Combater a Crise
Na passada quinta-feira, dia 22, fui ao HSM visitar um amigo que uma alergia para ali atirou com ele. Embora seja também o hospital da minha área e de vez enquanto ali vá fazer as revisões de rotina, o seu tamanho impede-me de poder memorizar todos os departamentos e serviços de que dispõe. Sozinho era difícil dar com o serviço. Mas agora se voltar a precisar de ir a Dermatologia, já sei que não se entra pela porta principal, mas antes pelo Serviço de Psiquiatria, e ali apanha-se o elevador de acesso. Obra concebida pelo alemão Herman Distel, em 1938, a sua construção teve inicio em 1940, sendo inaugurada a 27 de Abril de 1953. Na altura foi considerada uma das maiores obras do Estado Português (Estado Novo).
Feita a visita passei pela Av. Marechal Teixeira Rebelo para dar uma olhadela pelo exterior do Teatro Armando Cortez e Casa do Artista, dois imóveis no memo quarteirão que a par do HL, do Colombo e da Quinta do Bom Nome dão de Carnide uma imagem de modernidade a contrastar com o seu património histórico que tem na igreja de São Lourenço, Sanitário de Luz, Colégio Militar e Largo do Coreto alguns dos principais factores.
Paralelo ao Teatro vê-se o muro da quinta de São Lourenço, onde fica a igreja e o Centro Paroquial de Carnide, cuja entrada é pela Rua Estrada da Correia, que cruza aqui com a Av. Marechal Teixeira Rebelo.
Mas é de Carnide Velho que mais me apetece falar hoje, porque já estou enojado de ver os fura buracos desta cidade alfacinha a abrir e a tapar o que foram uns pequenos reservatórios ou silos encontrados no largo do Coreto; e que uns senhores, armados no posso, quero e mando, teimam em manter toda essa zona histórica num verdadeiro caos.
Zona turística que vive da restauração é neste estado que Carnide Histórico recebe os seus clientes e acolhe os seus moradores. Isto já lá vai quase um ano! E ninguém se queixa ou processa esta cambada. Ou a Junta não tem culpa ou não é a mesma da Quinta do Bom Nome...
Vamos a ver o que vai sair destes sacos, mas que não é material para pagar os prejuízos aos comerciantes ou beneficiar as paredes dos prédios à volta pela certa que não.
Vamos a concluir os trabalhos de rua que o ano de eleições ainda está atrasado, e a industria de restauração tem pressa no combater a crise.