bandas filarmónicas
Registada a 15 de Abril de 2003, a SAMB (Sociedade Artística e Musical da Bajouca) fez agora 5 anos de existência, e para assinalar o acto promoveu o seu 4º Encontro de Bandas que decorreu com muito êxito no passado fim-de-semana.
Sediada na Marinha do Engenho, um lugar da Bajouca em franco desenvolvimento, a SAMB desde a sua fundação tem vindo a desempenhar um papel digno de relevo na formação musical da juventude; as suas escolas contam já com cerca de uma centena de alunos, e de realçar também é o facto dos 30 elementos que constituem a sua orquestra, Orquestra Filarmónica de Santo Aleixo, terem sido todos formados na escola de música da SAMB. Facto digno de louvor por parte de todos os bajouquenses, que gostem ou não de música.
Orquestra Filarmónica de Santo Aleixo
Tendo como Maestro muito sapiente e dedicado o Sr. Nelson Arneiro Caetano, por afinidade filho dilecto da Bajouca, a SAMB tem neste seu notável colaborador uma das chaves do sucesso com que tem brilhado ao longo destes seus 5 anos de vida. Parabéns, portanto, ao Sr. Maestro!
No Sábado, dia 19, tinha o fim de tarde ocupado com uma festa familiar, daí não ter podido assistir à audição e actuação da Orquestra das Pedreiras (Porto de Mós) que teve inicio às 21h30, no salão paroquial bajouquense. Fiquei com pena de não poder ver e ouvir os artistas musicais desta terra que tem São Sebastião por padroeiro: as Pedreiras. Fica para outra melhor oportunidade.
Banda Filarmónica das Gaeiras
No Domingo, dia 20, não falhei e só não assisti ao desfile das Bandas que estava marcado para as 14h30 porque a chuva me impediu e aos músicos não deixou que se realizasse. Mas às 15h00 lá estava eu a tomar lugar no amplo e acolhedor salão paroquial da Bajouca. Onde não tardou aparecesse à boca do palco o Rui Cabecinhas para fazer a apresentação das bandas, começando por falar da Sociedade Filármónica e Recreativa Gaeirense, que tem a sua sede na Rua do Convento, 26 , Gaeiras - 2510 - 718 Gaeiras (Óbidos). Esta Banda Filarmónica foi fundada em 1 de Outubro de 1925, tem cerca de 40 elementos ao seu serviço, na maioria jovens. Actualmente tem como maestro o Prof. Élio José Fortunato Fróis. É Instituição de Utilidade Pública desde 27 de Maio de 1997.
Banda Filarmónica do Xartinho
Após a actuação da Banda das Gaeiras, o apresentador volta a subir ao palco agora para fazer também um curto historial à volta da Sociedade Musical e Recreativa do Xartinho que tem a sede na Rua da Filarmónica - 31 Apartado 53 - 2025 - 252 Alcanede(Santarém). Esta Colectividade e a sua banda de música foram fundadas em 1 de Janeiro de 1944. Desde então para cá a banda tem exercido grande actividade musical não só na região como por todo o país, e no estrangeiro nomeadamente Alemanha e França. O seu actual Maestro é Sr. João Vieira Crespo, que me disse trabalhou sob as ordens do meu saudoso amigo, o maestro Major Silvério Campos. Seguiu-se por fim a actuação da banda anfitriã.
Estandarte da SFRG
Logo que terminou a tarde musical, que as bandas filarmónicas aqui mencionadas durante aproximadamente três horas alimentaram, com obras de Bertrand Moren, Antonio Rossi, Roland Cardon, Markus Gotz, Mário Nascimento, Amilcar Morais, entre tantos outros, chegou o momento do Rui Rouxinol, na qualidade de director da SAMB, mandar agraciar com lenbranças alusivas ao evento as bandas, associações e entidades convidadas.
Além da tradicional "cantarinha" tipica da olaria bajouquense, cada estandarte das bandas convidadas foi enriquecido com uma fitazinha, aqui benzida pelo dinâmico padre Abel, pároco da Bajouca.
Estandarte da SMRX
Após o acto solene da oferta de lembranças, os convidados e representantes das associações e movimentos civicos da freguesia perfilaram junto ao palco para ouvir atentamente uma breve alucução à cerca do evento por parte da Presidente da Federação das Bandas Filarmónicas do Distrito de Leiria, que ali se deslocou prepositadamente. A jornada encerrou com um lauto beberete oferecido pela SAMB aos convidados e a todos os bajouquenses presentes.
Que a Bajouca continue a saber granjear o carinho, dedicação e generosidade dos seus habitantes e as suas iniciativas culturais frutifiquem e incem por esse país fora, de forma que como outrora as tradicionais festas e romarias não tardem a ser de novo animadas com a música das nossas resistentes bandas fillarmónicas.