhantes homens de saber que em nossos dias passou pela Cadeira de São Pedro. E que por isso foi algumas vezes, como Jesus Cristo, vitima de injustiças e incompreensões dos homens sem visão sobrenatural. Sereno e com a sua superior inteligência e humildade ele perdoando se vai recolher ao silencio de um convento para continuar a servir a Igreja que é de Deus, e com a sua oração servir também toda a humanidade. Obrigado.

24.02.13

A Igreja não está em crise

aquimetem, Falar disto e daquilo

          25 anos depois, a procissão do Senhor dos Passos voltou a percorrer o seu trajecto original, entre a igreja de São Roque e a igreja da Graça. A sua origem remonta a 1586, quando Luís Alvares de Andrade, pintor, obteve a autorização dos frades do Convento de Nossa Senhora da Graça, em Lisboa, para aí fundar uma confraria de devoção à Santa Cruz de Cristo, cumprindo um desejo seu, e ocorre sempre no segundo domingo da Quaresma como contou à Lusa o procurador da Irmandade dos Passos da Graça, Francisco de Mendia.

          Presidida por D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa, nela participaram além das ordens de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa  e de Santa Isabel, também a Ordem de Malta e a Ordem do Santo Sepulcro, bem como diversas ordens dos Passos existentes pelo país se fizeram ali representar.

          Com direito a honras militares o cortejo teve ainda uma banda do Exercito a dar mais brilho a uma Procissão similar à do Corpo de Deus e da Senhora da Saúde, as três mais importantes festas religiosas da cidade de Lisboa.

          Trata-se de uma procissão que requer muita despesa e pessoal disponível para se poder realizar, motivo porque ultimamente têm optado por fazer um percurso mais curto na Graça. Em Ano da Fé era preciso ganhar força e sair do marasmo pois assim o pede a Igreja e a nossa condição de fieis cristãos. As pessoas também já começam a tomar consciência que o mundo só muda para melhor se cada uma delas melhorar em conformidade. E aqui ao contrário do que dizem as más línguas, a Igreja não está em crise, bem pelo contrário, há muitas e boas vocações, assim como muitos amigos das associações afectas ao foro religioso; os mais recentes cerca de 100 associados que entraram na Irmandade do Senhor dos Passos da Graça são disso prova evidente.

          O vídeo e as fotos que colhi na igreja de São Domingos à baixa, mostra a imagem de Nossa Senhora a sair da igreja ao “encontro” do Filho para dali O acompanhar até à Graça, onde a Procissão, vinda de São Roque, terminou, e a imagem com a do Senhor dos Passos pertencem.

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