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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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28.05.12

Um dia de festa, também nos céus

aquimetem, Falar disto e daquilo

         Ontem, dia 27, fui a Mafra a convite do Bruno e da Catarina. Utilizei a "Mafrense" que serve muito bem toda aquela parte da região saloia, e com um pessoal atencioso e disponível para ajudar os passageiros digno de ser apontado como exemplo. Duas razões fortes influíram para deixar o carro em Lisboa: saber que as obras de urbanização junto ao Convento impedem que se estacione ali perto, e que a viagem de autocarro se faz rápido e comodamente, com paragem no centro da vila. Depois não era apenas o baptismo do Benjamim que quase enchia a igreja do sumptuoso Convento-Palácio que D.João V mandou construir em 1711, também ali se festejou ontem com elevada participação a solenidade do Pentecostes.

           Solenidade que o Bruno e a Catarina aproveitaram para integrar mais um dos seus rebentos no seio da Igreja Católica Apostólica Romana. Aqui o temos ao colo do tio, José Eduardo, que foi o padrinho, de mais duas maninhas que os pais seguram pela mão, e da Luisa, tia materna que foi a madrinha. 

           De Belas  veio o diácono João Evangelista propositadamente administrar esse sacramento que nos faz participantes na comunidade cristã e membros da Igreja de Roma. Também um grupo de jovens, onde está integrada a Ana Luísa, irmã da Catarina, animou a celebração com agrado geral. 

          Como é habito, sempre que administra o sacramento do Baptismo a um novo filho da Igreja, o diácono Evangelista manifesta o seu regozijo elevando nos braços o neófito ao ar, como aqui se vê

 

          No evento houve um facto que me despertou curiosidade, e muito em particular por ser a festa que a Igreja celebrava nesse dia: a Vinda do Espírito Santo! Foi constatar que estavam lá três bisavós do Benjamim; da Bajouca, a ti Beatriz Rata, ali muito sossegadinha na fila do fundo, atenta, a um canto, ao desenrolaram da cerimónia.

          Mais à frente,  na dianteira, com o programa na mão, a bisavó materna, D Clementina;já cansada de tanta volta nesse dia. Na cauda, trajando de negro, a bisavó paterna, D Emilia, que não larga a companhia de bengala. 

           Depois a presença da Bajouca que nunca falta, onde os bajouquenses se realçam

          Como pregar a barrigas vazias nunca deu bom resultado, no fim O Gato recebeu-nos como é timbre da região saloia, e para lá nos dirigimos lampeiros que as cerimónias foram demoradas. E as bisavós tinham muito que contar e recordar dos tempos que já lá vão! Um dia de festa, também nos céus 

 

          Aqui um avó babado que feito ama seca, foi mestre de cerimónias e condutor de tios..à boleia

20.05.12

Força amigo!

aquimetem, Falar disto e daquilo

           A Igreja  festeja Santo Ivo, a 19 de Maio; santo que os advogados têm por seu patrono. Neste sábado passado fui da parte de manhã (11h000) à igreja de São Domingos e dei com ela repleta de fieis trajados de toga negra. Desconhecendo o porquê vim a saber quando à homilia o Sr. Padre Vítor Gonçalves, pároco de Santa Justa e Santa Rufina, se referiu de forma expressiva e sapiente ao acto em presença e que envolve o respeito da classe jurisprodente por São Ivo, frade franciscano. Parabéns à nobre classe, sobretudo aos membros que no meio de tanta barafunda na Justiça não se envergonham de viver e pensar cristãmente.

          Também da parte de tarde a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro esteve em festa; porque de Mirandela desceu à capital o Dr. Jorge Lage, para do seu interessante trabalho de recolha e pesquisa à volta dos Falares de Mirandela dar a conhecer a quem afastado do mundo rural ignora  ou já se não recorda do dialecto falado pelos seus  pais e avós. Comprometi-me a estar presente daí seguir directo da baixa para o Campo Pequeno onde num restaurante do centro comercial almocei, muito bem acompanhado por uma alma generosa e vizinha das mesmas fragas onde nasci. Por volta das 15h00 subi ao 3º Esq. do nº 50 da Praça do Campo Pequeno, onde já muitos mirandelenses se banqueteavam à volta do "Rancho" encomendado para o almoço da jornada cultural em causa. No fim, e todos com a barriga satisfeita, foi a concentração no salão nobre da Casa, com o Dr. Jorge Valadares a dar as boas-vindas aos muitos presentes ali.       

           Com uma Câmara Municipal, e um presidente, dos raros que ainda sabem que apostar na cultura é um dos melhores investimentos que uma autarquia faz, o Dr. Jorge Lage encontrou no Eng. António Almor Branco outro dos impulsionadores capaz de sustentar a ânsia que o autor de obras como As Maias tem em continuar o seu mister de arqueólogo da palavra. Parabéns Sr. Presidente da Câmara de Mirandela, da terra do bom azeite, do melhor vinho de mesa e dos sabores apetitosos da Terra Quente, de Trás-os-Montes

           No fim a Dr. Jorge Lage com aquele seu sorriso que inspira confiança agradeceu a presença dos amigos e o interesse que mostram pela cultura transmontana e em especial pela mirandelês, prometendo não abrandar na senda do pesquisar, arrolar e divulgar saberes que o tempo teima em esconder à espera de mecenas. Jorge Lage é um deles. Força amigo!

 

          Como disse a jornada começou com um almoço na sede da Casa anfitriã, que só por não me ter inscrito atempadamente faltei, mas ainda os apanhei à mesa com "rancho" na travessa e tinto no copo. Aqui a Dr. Jorge Lage, em mangas de camisa, dialogando com o Eng. António Branco; ao centro, o flaviense Dr. Valadares atento ao diálogo travado a seu lado.

          Após o almoço, e antes da apresentação de FALARES de MIRANDELA-um complemento do Mirandelês, houve musica, poesia e cantares que deram alegria e animação a esta maravilhosa jornada de trasmontanismo vivido em Lisboa graças a Mirandela e a Jorge Lage

Vídeo que dá do momento recreativo uma pequena mostra
14.05.12

O melhor investimento

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Na tarde de sábado acabei mesmo por voltar ao Rossio e assim apreciar melhor o certame que durante três dias animou a baixa alfacinha com musica, etnografia, desfiles e venda de produtos regionais. Para isso pesou de facto a forte participação dos 24 grupos oriundos do Norte e Centro de Portugal,mas sobretudo da vizinha  Galiza, León, Zamora, Cáceres, Astúrias, Pais Basco e Salamanca que documentados com a tradição pagã dos rituais de máscaras que “raramente são vistos fora dos seus contextos de origem” trouxeram também os sabores e o artesanato das suas regiões a divulgar em Lisboa.

          Talvez porque à RTP-1 calhou a principal transmissão do evento, o resto da comunicação social desinteressou-se do assunto e nem na Net foi muito ventilado. Dai o destaque com que Baião surge referido, quando afinal apenas ali estava representado com uma tendinha, por acaso muito bem recheada com os produtos e a arte popular desse encantador município que envolve o Caminho de Jacinto. Porque sou apreciador comprei dois "Biscoitos da Teixeira". Bengala não comprei porque só se fosse para dar com ela nos ditos INDIGNADOS que armados em muleta dos políticos gostam de dificultar o transito nas cidades.

           E lá voltei à tendinha da "angelina" para confirmar e assim melhor poder reafirmar o apreço com que os sabores de Trás-os-Montes são tidos fora da fronteira maronesa.

          A boa qualidade dos produtos até faz desaparecer a crise, que se combate com boa produção. Não com manifestações de rua. Ainda em relação à "mostra das regiões" presentes vale recordar também o Sabor Serrano, Tasquinhas Ibéricas, Boutique do Chocolate e da Ginjinha de Óbidos, Raia História e o Patronato Provincial de Turismo de Zamora. Samora, a provincia mais esquecida de Espanha, a exemplo da sua vizinha portuguesa.

          Neste evento se alguém tem direito a realce, sem dúvida que é o país vizinho, que se  fez representar ao nível que lhe é timbre e muito o enobrece. Com um mapa da província de Cáceres estampado a toda a largura na tendinha inicial duma fila por conta de Espanha

           Esta a fila em questão, onde com mais tendinhas em frente o país vizinho se fez representar. E não apenas no que de melhor produz a terra e a sua gente constrói, também a cultura e sentir dos nossos hermanos viajou até à terra-berço de Santo António. Li a propósito do evento que " Com um orçamento de 140 mil euros, 80 mil euros são suportados exteriormente: “Praticamente o investimento é feito por Espanha e por identidades privadas. Este é certamente o festival mais económico e mais rentável a acontecer no país”admite Hélder Ferreira, presidente da Progestur, ao Hardmusica". Li ainda que "Independentemente da crise que se vive, a realização deste tipo de festivais é essencial para o fomento da cultural. Em particular, O Festival da Máscara Ibérica é algo de benéfico não só a nível de transmissão de tradições e dar a conhecer a cultural ibérica mas também é bastante positivo e benéfico a nível económico visto que Portugal não fez quase investimento nenhum". Esta nossa mania de vivermos pendurados nos outros é que não me agrada nada, faz-nos ainda mais pequenos, e desencoraja. Mas vamos aos "caretos" ou Mascaras que neste momento é o que mais se vê na sociedade moderna em que vivemos:

  

           Os "caretos" que em certas festividades cíclicas do ano são motivo de animação e divertimento popular vieram em bom número alegrar a baixa alfacinha com desfile de máscaras entre os Paços do Concelho e a Praça de D.Pedro IV (Rossio). Los Mazcaras y los Lardeiros, Jarramplas, La Vaquilla y los Cencerros de Palacios del Pan foram alguns dos grupos participantes que o público muito aplaudiu.Também da região transmontana, com destaque para o distrito de Bragança, este tipo de cultura popular tem acentuado peso, nomeadamente em Lagoa, Parada e Varge. Como os espanhóis, também estes agrupamentos se fizeram representar no desfile. Investir na cultura é sempre o melhor investimento

 

   

12.05.12

Irem lá fazer as compras

aquimetem, Falar disto e daquilo

           Esta manhã passei casualmente pela Praça D.Pedro IV (Rossio) e deparei em ela ocupada por tendinhas que me despertaram curiosidade. Como ficava em caminho atravessei e vi que se tratava do VII Festival Internacional da Máscara Ibérica pelos vistos a decorrer ali entre 10 e 13 de Maio. O evento, ao que agora também vi na Internet, tem por objectivo promover, com mostras, produtos regionais que nas nossas terras se cultivam e produzem. E ao que parece deste vez foi o município de Baião o distinguido com dar a conhecer o que de melhor lá tem: vinhos verdes da casta "avesso"; as cestas de Frende; as bengalas de Gestaçô e o biscoito da Teixeira, que tanto aprecio; mas também produtos novos como licores de Baião ou cavacas e queijadas de São Sebastião fazem parte do certame em causa.Imagens do local poderão ser vistas no dia 12 de Maio, em directo no programa "A Festa é Nossa", da RTP1, entre as 15h18 e as 18h30

          O evento organizado pela Empresa de gestão de equipamentos e animação cultural de Lisboa/Câmara Municipal de Lisboa e pela Progestur - Associação para o Desenvolvimento do Turismo Cultural, contará ainda com música ao vivo, animação de rua, representações teatrais e um grande desfile entre a Praça do Município e o Rossio com 24 grupos etnográficos do Norte e Centro de Portugal, Galiza, Castela e Leão, Zamora, Cáceres. Ao que parece a iniciativa é interessante e bem programada, não tanto quanto a divulgação que só por casualidade tomei conhecimento pese ser visitante habitual da baixa alfacinha

  

          Mas curioso também é a divulgação que a Net servindo-se do evento aproveita  para falar de Baião,quando o que ali encontrei com particular destaque fui a mirandelense  "angelina" com as suas famosas alheiras e outros sabores transmontanos que Lisboa gosta de consumir.  "A descoberta começa aqui", diz um placar, e assim fiz eu, que muito de fugida apenas fixei uma outra tendinha com produtos da Serra da Estrela. Se tiver o oportunidade ainda por lá vou passar para observar melhor. E aproveitar para fazer uma "romaria" que estamos em Maio e amanhã é dia 13, Fátima! 

 

           Cada um fala daquilo que gosta, eu gosto das alheiras de Mirandela e do que de bom produz a "Terra Quente" em fria região de Trás-os-Montes. É desta gente que Portugal precisa, com iniciativas!

 

          Estes cavalheiros sendo estrangeiros também gostam. Deviam era irem lá fazer as compras.

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