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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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29.04.12

Contem de novo comigo

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

           Na passada 6ª-feira, dia 27, fui jantar ao Dafundo, num restaurante da marginal, com um grupo de belenenses da velha guarda que habitualmente se reúnem para manter e alimentar um relacionamento e amizade cuja origem está no terem andado na mesma escola e ao mesmo tempo nas carteiras da primária.  Não fui colega de escola, nem conheci nenhum destes meus amigos, nessa idade cor-de-rosa. Quando em 1961 cheguei a Belém já todos eles andavam dispersos por um D.João de Castro, uma Marques de Pombal ou agarrados a um modo de vida que lhes garantisse um futuro estável e digno de filhos de Deus. Na Faculdade de Direito, em Lisboa, andava já o "bigodes" que esta foto mostra, e foi o responsável pela minha intromissão neste jantar-convivio em que tive a dita de participar e assim rever caras conhecidas e amigos que já não via há mais de 40 anos. É verdade.

           Não o Tomé, que também ladeado por dois amigos, foi o encarregado de escolher o restaurante que muito bem nos serviu e eu, como pendura, conheci e vou ser cliente quando for para aquelas bandas. Aquele Tomé que jamais sopunha encontrar aqui e que foi  meu companheiro de trabalho nas OGME, em Belém, durante muitos  anos.

 

          Ladeado pelo "bigodes" e o Jaime, de pulôver vermelho escuro, ficou o Jaucop, o ilusionista que todos conheceram e não se vê na foto, dado que se retirou da mesa, agora armado em fotografo e repórter. Aquele Jaime da Rua do Embaixador que desde Julho de 1968 nunca mais vi, e por isso fiquei espantado por  passados 44 anos ainda se lembrar do meu nome completo. O mesmo se deu com outro fugitivo dos contactos, o amigo Nabeiro, que também depois da década 60 lhe perdi o rasto. Aqui o temos à direita da mesa de jaqueta escura e cabeleira entre as orelhas e a careca, como sinal de que os anos são uma mais valia, mas também um contratempo. Foi com muita  alegria e emoção que revi estas velhas amizades.

 

          Responsável pela  escolha do restaurante e do menu, o Tomé vai circulando à volta da mesa para saber a opinião dos comensais. Toda a minha gente está satisfeita, e com vontade de voltar.

 

          Se não for antes, no próximo dia 19 de Outubro, contem de novo comigo. Para tanto basta que do Funchal venha o convite e a companhia amiga do distinto jurisconsulto M.Pegado, que da Madeira vem sempre propositadamente juntar-se aos seus colegas de carteira da antiga Escola Primária Masculina, nº 61, do Altinho (Santa Maria de Belém) que em jantar se reúnem pelo menos duas vezes ao ano. Um bom exemplo para os jovens de hoje seguirem e assim valorizarem a pratica da fraternidade dentro e fora do ambiente escolar. Virtude que também nunca tanto como hoje a sua falta se notou na escola e no trabalho. Parabéns "juventude" dos tempos do Matateu e do Ferrador do Altinho, incluindo os que já partiram como foi o caso recente do amigo Branco, que faltou no jantar e eu perdi de ver. Que descanse em paz.

27.04.12

Um artista da palavra

aquimetem, Falar disto e daquilo

 

          O valor e prestigio de qualquer terra mede-se pela capacidade intelectual dos seus habitantes, que nem sempre são apenas aqueles lá nascidos, mas muitos dos que por motivos diversos um dia enjeitaram o berço para em espaço alheio às origens deixar que os seus talentos produzam frutos. Que me recorde, Mondim de Basto que só nestas ultimas 4 ou 5 décadas passou a figurar no mapa paisagístico de Portugal , se não avançou mais é porque lhe faltou ali o génio e generosidade dos seus e de mais figuras como: um Dr. Augusto Brito que feito “João Semana” vem de fora tratar da saúde aos mondinenses, como também de fora surge um Silvério Nobre que funda a empresa de transportes publicos Auto-Mondinense, e se quisermos ser agradecidos lembrar que foi o Dr. Primo Casal Pelayo, um saudoso vila-condense, quem da história remota do concelho de Mondim deu primeiro a saber aos estudiosos as fontes onde pesquisar. Antes disso, Mondim, que durante muitos anos vegetou no esquecimento, só do nome ouvia falar quando algum dos muitos fidalgos de Basto iam tomar banho ou pescar nas águas termais do sagrado Tâmega, das Mestas e do Olo; ou quando não, caçar nos montes do Toumilo e Farinha.

          O facto é que da década de 50 a esta parte, Mondim tornou-se uma referência no campo da industria de restauração e turismo, com três marcos bem salientes, que pela originalidade captam admiradores: o Monte Farinha, as Fisgas, e o Tâmega. O Monte Farinha ou Senhora da Graça, famoso pela sua forma cónica e trono de Nossa Senhora da Graça; as Fisgas, pela sua queda de água que creio ser a maior da Península Ibérica; e o Tâmega, pelo encanto das suas margens e magia das suas correntes. Tudo aliado a um despertar de vocações culturais que ultimamente de modo espontâneo se têm revelado na área das artes e das letras, em figuras como: um Domingos de Oliveira, na escultura nacional; um Marinho da Costa, no recrear dos jogos tradicionais; os Teixeiras da Silva - o José e Nelson, cada um no seu estilo -, no injectar energia na alma dos mondinenses; e de forma destacada e mais abrangente, o nosso Ginho(!) na peugada genial de Monsenhor Minhava. O Ginho ou Luís Jales de Oliveira que das “Rimas Parolas” até “Desta Maldição de Mim” se vem revelando merecedor do que dele recentemente disse Barroso da Fonte: “…não é só na poesia que este autor transmontano atinge o brilho do sol matinal, provindo do oriente, entre os cumes da serra que vigia Mondim e quem lá habita. Também na prosa assume momentos de fulgor estético que enobrece o contexto e adoça o apetite para a página seguinte”. Isto basta para me dispensar de fazer qualquer comentário meu a tão nobre e brilhante conterrâneo que sem enjeitar a terra serviu e continua a servir como muito bem acrescenta Barroso da Fonte: “desde jornalista, a dirigente associativo, desde poeta a pescador, desde técnico de acção social escolar a adjunto do carismático Presidente da Câmara, de várias legislaturas, Fernando Moura aí temos o Ginho que se tornou referencial por este apelido que vale ouro na terra de granito e de gastronomia da mais suculenta e apetitosa”.

          Meu caro Ginho, etnógrafo das tradições mondinenses e artista da palavra, do teu labor mais recente, que com “Desta Maldição de Mim” baptizaste, adorei o suculento conteúdo de contos,crónicas e poemas. Ficou-me no goto o “Professor”, que me trouxe à memória alguns dos trilhos que na minha infância conheci, bem como o “COMBATE” que surge a reforçar o que deixastes  expresso em Os Segredos da Pirâmide Verde e no Corre-me um Rio no peito. Como Luís Romano, também posso assegurar : “Mondim, terra mágica de paisagens e de histórias singulares, pode dormir descansado. A valiosa arca de memórias esta bem entregue neste seu mui zeloso guardião”. Parabéns, amigo Ginho!

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