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Portugal, minha terra.

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Portugal, minha terra.

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23.06.09

Huambo

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Se tivesse de escolher uma terra angolana para viver era a cidade do Huambo ou então qualquer aldeia à sua volta num raio de uns 30 km. O seu clima tropical de altitude, com uma estação seca e fria e uma estação chuvosa, onde o calor mal se faz sentir, assemelha-se a um  inicio da nossa estação outonal. Não admira por isso que a agricultura aqui  seja o principal factor económico da região. 

          Quem pela  estrada de Caála se aproxima da cidade do Huambo, mal atravessa o leito e as margens férteis do Lufefena, depara de imediato com um triste cenário de habitações clandestinas que não são apenas mostra do que se passa em terras africanas, como Angola, mas próprio das grandes  urbes onde a pobreza se concentra  em busca de dias melhores...

           Logo a seguir aparecem as tradicionais feiras ou mercados  que ao longo da via nos conduz até  São Pedro, cuja  igreja  é  ponto de referência para quem entra na cidade, indo dos lados de Caála.

          Aqui os chineses estão a trabalhar na restauração da linha do CFB que se tudo correr bem há-de voltar a ligar o Huambo a Benguela, e lá que a ligação faz falta, faz  Pois é sabido que os produtos hortícolas, pecuários e avícolas de que a região é abundante carecem de meios de escoamento e comercialização.  

 

          Vamos acreditar na boa fé dos srs.governantes, que num primeiro passo já começaram  por pôr  os seus aposentos em ordem. E tolos eram, se começavam pela palhota do modesto segurança.  

 

          Mal a cidade recupere o seu passado, e o Huambo volte a ganhar o aspecto encantador que perdeu nas suas  amplas avenidas, belos jardins e viveiros vai de novo  voltar a ser a 2ª cidade mais importante  de Angola. 

 

          É verdade que a guerra deixou marcas e  agora apaga-las vai demorar tempo, mas que não se adormeça...

           Claro que para isso é necessário que ao viajar pelo cento da cidade se deixe de ver imóveis que foram referência do burgo, e agora em deplorável estado de conservação, como por exemplo o cinema Ruacanà, e entre outros a casa do Dr.Jonas Savimbi que merecia ser reconstruída e transformada em museu.

 Cinema Ruacaná, o prédio  cor de telha

 

A que foi a residência do Dr. Jonas Savimbi.

          Nesta rua bem policiada, não há ladrão que  pare, mas em frente parei eu quando nos fins-de-semana vinha ao Huambo

09.06.09

Santa Cruz do Huambo

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Naquele fim-de-semana, Angola, e em  particular  Luanda,  estava a viver momentos de grande alegria e emoção, com a honrosa presença no seu território do Papa Bento XVI  que vindo do Gabão aterrou no aeroporto internacional 4 de Fevereiro às 12h45 de Sexta-feira, dia 20, para uma visita pastoral de 4 dias à capital angolana. Tive muita pena de estando em Angola não ter podido partilhar desse histórico acontecimento ali ocorrido desde 20 a 23 de Março de 2009. Mas as distâncias são grandes e por enquanto ainda não se contam por km., mas antes por horas. 

          Se no Sábado andei a conhecer alguns dos arrabaldes do Huambo, como foi o caso da albufeira do Quando, no domingo havia antes de mais que procurar local onde participar na Eucaristia dominical. Foi o que fiz, e acertei  num templo consagrado a Nossa Senhora, o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, da cidade do Huambo! O celebrante foi o padre Abel, que na homília falou desassombradamente da importância da visita do Santo Padre ao país e da falta de coerência que por vezes os políticos mostram.

           Duma igreja com amplo recinto e anexos para serviços culturais e sociais da paróquia, trouxe do seu interior entre outras recordações de retina esta mensagem  que vi em cartaz de papelão e que memorizei: " A MEDIDA DO AMOR É AMAR SEM MEDIDA". É o que falta nesta sociedade de poderosos, na maioria corruptos, como no tempo de São Paulo.

           Era domingo, e no fim de Missa havia que procurar aonde almoçar, algures na parte  Alta da cidade! Num café-restaurante, fronteiro ao Parque Almirante Américo Tomás, e do lado oposto ao colégio de São José de Cluny, vizinho da igreja de Fátima e que foi uma das mais notáveis instituições de ensino e formação cultural, do Huambo, recaiu a minha preferência.  A digestão  ficou para depois  se fazer com uma visita até ao que foi um harmonioso  bairro habitacional construído pelos Caminhos de Ferro de Benguela (CFB) para o seu pessoal, e actualmente degradado como tudo à sua volta..

          Avenida fora, no sentido norte, vamos  encontrar perto um desvio que nos conduz a um bairro da paróquia de Santa Cruz,  onde se situa a Missão Católica do Canhe. As moradias que foram do pessoal dos CFB são  o que na margem esquerda da  via rodoviário e paralelo às oficinas e linha ferroviária mais sobressaiam no local 

          Reparando à direita causa dó ver o estado em que se encontram as instalações das famosas oficinas dos CFB sediadas no Huambo.

          Como curiosidade recorde-se que inicialmente a Missão do Kuando de que falamos em post anterior era para ter sido implantada no Huambo, mas sucede que com a vinda do Caminho de Ferro até Nova Lisboa  o espaço da Missão ficava comprometido, daí a decisão de em 1911, aparecer o Kuando como local privilegiado para se instalar a dita Missão, que no fundo é a mãe de todas as paróquias da arquidiocese do Huambo.Também a Missão de Canhe que mais tarde foi criada não é mais do que uma filial da Missão do Kuando que ao tempo ali se afirmou para dar resposta a uma lacuna de carácter formativo e cultural que faltava na cidade.

           Ao contrário do Kuando, aqui sim! Talvez por junto da cidade, e física e espiritualmente  no seio de um bairro de ferroviários consiga melhor as graças dos benfeitores. Gostei do seu aspecto exterior, por dentro não vi. 

           De volta ao centro da cidade, mais um dos nobres imóveis dos tempos idos da ex- Nova Lisboa me causou desgosto ver: o RUACANA, famosa casa de cinema em abandono total.

 

           A dois passos do ex-cinema, e na mesma Av., em direcção ao centro da cidade e regresso à  pousada... dos  fins de semana, fica a Sé Arquidiocesana do Huambo, por onde passei. É a paróquia de Santa Cruz do Huambo

08.06.09

albufeira do Quando

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Aqui conduzido pela cidadã alemã, D. Edelgard, administradora do Programa de Segurança Alimentar da União Europeia, em Angola, e que a Acção - Agrária Alemã (Welt, hunger,hilfe) tem vindo a desenvolver com muito êxito nas províncias de Benguela e Huambo, vamos deixar a picada ou péssimo acesso à albufeira do Kuando para depois do tal cruzeiro de que falei em post anterior  tomar, à direita, a estrada do Bié em direcção ao Huambo.

          Se os potenciais visitantes o fizerem em breve, por certo que vão ainda ver o esqueleto desta que deve ter sido também, como muitas das nossas grandes empresas portugueses anteriores ao 25 de Abril, algo a ser riscado da memória colectiva, e assim melhor deturpar a verdade histórica dos acontecimentos.

          Percurso sedutor, como alias  todos quantos nos conduzem  por  terras angolanas que vi. Mas neste só tive pena de não ter ido mais além e visitado a província do Bié, sobretudo o cidade de Silva Porto, actual Kuito.  Que quem  poder o faça por mim, e sem complexos louve  a obra que Portugal neste jovem país fez e deixou.

          Á entrada  da cidade deparemos com uma extensa fileira de blocos habitacionais semelhante a este. Testemunho evidente  do que de facto era Nova Lisboa antes do momento em que os  angolanos  determinarem - com todo o seu direito - conhecê-la apenas por Humbo.

          O mercado municipal  da chamada cidade baixa fica a seguir e recentemente restaurado merece um visita, além de ser um sinal de que o Huambo está mesmo empenhado em voltar a ser a segunda cidade mais importante de Angola. Dou-lhe a minha força!

          Continuando cidade dentro há só que atravessá-la e pensar onde jantar, pois dormida já está assegurada.  

 

          Para um bom repasto, nada como deixar as mulheres irem à frente... para escolher o prato, já que as bebidas é assunto que compete aos cavalheiros. Foi o que fiz nesse sábado, dia  21 de Março, de 2009, no fim dum passeio à albufeira do Kuando 

06.06.09

encantos angolanos

aquimetem, Falar disto e daquilo

           Há  lugares que por inconfundíveis se devem tratar em especial. A albufeira, e a missão Católica do Kuando, a cerca de uns 20 km. da cidade do Huambo estão  nesse patamar. Num dos raros cardápios publicitários que das belezas de Angola vi, lá encontrei uma breve referência no guia da Unitel a lembrar que em pleno planalto a albufeira do Kuando oferece praia a quem gosta, mas esqueceu-se de avisar  que primeiro deve ser o governo a criar acessos condignos ao local. Fica a reprimenda.

           Da albufeira que me disseram era uma central eléctrica dos Caminhos de Ferro de Benguela fiquei com dó ao ver o estado de abandono em que se encontra, é o retrato do País que sendo rico vive pobremente.

           Mas acredito que tudo há-de mudar em benefício do bom povo angolano e no caso concreto da albufeira e missão do Kuando. A noticia que vi algures de que recentemente um grupo de 100 jovens da província do Kwanza Sul e membros do governo da mesma região, enquadrados no programa "VAMOS CONHECER ANGOLA", tinham estado de visita ao Kuando, deixa boas perspectivas a quem acredita nos homens de boa vontade, sobretudo na juventude que  tem fé e esperança num mundo melhor.

 

           Conduta de água para a central eléctrica, desactivada.

          Igreja da Missão Católica do Kuando

           Os três da vigairada...

           Interior da Missão

           A Missão

          O único sinal de vida que notei na Missão: foi a pintura fresca, e também igreja aberta ao culto

 

           Todo o resto está assim....É pena e lamentável

       Pelo paredão da albufeira ou barragem do Kuando, se entra e sai da Missão, ou quem quer se vai banhar sem receio dos jacarés

          Este cruzeiro que fica no inicio da picada que dá acesso ao Kuando pode servir de ponto de referência a quem na estrado do Huambo para o Bié, queira fazer mais uma  descoberta dos encantos angolanos .

02.06.09

Do Bongo ao Huambo

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Este post vou dedicá-lo ao Sr. Fernando Ferreira, mais conhecido, por touaqui42., os bloguistas com bom gosto crítico, sabem de quem se trata. Eu também, e muito mais ainda porque  aquando da minha permanência por terras do Huambo me acompanhou em espírito e falou com saudade desta cidade e também de Caála que outrora muito bem conheceu. Com amor amor se paga.

 

          Ainda mal tinha pousado no Bongo e logo passados três ou quatro dias aí estou de novo a atravessar um modesto pontão que também sobre um  modesto córrego que desce dos lados do aldeamento de  Sopasse é da zona importante veia arterial.

          Ermida da Senhora do Monte

Interior da ermida

          Era semana maior em Angola, no passado dia 20 de Março, Bento XVI visitava terra angolana, eu que no Bongo dificilmente teria missa dominical diligenciei no sentido de passar o fim de semana no Huambo. Desse fim de semana hei-de falar adiante, mas antes vou fazer um esboço do que mais me impressionou na viagem. 

          Acompanhava-me um distinto nativo da Vila Alegre que ao passar pela comuna de  Lépi me informou que dantes se explorava  ali uma famosa água de mesa; quando  hoje beber água em Angola, se recomenda que  só engarrafada e selada...Ó tempo volta para trás!

          Depois de Lépi que ainda pertence ao municipio de Longonjo, fica Calenga, a ex-Vila Verde que os portuguses assm baptizaram. Não muito afastadas, mas esta já fica no municipio  de Caála.  Das feiras tradicionais de aldeia,  foi a mais farta e concorrida que vi desde o Huambo até Bengela. Então produtos agricolas, e quase de graça, nunca vi, assim ! Mas tenham paciência porque destas localidades não vou mostrar imagens.

           A seguir a Calenga fica a cidade de Caála, sede do municipio que ainda hoje muitos dos angolanos sem complexos conhecem por Vila de Robert Williams.Honra lhes seja feita.

 

           Antes de descer para Caála fica num morro, à nossa direita, a Senhora do Monte, por um desvio subi até lá.

          O panorama é deslumbrante e descreve-lo só um Torga ou um Eça de Queirós todos os demais só preenchem espaço...

           Uma vez mais o silo...

            Centro de Caála

           Caála e os carros de transporte público:as carrinhas wolksvagem de 9 ou... 20 lugares.. cabe sempre mais um...

 

         Posto médico de Caála

           Ainda mais  uma imagem de Cáala recolhida de jipe.

          Tudo durante uma  tarde para chegar ao Huambo e ali tirar uma foto ao lado de um  ferrenho adepto do FCPorto, e que ficou por meu amigo, o ex-tenente da FAPLA Miguel Cavela. Um angolano que sem conhecer Portugal sabe mais da sua história que muitos dos recentes licenciados  nas universidades portuguesas.  

01.06.09

FÉRIAS NO BONGO

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          Ainda não disse, mas vamos a saber: a missão do Bongo corresponde ao local onde em 1924  os primeiros missionários adventistas do sétimo dia chegados a Angola se instalaram, montando ali diversas infra-estruturas de carácter social  quer educacionais quer hospitalares, incluindo templo e residências para os seus quadros.

          Nesta mansão que foi restaurada propositadamente para temporariamente ser ocupada pelos responsáveis do Projecto de combate à doença de Newcastle, o alemão Dr. Jan Wiesenmller (director) e portuguesa Drª. Gisela Pereira (directora - técnica), passei eu este ano parte de umas férias  que foram as mais  sedutoras de toda a minha vida.

          O que foi um lugar desenvolvido e rico está hoje reduzido a uma  pobreza extrema só porque os homens por teimosia se não entendem 

 

           Passeando pelo que foi zona ajardinada ou cultivada deparamos com imagens destas

           Ou destas, na frontaria da central que gerava energia eléctrica  para toda a Missão 

           Mas para compensar o Criador dá-nos destas maravilhas

           Ou destas, como o Diogo, muito mais maravilhosas  e importantes por filhos de Deus

           Desta horta que o Noé mais a Saudade andam a cuidar se não me esquecer hei-de voltar a falar dela, mas não hoje.

          Paredes ou muros  fora da  Missão já  é outro mundo.... Quero dizer a uns 700m fora da Missão, precisamente  no sítio dito da Pousada e da Pracinha  deparamos com esta igreja católica, que merecia por parte dos cristãos e até do estado mais respeito.   

          Num dos passeios à volta da aldeia desloquei-me por ali até  à Vila Alegre onde acompanhado pelo Sr. Félix e a Dr. Gisela fomos visitar o Regedor e Soba do sector do Bongo, Sr. Barnabé Celestino que connosco se deixou fotografar, não fosse ele tio do Sr. Fénix!  

 

 Papaias

Flora do Bongo

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